Funcionou? Confira se a cobrança da assinatura extra da Netflix ajudou nos resultados do 2T23 e como as ações estão reagindo
Números de abril a junho são divulgados no mesmo dia em que a gigante do streaming confirmou que removeu o plano básico sem anúncios, tornando o plano padrão com anúncios a opção mais barata nos EUA
Na semana em que só se fala de Barbie e Oppenheimer, os dois grandes lançamentos do cinema nesta temporada, o desempenho da Netflix no segundo trimestre mostrou que, às vezes, uma estreia bombada faz falta.
Os resultados da gigante do streaming entre abril e junho estavam sendo aguardados pelo mercado, que queria medir o tamanho do efeito da cobrança das assinaturas extras na performance financeira da empresa — e, ao que tudo indica, os investidores não gostaram muito do que viram.
Assim que apresentou o balanço do segundo trimestre, as ações da Netflix em Nova York chegaram a cair mais de 5% no after market, depois de terem encerrado o pregão regular em alta de 0,59%, cotadas a US$ 477,59, e disparado no dia anterior.
Embora a gigante do streaming tenha alcançado lucro líquido de US$ 1,488 bilhão, o que representa uma alta de 3,26% em relação ao mesmo período do ano anterior, a receita da empresa decepcionou os investidores.
Entre abril e junho deste ano, a receita da Netflix aumentou 2,72% em base mensal, para US$ 8,187 bilhões — um desempenho abaixo dos US$ 8,2 bilhões projetados pelos analistas, segundo a Bloomberg, mesmo com a cobrança da assinatura extra.
Para piorar, a previsão da empresa para o terceiro trimestre também não foi das melhores: a Netflix projeta receita de US$ 8,52 bilhões para o período ante expectativa de US$ 8,67 bilhões dos analistas ouvidos pela Bloomberg.
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Netflix: mais mudanças para garantir resultados
E, ao que parece, os números do segundo trimestre também não foram suficientes para a Netflix — que há muito estava tropeçando nos resultados, colocando as ações sob pressão — e agora lança mais uma iniciativa para cobrar mais caro de seus assinantes.
Nesta quarta-feira (19), a empresa de streaming confirmou que removeu o plano básico sem anúncios, tornando o plano padrão com anúncios a opção mais barata nos EUA, ao preço de US$ 6,99 por mês.
Os níveis padrão e premium sem propagandas tem um custo mensal de US$ 15,49 e US$ 19,99 para os norte-americanos, respectivamente.
Apesar do desempenho mais fraco no after market hoje, as ações da Netflix ganharam impulso com o lançamento dessas iniciativas. No ano, os papéis acumulam alta de mais de 60% e chegaram à máxima em 52 semanas na terça-feira (18) em meio a expectativas de melhora dos números do segundo trimestre de 2023.
E os assinantes da Netflix?
Com a repressão ao compartilhamento de senhas, nada mais natural do que o aumento das assinaturas pagas da Netflix.
A gigante do streaming disse que adicionou 5,9 milhões de clientes durante o segundo trimestre em comparação com a previsão de 2,1 milhões de usuários pagados no período, de acordo com estimativas da Bloomberg.
A greve dos atores
Assim como as empresas de mídia, a Netflix não escapou dos efeitos das greves dos roteiristas e atores de Hollywood.
No entanto, a expectativa era de que a Netflix saísse melhor do que outras companhias do setor em relação à paralisação devido ao seu amplo banco de conteúdo, principalmente de fontes internacionais.
E foi o que aconteceu. A gigante do streaming pouco cita as paralisações dos atores e roteiristas nos resultados de abril a junho deste ano, aparecendo apenas nas previsões do fluxo de caixa livre da empresa.
No segundo trimestre, o fluxo de caixa livre impressionou e chegou a US$ 1,34 bilhão, significativamente acima das estimativas de US$ 542 milhões. Para o ano, a Netflix aumentou a projeção para esse indicador a US$ 5 bilhões, acima dos US$ 3,5 bilhões anteriores, citando o impacto das greves de Hollywood.
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