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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa sobe com forcinha de NY e garante ganho de 2% na semana; dólar cai com IPCA de outubro

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10 de novembro de 2023
7:18 - atualizado às 18:24

RESUMO DO DIA: O Ibovespa recuperou as perdas recentes e encerrou a semana com ganhos, com a desaceleração da inflação e valorização do petróleo no mercado internacional.

O índice de preços ao consumidor (IPCA) avançou 0,24% em outubro, menor que as projeções de alta de 0,29%. No acumulado de 12 meses, a inflação desacelerou de 5,19% (setembro) para 4,82% em outubro, também abaixo do consenso.

Além disso, os resultados do terceiro trimestre também movimentaram o mercado acionário brasileiro.

Lá fora, a agenda foi mais esvaziada. Em Wall Street, os investidores tentaram recuperar as perdas da semana. As declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que os juros podem subir ainda mais na maior economia do mundo ficaram em segundo plano.

O Ibovespa fechou em alta de 1,29%, aos 120.568 pontos . Na semana, o índice acumulou ganhos de 2,04%.

O dólar terminou o dia cotado a R$ 4,9145, com queda de 0,51%. Na semana, porém, a moeda norte-americana avançou 0,37%.

Confira o que movimenta os mercados nesta sexta-feira (10):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa acumulou alta superior a 2%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,8020,81%
TOTS3Totvs ONR$ 31,8014,76%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,6012,76%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,6012,24%
BRKM5Braskem PNR$ 19,7111,61%

E as maiores quedas da semana no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
RECV3PetroReconcavo ONR$ 18,91-12,21%
BEEF3Minerva ONR$ 6,84-12,20%
DXCO3Dexco ONR$ 6,84-7,69%
SMTO3São MartinhoR$ 33,27-7,40%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,26-6,85%
SOBE E DESCE DO PREGÃO

O Ibovespa alcançou os 120 mil pontos, com apoio de Nova York, avanço das commodities e alívio na curva dos juros futuros (DIs) com a desaceleração da inflação em outubro.

Na ponta positiva, o destaque foi MRV (MRVE3), que ganhou força com a repercussão dos balanços trimestrais das companhias do setor.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,606,62%
MRVE3MRV ONR$ 10,126,30%
DXCO3Dexco ONR$ 6,845,88%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,805,26%
ENGI11Energisa unitsR$ 50,375,11%

Na ponta negativa, os destaques também são as reações dos balanços.

A Locaweb (LWSA3), que fechou como a maior queda do dia, reportou lucro líquido de R$ 3,9 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 7,3 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. O resultado foi considerado aquém do que o esperado pelo mercado.

As Lojas Renner (LREN3) teve lucro líquido de R$ 172,9 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 32,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar do resultado mais fraco já esperado, os analistas do Itaú BBA destacaram a baixa rentabilidade do segmento financeiro da Renner, a Realize, que registrou um Ebitda negativo.

Por fim, Bradesco registrou 11,5% de queda no lucro entre julho e setembro na comparação anual, R$ 4,621 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 6,26-5,30%
LREN3Lojas Renner ONR$ 12,96-4,35%
SMTO3São MartinhoR$ 33,27-3,14%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,04-1,44%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 18,91-1,36%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 1,29%, aos 120.568 pontos.

O tom positivo foi impulsionado por, pelo menos, três fatores: a forte alta do petróleo, a desaceleração da inflação em outubro e a recuperação das bolsas de Nova York.

Os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent fecharam em alta de 1,77%, a US$ 81,43 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Por aqui, o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), medida de referência para inflação no Brasil, avançou 0,24% em outubro, após alta de 0,26% em setembro, e veio menor do que as expectativas do mercado.

No acumulado de 12 meses, a inflação desacelerou de 5,19% (setembro) para 4,82% em outubro, também abaixo do consenso de mercados.

Na semana, o Ibovespa acumulou alta . O movimento de alta deu-se, principalmente, pela aprovação da Reforma Tributária no Senado Federal na última quarta-feira (8).

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Os investidores tentaram recuperar as perdas da sessão anterior e operaram com mais apetite ao risco nesta sexta-feira (10).

As declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, de que o pico dos juros talvez ainda não foi atingido, ficaram em segundo plano.

Confira o fechamento das bolsas em Nova York hoje:

  • S&P 500: +1,56%, a 4.415,24 pontos;
  • Dow Jones: +1,15%, a 34.283,10 pontos;
  • Nasdaq: +2,05%, a 13.768,11 pontos.

Em destaque, Nasdaq registrou o maior ganho diário desde maio, com impulso da companhias de tecnologia — que avançaram com o alívio nos rendimentos dos Treasurys mais longos.

Na semana, o S&P 500 avançou mais de 1%; Dow Jones acumulou alta de 0,6% e Nasdaq subiu 2%.

PETROBRAS (PETR4) RETOMA PERDAS

As ações da Petrobras (PETR4) não firmaram alta e voltaram ao campo negativo, com os investidores ainda repercutindo o balanço da estatal.

PETR3Petrobras ONR$ 37,39-0,40%
PETR4Petrobras PNR$ 34,78-0,29%

A petroleira reportou lucro líquido de R$ 26,7 bilhões entre julho e setembro, com queda de 42,2% na base anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado encolheu 27,6% ano a ano, para US$ 66,2 bilhões.

Na visão do Itaú BBA, apesar dos números abaixo do esperado, a revisão do guidance e dos investimentos são considerados pontos positivos.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o dia a R$ 4,9145, com queda de 0,51%, no mercado à vista. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,37%.

O dólar foi pressionado, no cenário local, pela desaceleração da inflação em outubro — o que reforçou as expectativas de corte na taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, pelo menos, nas próximas duas reuniões do Copom.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent fecharam em alta de 1,77%, a US$ 81,43 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, os contratos acumularam queda de 4,07%.

Os futuros do petróleo WTI terminaram a sessão com avanço de 1,89%, com o barril a US$ 77,17 na Intercotinental Exchange (ICE). Na semana, o WTI recuou 4,14%.

A commodity avançou com o apetite ao risco, com os investidores de olho em sinais de aperto na oferta global. Nesta semana, a Rússia e a Arábia Saudita reafirmaram os cortes voluntários na produção até o final do ano.

REAÇÃO AO BALANÇO: LOCAWEB (LWSA3)

A Locaweb (LWSA3) reportou lucro líquido de R$ 3,9 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 7,3 milhões obtidos no mesmo período do ano passado.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 54,1 milhões entre julho e setembro, um avanço de 9,9% na base anual.

Apesar dos bons números, o resultado ficou aquém do esperado. Por isso, as ações recuam 4,69%, a R$ 6,30, liderando as perdas do Ibovespa.

IBOVESPA AOS 120 MIL PONTOS

O Ibovespa sustenta os 120 mil pontos, com alta acima de 1%, na esteira de NY, commodities e desaceleração da inflação em outubro.

O dólar cai no mercado à vista, a R$ 4,9114, com recuo de 0,57%.

A moeda norte-americana também perde forças ante moedas globais, como euro e libra. O índice DXY registra queda de 0,09%, aos 105.816 pontos.

C&A (CEAB3) DISPARA 20% APÓS BALANÇO

As empresas de varejo vivem um verdadeiro inferno astral, que se reflete tanto nos balanços publicados nos últimos dias como nas cotações das ações na B3. Mas nesta sexta-feira (10) a C&A (CEAB3) chama a atenção pelo motivo contrário: os papéis disparam mais de 20% e lideram os ganhos do pregão. 

Dessa vez, o avanço não está totalmente relacionado com o alívio dos juros futuros (DIs) — que operam em queda após a desaceleração da inflação em outubro. 

Até porque o movimento com as ações da C&A contrasta com o da Lojas Renner (LREN3), cujas ações reagem em queda de mais de 4% nesta sexta-feira.

A disparada da C&A na bolsa hoje tem outro motivo: o balanço do terceiro trimestre. E isso mesmo com a varejista de moda apresentando um prejuízo líquido de R$ 44,2 milhões. 

Leia mais.

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Com recuo dos rendimentos dos Treasurys mais longos, os juros futuros (DIs) estendem o alívio em toda a curva.

O recuo também é impulsionado pela desaceleração da inflação em outubro.

O índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), medida de referência para inflação no Brasil, avançou 0,24% em outubro, após alta de 0,26% em setembro, e veio menor do que as expectativas do mercado.

No acumulado de 12 meses, a inflação desacelerou de 5,19% (setembro) para 4,82% em outubro, também abaixo do consenso de mercados.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2411,99%11,99%12,01%12,00%12,00%
DI1F25DI Jan/2510,74%10,70%10,79%10,74%10,83%
DI1F26DI Jan/2610,50%10,45%10,61%10,61%10,66%
DI1F27DI Jan/2710,62%10,59%10,76%10,76%10,79%
DI1F28DI Jan/2810,84%10,82%10,95%10,93%11,00%
DI1F29DI Jan/2910,99%10,97%11,10%11,09%11,14%
DI1F30DI Jan/3011,10%11,08%11,20%11,18%11,22%
PRIVATIZAÇÃO DA SABESP ESTÁ AMEAÇADA? VEJA O QUE CEO ACHA

Para o CEO da Sabesp (SBSP3), André Salcedo, é natural que surjam questionamentos sobre a privatização da companhia após o apagão recente em São Paulo. No entanto, a percepção do executivo é que o processo de desestatização da empresa de saneamento ande apesar disso.

"O debate sobre a Enel trouxe à luz a questão da regulação, mas é nosso papel explicar as diferenças entre energia e saneamento", afirmou Salcedo durante teleconferência de resultados.

O CEO considera que a regulação na área de saneamento é robusta, apesar de ainda haver espaço para melhoras. "O maior exemplo que a regulação é boa foi a forma como a Sabesp lidou com a crise hídrica", disse.

Aqui no Seu Dinheiro nós já fizemos uma reportagem explicando três motivos para o investidor se preocupar com a privatização da Sabesp após o apagão da Enel — e um para ficar de olho no futuro. Você confere a matéria aqui.

Leia mais.

MOBLY (MBLY3) CAI 30%

As ações da Mobly (MBLY3) lideram as perdas da B3 com queda de 31,43%, a R$ 2,640.

Os investidores repercutem o balanço trimestral da empresa. A Mobly registrou prejuízo líquido de R$ 24,3 milhões entre julho e setembro, o que representa uma alta de 26,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado ficou negativo em R$ 5,6 milhões, uma queda de 13,7% na base anual;

PETROBRAS (PETR4) TENTA RECUPERAR PERDAS

As ações da Petrobras inverteram o sinal há pouco e tentar firmar alta, após teleconferência de resultados. O tom positivo é impulsionado pela alta de mais de 2% do petróleo tipo Brent no mercado internacional.

Ontem (9), a estatal reportou os resultados do terceiro trimestre.

A petroleira reportou lucro líquido de R$ 26,7 bilhões entre julho e setembro, com queda de 42,2% na base anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado encolheu 27,6% ano a ano, para US$ 66,2 bilhões.

Na visão do Itaú BBA, apesar dos números abaixo do esperado, a revisão do guidance e dos investimentos são considerados pontos positivos.

Confira as cotações das ações:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 37,650,29%
PETR4Petrobras PNR$ 34,960,23%

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram a sessão em tom negativo, com a perspectiva de que os juros devem permanecer altos por mais tempo na Zona do Euro.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que ainda existem riscos para a economia e reiterou que os juros ficarão restritivos até a inflação convergir à meta de 2%.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): -1,28%, a 7.360,55 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,96%, a 7.045,25 pontos;
  • DAX (Frankfurt): -0,77%, a 15.234,39 pontos.
VALE A PENA INVESTIR NA PETROBRAS (PETR4) APESAR DO RISCO LULA?

É impossível falar de “vacas leiteiras” da bolsa brasileira sem mencionar a Petrobras (PETR4). Afinal, muitos investidores que buscam retornos expressivos com dividendos apostam nas ações da estatal. 

Entretanto, após uma queda robusta de lucro no terceiro trimestre e o risco político que paira sobre o futuro da companhia, ainda vale a pena investir na petroleira?

Em evento realizado nesta sexta-feira (10), os especialistas Matheus Soares, analista do Market Makers, Rodrigo Glatt, sócio fundador da GTI, e João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, destrincharam a tese de investimentos em Petrobras — e que esperar para o futuro da estatal. 

É só dar play aqui para conferir a conversa na íntegra.

Leia mais.

DÓLAR NA MÍNIMA

O dólar acelerou as perdas há pouco. A moeda norte-americana cai a R$ 4,9095, com baixa de 0,62%, no mercado à vista.

COMPANHIAS AÉREAS DECOLAM NA B3 E CVC (CVCB3) ACOMPANHA

O tempo aberto e com poucas nuvens no céu são algumas das premissas para um voo tranquilo. Nesta sexta-feira (10), porém, o clima não está apenas favorável nos aeroportos brasileiros — na B3, as ações das companhias aéreas decolam hoje. 

A queda do dólar ante o real no mercado à vista, o alívio nos juros futuros e os dados operacionais de outubro são os fatores que dão combustível e favorecem “o plano de voo” do setor aéreo hoje — ignorando a alta do petróleo e a inflação de serviços de outubro, que foi puxada pelo aumento  das passagens no período.  

Por volta das 13h40 (horário de Brasília), os papéis da Azul (AZUL4) operavam entre as maiores altas do pregão, com avanço de 5,32%, a R$ 15,43. Já a Gol (GOLL4) avançava 3,96%, a R$ 8,66. 

Vale destacar que, além dos fatores que ajudam os papéis, a chegada das festas de fim de ano e férias escolares aceleram o cenário positivo para o setor de viagens. Somente nos primeiros dez dias de novembro, as ações da Azul acumulam avanço acima de 15%.

Leia mais.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa alcança os 120 mil pontos, impulsionado por Wall Street, alta de mais de 1% do petróleo e a inflação menor do que o esperado em outubro.

Os balanços trimestrais, porém, são os que dominam o desempenho das ações tanto na ponta positiva quanto entre as baixas do dia.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 10,106,09%
AZUL4Azul PNR$ 15,425,26%
COGN3Cogna ONR$ 2,865,15%
YDUQ3Yduqs ONR$ 20,034,98%
BRFS3BRF ONR$ 12,074,23%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 6,33-4,24%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,08-3,47%
SMTO3São MartinhoR$ 33,72-1,83%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 18,83-1,77%
BBDC4Bradesco PNR$ 15,03-1,51%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa atinge o patamar dos 120 mil pontos, com alta acima de 1,2%.

O tom positivo é impulsionado por, pelo menos, três fatores: a forte alta do petróleo, a desaceleração da inflação em outubro e a recuperação das bolsas de Nova York.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent retomaram o nível de US$ 80 o barril, com avanço próximo a 2%.

Contudo, o principal catalisador do mercado de ações brasileiro é a inflação. O índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), medida de referência para inflação no Brasil, avançou 0,24% em outubro, após alta de 0,26% em setembro, e veio menor do que as expectativas do mercado.

No acumulado de 12 meses, a inflação desacelerou de 5,19% (setembro) para 4,82% em outubro, também abaixo do consenso de mercados.

O dólar perde força e opera a R$ 4,9159, com queda de 0,47%, no mercado à vista.

Os juros futuros (DIs) operam nas mínimas em toda a curva, acompanhando a retomada de alívio nos rendimentos dos Treasurys.

VALE A PENA MANTER BRADESCO (BBDC4) EM CARTEIRA? AÇÃO CAI APÓS BALANÇO DO 3T23

As ações do Bradesco (BBDC4) estão sendo penalizadas nesta sexta-feira (1) mesmo depois de o segundo maior banco privado do País entregar resultados um pouco melhores do que as previsões dos mais pessimistas no terceiro trimestre. 

Os papéis BBDC4 figuram entre as maiores quedas do Ibovespa hoje, chegando a recuar cerca de 3%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.

A grande questão é que apesar do lucro líquido de R$ 4,621 bilhões entre julho e setembro —  acima das previsões de R$ 4,554 bilhões, de acordo com a média das estimativas que o Seu Dinheiro compilou — o resultado representa um recuo de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

E, com o lucro menor, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) do Bradesco foi de apenas 11,3%.

Leia mais.

REAÇÃO AO BALANÇO: LOJAS RENNER (LREN3)

As Lojas Renner (LREN3) reportou lucro líquido de R$ 172,9 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 32,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado também recuou 21,1% na base anual, totalizando R$ 362,6 milhões.

Em reação, as ações da varejista caem 1,92%, a R$ 13,29 no Ibovespa.

Apesar do resultado mais fraco já esperado, os analistas do Itaú BBA destacaram a baixa rentabilidade do segmento financeiro da Renner, a Realize, que registrou um Ebitda negativo.

"No geral, foi um trimestre difícil, e não descartamos a possibilidade de que as tendências fracas de vendas no varejo tenham sido afetadas pela postura conservadora nas concessões de crédito na Realize", escreve Tiago Macruz, que assina o relatório.

O QUE ESTÁ EM JOGO PARA O FUTURO DA PETROBRAS (PETR4)?

Após o novo balanço da petroleira, o Market Makers faz uma análise sobre o futuro da Petrobras (PETR4).

Confira:

BOLSAS DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta com os índices tentando recuperar as perdas da sessão anterior.

  • S&P 500: +0,45%;
  • Dow Jones: +0,23%;
  • Nasdaq: +0,76%.
IBOVESPA NA MÁXIMA

Com impulso das commodities e reação ao IPCA, que veio abaixo do esperado, o Ibovespa vem renovando as máximas na primeira hora do pregão.

O índice sobe 0,88%, aos 120.090 pontos.

O dólar mantém queda no mercado à vista e recua a R$ 4,9230, com baixa de 0,34%.

INFLAÇÃO DE OUTUBRO DESACELERA: O QUE OS ANALISTAS VIRAM NO IPCA

O índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), medida de referência para inflação no Brasil, avançou 0,24% em outubro, após alta de 0,26% em setembro, e veio menor do que as expectativas do mercado.

No acumulado de 12 meses, a inflação desacelerou de 5,19% (setembro) para 4,82% em outubro, também abaixo do consenso de mercados.

Em linhas gerais, a desaceleração da inflação elevou a perspectiva de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá aumentar o percentual de corte na taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião — em dezembro. Ou seja, a redução de 0,75 ponto percentual já retorna ao radar.

Na visão do economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o cenário de inflação segue "bastante benigno". "Apesar do avanço em preços livres, após 2 meses em deflação, a inflação de serviços segue bastante tranquila, mesmo com a aceleração dos salários nos últimos meses, com os serviços subjacentes rodando em 3,0% na média de 3 meses anualizada", afirma Borsoi.

Para Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez, o avanço dos preços da alimentação ainda é um ponto de atenção no IPCA — ainda que a média dos núcleos, que exclui itens mais voláteis, reforça um cenário de desinflação consistente.

"Nesse primeiro olhar o resultado de hoje confirmou os bons detalhes que foram registrados no IPCA-15 de outubro em relação aos segmentos mais acompanhados/destacados pelo Banco Central para avaliação do processo desinflacionário. Em suma, foi um resultado favorável", escreveu Rafael Costa em nota à imprensa.

Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Investimentos, também destaca outras "surpresas baixistas" na inflação de outubro. São eles:  transporte por aplicativo, higiene pessoal — com a antecipação dos descontos de Black Friday — e automóveis.

REAÇÃO AO BALANÇO: PETROBRAS

As ações da Petrobras operam em queda no Ibovespa, com os investidores repercutindo o balanço trimestral da estatal, divulgado ontem (9) depois do fechamento dos mercados.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 34,74-0,40%
PETR3Petrobras ONR$ 37,48-0,16%

A petroleira reportou lucro líquido de R$ 26,7 bilhões entre julho e setembro, com queda de 42,2% na base anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado encolheu 27,6% ano a ano, para US$ 66,2 bilhões.

Na visão do Itaú BBA, apesar dos números abaixo do esperado, a revisão do guidance e dos investimentos são considerados pontos positivos.

A companhia revisou para cima a produção de óleo e gás no ano de 2,6 para 2,8 milhões de barris por dia e reduziu os investimentos de US$ 16 bilhões para R$ 13 bilhões, "refletindo o bom desempenho" da empresa.

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Confira a reação das ações das principais empresas do Ibovespa que divulgaram os balanços do terceiro trimestre:

CÓDIGONOMEULTVAR
FLRY3Fleury ONR$ 16,731,89%
B3SA3B3 ONR$ 12,521,29%
CMIG4Cemig PNR$ 12,900,78%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 25,880,19%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,59-0,30%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 19,180,05%
PETR3Petrobras ONR$ 37,540,00%
PETR4Petrobras PN R$ 34,81-0,20%
LREN3Lojas Renner ONR$ 13,39-1,18%
EZTC3EZTEC ONR$ 15,87-1,79%
BBDC4Bradesco PNR$ 14,90-2,36%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 41,94-2,87%
BBDC3Bradesco ONR$ 13,14-2,52%
PETZ3Petz ONR$ 3,75-2,60%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em alta de 0,58%, aos 119.739 pontos. O tom positivo acompanha o desempenho das commodities e o otimismo dos investidores com a inflação menor do que a esperada para outubro.

O IPCA registrou alta de 0,24% em outubro, menor que a expectativa de 0,29% para o mês. Em 12 meses, a inflação acumula alta de 4,82%, também abaixo das estimativas de 4,87%.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam sem direção única, em dia de tom mistos nos índices futuros de Nova York no pré-mercado.

  • Vale (VALE): -0,07%, a US$ 14,24;
  • Petrobras (PBR): +0,59%, a US$ 15,29.
MERCADO DE COMMODITIES

O mercado de commodities estende os ganhos da sessão anterior.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com alta de 2,56%, a US$ 131,99 a tonelada.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent sobem 1,27%, com o barril a US$ 81,01. Já os futuros do WTI registram alta de 1,16%, a US$ 76,61 o barril.

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Os juros futuros (DIs) aliviam em toda a curva, acompanhando a retomada de recuo dos rendimentos dos Treasurys.

Os DIs também repercutem o avanço da inflação, medida pelo IPCA, menor do que o esperado.

Confira o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2411,99%11,99%12,01%12,00%12,00%
DI1F25DI Jan/2510,77%10,72%10,79%10,74%10,83%
DI1F26DI Jan/2610,58%10,53%10,61%10,61%10,66%
DI1F27DI Jan/2710,72%10,59%10,76%10,76%10,79%
DI1F28DI Jan/2810,95%10,89%10,95%10,93%11,00%
DI1F29DI Jan/2911,10%11,04%11,10%11,09%11,14%
DI1F30DI Jan/3011,20%11,17%11,20%11,18%11,22%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

MANDACARU QUANDO FULORA NA SECA É UM SINAL QUE A CHUVA CHEGA NO SERTÃO

Pensou que a sequência de falas de banqueiros centrais havia terminado? Saiba que hoje teremos mais pronunciamentos de autoridades monetárias nos países desenvolvidos.

Na última sessão, o presidente da Fed, Jerome Powell, tentou manter vivas as preocupações "hawkish" (contracionistas), afirmando que o banco central dos EUA continuará a agir com cautela e não hesitará em intensificar as medidas de política, se necessário, para conter a inflação.

Hoje, é a vez da presidente do BCE, Christine Lagarde, e de alguns presidentes regionais do Fed, como Lorie Logan de Dallas e Raphael Bostic de Atlanta, fazerem suas declarações.

A queda no mercado americano ontem contaminou os mercados asiáticos, que registraram queda nesta sexta-feira.

Os mercados europeus seguem a tendência pessimista, especialmente após o Reino Unido não apresentar crescimento no terceiro trimestre, elevando as preocupações de estagflação na região.

Os futuros americanos operam de forma mista, com movimentos tímidos, aguardando não apenas os discursos das autoridades monetárias, mas também alguns dados cruciais, como o indicador de sentimento do consumidor de Michigan, que inclui as expectativas de inflação para um e cinco anos. Por outro lado, as commodities conseguem registrar ganhos nesta manhã.

A ver…

00:45 — Entre dados de inflação e resultados fiscais

No Brasil, estamos aguardando com atenção os dados de inflação ao consumidor de outubro, prevendo um aumento de 0,24% em comparação ao mês anterior.

Embora este número represente um patamar mais elevado do que em setembro, indica uma desaceleração em 12 meses, chegando a 4,82%. Ainda há novembro e dezembro para alinhar essa inflação com a banda superior aceitável pelo Banco Central.

É crucial observar a qualidade dos dados, especialmente a média dos núcleos, os preços administrados e os serviços. Resultados abaixo das expectativas podem estimular o mercado, e vice-versa.

Falando em movimentar o mercado, outra área de atenção recai sobre a interpretação dos resultados da Petrobras, que foram positivos, e do Bradesco, que desapontou os investidores. Tudo isso acontece enquanto debatemos as questões fiscais brasileiras.

No último dado disponível, o resultado do déficit primário consolidado de setembro foi de R$18,1 bilhões, um pouco pior do que as expectativas de um superávit de R$14,5 bilhões. Essa tendência negativa nas contas públicas vai contra as metas de Haddad.

A situação é tão preocupante que até o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a comentar sobre o panorama fiscal, afirmando que o custo de mudar a meta seria maior do que os benefícios, embora reconheçamos que a meta atual é em grande parte fictícia e visa maximizar a efetividade da atuação da Fazenda neste final de ano.

Aguardamos para ver o desenrolar dessa situação até o dia 16, prazo estabelecido pela Casa Civil para que o governo tome uma decisão definitiva sobre essa questão.

01:46 — E esse rotativo?

Nos últimos dias, o Banco Central recebeu novas propostas para restringir o prazo do rotativo e reestruturar dívidas.

A Abranet, que representa parte das empresas de maquininhas, sugeriu que faturas vencidas do cartão de crédito possam ser reparceladas, agregando-se às faturas dos meses subsequentes, com juros mais baixos do que os do rotativo.

Por sua vez, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços teria levantado a possibilidade de reduzir o prazo em que o cliente inadimplente permanece no rotativo (30 dias hoje). Em poucas palavras, os bancos defendem restrições ao parcelado sem juros, coisa que o varejo é contra.

Pelas ideias, a fatura em atraso ficaria sob o efeito desses juros por menos dias, considerando a taxa atual de 441,1% ao ano.

O novo prazo não foi definido, mas o Banco Central deve analisar simulações para períodos de cinco e dez dias.

Apesar da controvérsia, as discussões parecem ter sido conduzidas de maneira técnica, o que é mais positivo do que questões políticas no setor.

A perspectiva do Banco Central parece ser que o parcelamento não é a causa da inadimplência. Esta discussão deve se aprofundar nos meses seguintes e se tornar um tema de grande importância para os bancos de varejo em 2024, podendo impactar o desempenho da Bolsa.

02:38 — Ele não vai hesitar!

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, declarou que o banco central dos EUA não hesitará em intensificar a política monetária, se necessário, e enfatizou que o banco central não está totalmente seguro de ter feito o suficiente para elevar a inflação a 2%.

Reconhecemos a abordagem cautelosa do banco central para evitar riscos de um aperto excessivo.

Contudo, essas declarações foram suficientes para desencadear uma correção ontem, resultando em quedas nos principais índices americanos.

Apesar disso, o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos, inversamente proporcional ao seu preço, atingiu 5% no mês passado, antes de recuar para 4,5% ontem, em comparação com a atual meta de taxa de juros do Federal Reserve de 5,25% a 5,50%.

Além dos comentários relativamente assertivos de Powell, um leilão de 24 bilhões de dólares em títulos do Tesouro dos EUA com vencimento em 30 anos, amplamente observado, indicou uma diminuição na demanda por dívida do governo dos EUA.

No leilão, os investidores aceitaram um rendimento de 4,769%, 0,051 ponto percentual acima do rendimento de negociação pré-leilão. Essa diferença sugere um leilão fraco, onde o governo dos EUA teve que oferecer um prêmio sobre o mercado para atrair investidores a adquirirem sua dívida.

O desequilíbrio entre oferta e demanda por títulos continua exercendo pressão sobre os ativos. Na agenda de hoje, é relevante monitorar as expectativas de inflação do índice de sentimento do consumidor de Michigan.

03:34 — Para onde vão os trabalhadores?

Será que a inteligência artificial (IA) tornará todos os empregos obsoletos no futuro? Elon Musk acredita nisso.

Para ele, haverá um ponto em que nenhum trabalho será necessário, pois a IA será capaz de realizar todas as tarefas.

O empresário expressou essas opiniões ao primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, durante a cúpula de dois dias do governo do Reino Unido em Bletchley Park, onde líderes globais e empresas assinaram um pacto histórico para testes de segurança de modelos de IA de ponta, incluindo OpenAI, Google, DeepMind e Meta.

No entanto, há muita incerteza sobre a rapidez desse processo, e, considerando as últimas revoluções tecnológicas, a criação de novas indústrias e empregos posteriormente tende a superar as perdas de empregos a curto prazo.

Pode ser que estejamos vivenciando um ponto de inflexão, mas é prematuro afirmar isso, especialmente porque essa transição provavelmente se estenderá por vários anos.

A perspectiva de Musk parece um tanto distante da realidade, mesmo que muitos futurólogos de plantão expressem essa preocupação. Pessoalmente, encaro a evolução da IA com mais otimismo do que apreensão.

04:16 — Pés no chão

Deixando o domínio da futurologia para trás e encarando os desafios imediatos, é crucial observar o momento atual.

À medida que nos aproximamos do fim da era do "dinheiro grátis," da normalização das taxas de juros e do retorno aos fundamentos, espera-se que oportunidades de qualidade e valor reassumam a liderança no mercado.

O preço do dinheiro foi distorcido e manipulado por mais de uma década. Neste estágio inicial da reversão, os investidores devem direcionar sua atenção para características como durabilidade e resiliência dos investimentos.

A reavaliação do preço do dinheiro representa um retorno à normalidade e provavelmente resultará em uma espécie de "ressaca" após o estouro da bolha nos mercados, alimentada por juros excepcionalmente baixos.

Já podemos observar indícios dessa dinâmica durante a crise dos bancos regionais, que inicialmente atingiu instituições ligadas ao Vale do Silício, como o Silicon Valley Bank.

Essa reviravolta também impactará o capital privado, o capital de risco e determinadas áreas do mercado imobiliário comercial.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro sobe 0,21% após a abertura, aos 120.480 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista também registrava alta marginal, de 0,05%, cotado a R$ 4,9423.

INFLAÇÃO SOBE MENOS DO QUE O ESPERADO EM OUTUBRO

O IBGE acaba de divulgar os números do IPCA de outubro.

O índice de preços brasileiro avançou 0,24% em outubro. A mediana das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast apontavam para uma alta de 0,29% na passagem do mês.

Assim, nos últimos 12 meses, o IPCA sobe 4,82%, enquanto as projeções esperavam alta de 4,87%.

No acumulado de 2023, a inflação sobe 3,75% — também abaixo das projeções de 4,60% no período.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
4hReino UnidoPIB do terceiro trimestre
8hBrasilIGP-M de novembro
9hBrasilIPCA de outubro
9h30Reino UnidoPresidente do BCE, Christine Lagarde, participa de evento
Fonte: Investing.com

*Balanços locais: Celesc, Enauta, M Dias Branco, Paranapanema, PDG Realty, Restoque e Stone

*Balanços no exterior: Allianz

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NA LINHA D’ÁGUA

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram na linha d’água nesta sexta-feira, oscilando entre leves altas e baixas.

Os investidores ainda reagem ao balde de água fria jogado sobre o mercado na véspera pelo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell.

O banqueiro central sinalizou que novo aumento de juros é possível diante dos sinais de força da economia americana.

Veja como estavam os índices futuros de Wall Street por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: +0,24%
  • S&P-500 futuro: +0,10%
  • Nasdaq futuro: -0,09%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em baixa nesta sexta-feira.

Os investidores repercutem comentários feitos ontem pelo presidente do Fed, Jerome Powell, em relação ao rumo dos juros nos Estados Unidos.

A queda de hoje interrompe duas sessões de alta na região.

Veja como estavam as principais bolsas europeias:

  • Londres: -1,14%
  • Frankfurt: -0,66%
  • Paris: -1,00%
PIB DO REINO UNIDO FICA ESTÁVEL NO 3T23

O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido permaneceu estável no terceiro trimestre de 2023 quando comparado com os três meses anteriores.

O resultado foi recebido positivamente, uma vez que era esperada retração de 0,1%.

Já na comparação anual, o PIB do Reino Unido expandiu-se 0,6% no terceiro trimestre, em linha com as estimativas.

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira. Os investidores reagem à possibilidade de novas altas de juros nos EUA.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas hoje:

  • Tóquio: -0,24%
  • Seul: -0,72%
  • Xangai: -0,47%
  • Hong Kong: -1,76%
  • Taiwan: -0,38%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa até tentou reverter a queda da véspera, mas o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, derrubou as bolsas de Wall Street — e puxou o índice brasileiro para o campo negativo.

O dirigente afirmou que novos aumentos da taxa juros norte-americana não estão descartados. Segundo ele, o colegiado do banco central norte-americano não "está confiante" de que a política monetária esteja "suficientemente restritiva" para trazer a inflação à meta de 2%.

Com as declarações, os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, retomaram o ritmo de alta próxima a marca psicológica de 5%.

A aprovação da Reforma Tributária no Senado Federal e a recuperação do petróleo limitaram, por sua vez, a queda do Ibovespa.

Os investidores aguardam a divulgação do balanço do terceiro trimestre de Petrobras (PETR4), prevista para depois do fechamento dos mercados.

Amanhã (10), além dos números da estatal, o mercado brasileiro deve repercutir o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA). O indicador de inflação deve aceleram a 0,29% em outubro, ante alta de 0,26% em setembro, segundo as projeções Broadcast.

Nesta quinta-feira (9), o Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,12%, aos 119.034 pontos.

O dólar terminou a sessão a R$ 4,9399, com avanço de 0,67%, no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (9).

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