O tombo foi feio: o que está por trás da queda de mais de 30% das ações da Mobly (MBLY3) na B3 hoje
Diante desse desempenho, o Goldman Sachs diz é se hora de comprar ou vender os papéis da empresa do setor moveleiro
Quem entra em uma loja da Mobly se depara com uma série de ambientes e móveis instagramáveis, mas nesta sexta-feira (10) a imagem que se vê não é nada bonita. Os papéis MBLY3 despencam mais de 30%, liderando de longe a ponta negativa da B3.
O que estraga a foto da Mobly hoje é o balanço do terceiro trimestre. A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 24,3 milhões no período, o que representou um aumento das perdas de 26,3% em relação à mesma etapa do ano anterior.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado caiu 13,7% nos três meses encerrados em setembro em base anual, ficando negativo em R$ 5,6 milhões.
Essa performance pesa sobre os papéis da Mobly, que opera fora do Ibovespa. Por volta de 16h15, as ações MBLY3 recuavam 31,17%, a R$ 2,65. No mês, a perda acumulada é de mais de 20% e no ano, de 13%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
Mobly: comprar ou vender?
Para o Goldman Sachs, a Mobly apresentou resultados fracos no terceiro trimestre, já que a empresa ainda sente os efeitos de um cenário mais difícil para o setor de móveis.
O banco destaca ainda a queima de caixa da empresa: de R$ 2 milhões há um ano para R$ 34 milhões entre julho e setembro deste ano.
Leia Também
“Embora a margem bruta tenha ficado acima das expectativas, impulsionadas por melhores negociações com fornecedores e uma maior participação nos produtos de marca própria e importados do mix, a margem Ebitda ajustada deteriorada entrou em território negativo devido à desalavancagem operacional”, diz o Goldman Sachs em relatório.
Diante desse cenário, o banco norte-americano manteve a recomendação neutra para Mobly, com preço-alvo de R$ 2,50 — o que representa uma desvalorização de 35% em relação ao fechamento de quinta-feira (9).
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
E a Tok&Stok?
Mas nem sempre o retrato da Mobly na bolsa foi negativo. Os papéis da companhia dispararam no início de setembro na esteira dos rumores da fusão com a Tok&Stok.
Na ocasião, circulou a notícia de que as conversas aconteciam desde o início do ano e um negócio teria sido acordado pelo home24 — acionista controlador da Mobly — e o fundo de private equity Carlyle — controlador da Tok&Stok.
A operação seria realizada por meio de troca de ações. O Carlyle e os sócios fundadores — o casal francês Regis e Ghislaine Drubule — ficariam com 20% da nova empresa, enquanto o restante irá para os acionistas da Mobly. Nem o fundo, nem o casal poderiam vender ações por dois anos.
Não demorou muito para a Mobly se pronunciar sobre a possibilidade de uma fusão com a Tok&Stok. Em meados do mês de setembro, a empresa confirmou que vinha conversando sobre a junção das operações mas que, naquele momento, não havia acordo ou proposta vinculante a respeito da eventual transação.
A empresa negou, no entanto, que a home24 planejava fazer uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) para os acionistas a um preço de R$ 6,50. E, a partir disso, os papéis da Mobly chegaram a cair cerca de 15%.
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas