Marisa (AMAR3) vai sair da lista de ‘caloteiras’ da B3? Varejista paga parte do aluguel devido a fundo imobiliário
A companhia, que é a maior locatária do FII, havia provocado um rombo nas receitas do FII ao ficar inadimplente nos últimos cinco meses
A Marisa (AMAR3) foi uma das vítimas da crise que atingiu o varejo brasileiro e derrubou nomes como Americanas (AMER3) e Tok&Stok. Mas a rede de lojas de vestuário pode estar caminhando para recuperar as contas.
A companhia, que aluga imóveis do fundo imobliário Brasil Varejo (BVAR11), havia deixado de pagar os valores mensais devidos ao FII entre janeiro e maio deste ano. Segundo um comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira (23), porém, está regularizando a situação e deve deixar a lista de caloteiras da B3.
Vale destacar que a Marisa é a maior locatária do fundo, ocupando 40 imóveis e correspondendo a 81,47% de sua receita. A Rio Bravo, gestora do BVAR11, calcula que a inadimplência representa um impacto negativo de aproximadamente R$ 25,36 por cota para os investidores.
Essa cifra será reduzida agora que o fundo recebeu parte dos aluguéis inadimplentes. A varejista quitou cerca de 50% dos valores devidos das competências de abril e maio de 2023 para 20 dos ativos que ocupa.
A Marisa negocia ainda os aluguéis das competências de janeiro a maio de 2023, cujo pagamento ainda está atrasado.
"A Rio Bravo e o consultor imobiliário estão envidando todas as medidas cabíveis para a cobrança, preservação dos direitos e interesses do fundo e de seus cotistas, bem como buscando a regularização do atraso da locatária com a maior brevidade possível", destaca a gestora.
Leia Também
VEJA TAMBÉM - VIVARA (VIVA3) DISPARANDO 40%: "É SÓ O COMEÇO" — HORA DE COMPRAR?
Marisa (AMAR3) reorganiza as finanças
É importante relembrar que a Marisa anunciou no início de maio uma ampla reorganização interna, incluindo um novo programa de corte de custos. A varejista projeta uma economia de R$ 50 milhões anuais com as mudanças, que incluem a unificação dos comitês de assessoramento de Estratégia com o de Finanças do conselho de administração.
Além disso, a empresa criou um comitê exclusivamente dedicado ao acompanhamento do MBank, a financeira ligada à varejista, e separou a área comercial da área de operações. A primeira cuidará de todas as atividades relacionadas com a formulação, precificação e o planejamento de vendas.
A economia potencial é necessária, já que a Marisa encerrou o ano passado com um endividamento líquido de R$ 560 milhões. O prejuízo líquido da companhia em 2022 foi de R$ 391 milhões.
Em meio à crise, a Marisa anunciou em fevereiro a contratação da BR Partners para assessorar a companhia na renegociação da dívida. A empresa também conta com a Galeazzi Associados para apoiá-la no aperfeiçoamento da estrutura de custos.
Com carne cara e maior produção, 2026 será o ano do frango, diz Santander; veja o que isso significa para as ações da JBS (JBSS32) e MBRF (MBRF3)
A oferta de frango está prestes a crescer, e o preço elevado da carne bovina impulsiona as vendas da ave
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
