🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

RESTAURANDO A MAGIA?

Problemas no castelo? Disney se prepara para uma disputa societária com Nelson Peltz

Recém-rejeitado pela Walt Disney Company para a cadeira de conselheiro, o investidor ativista Nelson Peltz está determinado a abrir seu caminho em direção ao conselho

Camille Lima
Camille Lima
13 de janeiro de 2023
11:33
Bob Iger, CEO da Disney, na World of Color Premiere - Disney California Adventure Park
Bob Iger, CEO da Disney, na World of Color Premiere - Disney California Adventure Park - Imagem: Flickr/Josh Hallett

Enquanto o novo filme de Avatar retrata uma nova ameaça em Pandora, o conto de fadas da Disney (NYSE: DIS) parece iniciar um capítulo conturbado em Wall Street — e as nuvens tempestuosas de uma disputa societária garantem lugar nos cenários fantásticos vividos pela dona do Mickey.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Recém-rejeitado pela Walt Disney Company para a cadeira de conselheiro, o investidor ativista Nelson Peltz, sócio fundador da companhia de investimentos Trian Partners, está determinado a abrir seu caminho em direção ao conselho de administração da empresa.

Depois que a companhia se recusou a indicar seu nome para a cadeira no conselho, Peltz anunciou sua intenção de iniciar uma guerra para conquistar seu objetivo.

Atualmente, o investidor possui uma participação de quase 0,5% na empresa de entretenimento, correspondente a cerca de US$ 900 milhões, através de sua gestora Trian.

Segundo fontes informaram ao Financial Times, o acionista pretende levar a questão diretamente a investidores para confrontar o chefe da companhia, o CEO Bob Iger.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Disputa societária na Disney

De acordo com informações do The Wall Street Journal (WSJ), antes de cogitar a disputa societária, Nelson Peltz teria se encontrado com os principais executivos da Disney para tentar evitar a luta por procuração. Porém, a conversa não foi ‘satisfatória”.

Leia Também

Na última quarta-feira (11), a gigante do entretenimento revelou o pedido de Peltz de tornar-se conselheiro e afirmou opor-se a conceder uma cadeira no conselho de administração ao investidor.

O anúncio da dona do Mickey ainda contou com a nomeação de um novo presidente do conselho como possível tentativa de se antecipar à luta agora oficializada por Peltz.

A empresa escolheu Mark Parker, CEO da Nike, para substituir Susan Arnold, que ocupava a chefia do conselho desde dezembro de 2021 e teve sua liderança questionada após o posicionamento da empresa com o antigo CEO, Bob Chapek, nos últimos meses do executivo no cargo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Restaure a mágica

Na noite de quarta, o investidor ativista lançou um site para a sua demanda chamado “Restore the Magic” — isto é, “restaure a magia”, em português.

Na página, a gestora Trian avalia que a Disney é uma empresa em crise e com desafios que impactam diretamente as perspectivas de investimento na companhia.

Segundo o site, o desempenho financeiro da empresa foi “decepcionante” após o acordo de compra da 21st Century Fox, fechado em 2019 por US$ 71 bilhões, considerado pela gestora de Peltz um “mau julgamento” por parte da Disney.

“Apesar do pico do preço das ações da Disney em 2021, elas são negociadas perto de sua mínima de 8 anos”, diz a Trian.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale destacar que o preço das ações da Disney (DIS) caiu quase 40% no ano passado na bolsa de valores de Nova York — período em que os investidores começaram a questionar os gastos da empresa no segmento de streaming.

Em entrevista à CNBC, Nelson Peltz disse acreditar que a Disney deveria abandonar o negócio de streaming ou comprar a fatia remanescente da rival Hulu. Atualmente, a Disney possui participação majoritária na concorrente, com a Comcast Corp detendo o restante.

Os desafios para o futuro da Disney

Entre os desafios citados pela gestora de Nelson Peltz, estão a alocação de capital, a falta de estratégia de custos e a governança corporativa.

“Acreditamos que esses desafios são principalmente autoinfligidos e precisam ser enfrentados”, escreveu a Trian.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já as iniciativas propostas pela Trian para solucionar tais questões são:

  • Desenvolver um plano de sucessão eficaz;
  • Alinhar a remuneração com desempenho;
  • Eliminar custos excessivos;
  • Redirecionar o mecanismo criativo para impulsionar o crescimento;
  • Aprimorar a responsabilidade; e
  • Reestabelecer o dividendo até o ano fiscal de 2025.

Para o plano de sucessão, a empresa de investimentos pretende garantir um sucessor para Bob Iger no cargo de CEO dentro de dois anos.

“Objetivo da Trian é criar valor sustentável e de longo prazo na Disney, trabalhando COM Bob Iger e o Conselho. A Trian reconhece que a Disney está passando por muitas mudanças rapidamente e NÃO está tentando criar instabilidade adicional.”

Peltz e as entradas forçadas

Vale destacar que a disputa societária com a Disney não seria a primeira guerra por procuração lutada por Nelson Peltz. O CEO da Trian Partners também forçou sua entrada na P&G em 2018, consagrando-se diretor da área de produtos de consumo da companhia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na época, a longa guerra societária gerou gastos de mais de US$ 100 milhões para ambos os lados na tentativa de convencer os acionistas da companhia. Peltz venceu por uma margem minúscula de 0,002%, e deixou o cargo apenas em 2021.

É importante lembrar que, durante o mandato de mais de três anos do investidor no conselho da P&G, o preço das ações da companhia subiu quase 80%.

Caso siga em frente com uma nova luta por procuração contra a Disney, a nova batalha de Petz trataria-se de uma das maiores guerras de diretoria da história.

*Com informações de Wall Street Journal, Financial Times e CNBC

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
RALI, MAS NÃO É DOS SERTÕES

MBRF e os sauditas: um negócio promissor e uma ação que dispara 20% — o que fazer com MBRF3 agora?

28 de outubro de 2025 - 13:05

Pelo segundo dia seguido, as ações da MBRF subiram forte na bolsa na esteira do anúncio da joint venture com a HPDC, subsidiária integral do fundo soberano da Arábia Saudita

CORTES NA GIGANTE

Amazon quer cortar 14 mil cargos na área corporativa — e as demissões podem estar só começando na big tech

28 de outubro de 2025 - 11:01

Com a inteligência artificial e robôs ganhando espaço, a Amazon inicia um plano de reestruturação que pode transformar a forma como a empresa opera — e afeta milhares de empregos.

PRÉVIA DO RESULTADO

Por que o mercado já não espera muito do balanço do Santander Brasil (SANB11) no 3T25? Veja as apostas dos analistas 

28 de outubro de 2025 - 8:50

Primeiro grande banco a abrir os números do 3T25, o Santander deve mostrar melhora gradual — mas com riscos persistentes. Veja as apostas do mercado

POTENCIAL MULTIBILIONÁRIO

Se tudo der certo para a Petrobras (PETR4), Margem Equatorial pode acrescentar quase R$ 420 bilhões ao PIB do Brasil, diz gerente da estatal

27 de outubro de 2025 - 19:45

Após anos de disputa por licença ambiental, estatal aposta no potencial da região para impulsionar o desenvolvimento e garantir autossuficiência energética

MULTILATERALISMO AMEAÇADO

Brasil depende demais do agro, diz CEO da JBS (JBSS32) — que alerta para os riscos implícitos

27 de outubro de 2025 - 18:15

O CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, defendeu a diversificação da economia brasileira e alertou para um cenário global cada vez mais fragmentado

CRISE NUCLEAR

Em meio a possível venda à J&F, Eletronuclear vê risco de ‘colapso financeiro’ e pede ajuda de R$ 1,4 bilhão ao governo Lula, diz jornal

27 de outubro de 2025 - 16:15

O alerta da estatal é o mais recente de uma série de pedidos de socorro feitos ao longo dos últimos meses

VACA LEITEIRA

Dividendos gordos? Petrobras (PETR4) pode pagar nova bolada aos acionistas — e bancos já calculam quanto vem por aí

27 de outubro de 2025 - 15:34

Com avanço na produção do terceiro trimestre, mercado reacende apostas em dividendos fartos na petroleira. Veja as projeções

NO OLHO DO FURACÃO

Com vitória da Ambipar (AMBP3) na Justiça, ações disparam; como fica o investidor?

27 de outubro de 2025 - 14:53

O investidor pessoa física pode ser tanto detentor de ações da companhia na bolsa quanto de debêntures da empresa. Veja quando e se ele pode recuperar o dinheiro investido

O LEÃO ATACA NOVAMENTE

B3 (B3SA3) recebe mais um auto de infração da Receita Federal referente a amortização de ágio na incorporação da Bovespa Holding

27 de outubro de 2025 - 13:42

Dona da bolsa já obteve decisões favoráveis do CARF cancelando autos de infração anteriores que questionavam a amortização do ágio em outros anos

PAGAMENTOS

BTG Pactual lança o BTG Pay e abre lista de espera para maquininha própria, marcando estreia no segmento de adquirência

27 de outubro de 2025 - 12:45

De olho nos clientes pessoa jurídica, BTG lança maquininha de cartão e solução de pagamentos integradas ao app BTG Empresas

LÍDER DO MERCADO

MBRF (MBRF3) lança Sadia Halal, maior empresa de frango halal do mundo, e mira IPO em 2027; ações disparam

27 de outubro de 2025 - 11:55

A dona da Sadia e Perdigão e a subsidiária do fundo soberano da Arábia Saudita, anunciam a expansão de sua joint venture para conquistar mercado de alimentação voltada para muçulmanos

PRÉVIA DOS RESULTADOS

Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço e Bradesco (BBDC4) no passo a passo da recuperação: o que esperar dos balanços dos bancos no 3T25

27 de outubro de 2025 - 6:12

O Santander será o primeiro dos grandes bancos a divulgar o balanço, seguido pelo Bradesco e outros gigantes do setor financeiro brasileiro; veja as previsões do mercado

SETOR DE COMBUSTÍVEIS

ANP libera funcionamento de refinaria alvo da Operação Carbono Oculto; ICL manifesta preocupação com o setor

26 de outubro de 2025 - 19:30

Segundo as investigações, o núcleo principal das atividades criminosas teria se associado ao Grupo Refit

CONTAGEM REGRESSIVA

‘COP paralela’ pode ser o reforço que a COP30 precisa para aquecer o debate entre empresas que não vão à Belém

26 de outubro de 2025 - 8:02

Altos custos, falta de estrutura e desistências não apagam o potencial da conferência para redefinir o papel do país no financiamento climático e na transição ecológica

SETOR DE TRANSPORTE

Ultrapar (UGPA3) abocanha 37,5% de participação na VirtuGNL por R$ 102,5 milhões; entenda o que está em jogo com a aquisição

25 de outubro de 2025 - 18:01

A VirtuGNL vem se consolidando como referência de soluções de baixo carbono no setor de transporte rodoviário, com foco na substituição do diesel, segundo a Ultrapar

FIDELIDADE NA MIRA

Em recuperação judicial, Americanas (AMER3) busca rotas para o crescimento e lança programa de pontos

25 de outubro de 2025 - 14:33

O programa “Cliente A” será lançado em três fases e contará com sistema de pontos integrado ao cartão de crédito da marca

CRISE FINANCEIRA

Mais uma vitória para a Ambipar (AMBP3): Justiça do Rio de Janeiro prorroga blindagem contra credores

25 de outubro de 2025 - 12:42

A prorrogação da medida cautelar suspende pagamentos da companhia até que haja uma decisão sobre o pedido de recuperação judicial da Ambipar

O PESO DA DÍVIDA

Raízen (RAIZ4) amarga downgrade: Fitch corta nota de crédito, e Safra reduz preço-alvo pela metade

25 de outubro de 2025 - 10:49

A Fitch pretende revisar os ratings da companhia em até seis meses. Já o Safra ainda recomenda a compra das ações

RELATÓRIO OPERACIONAL

Produção de petróleo da Petrobras (PETR4) sobe 18,4% no 3T25 e China é o destino de mais da metade das exportações

24 de outubro de 2025 - 19:49

Considerando só o petróleo, a produção média da estatal avançou 18,4% na comparação ano a ano, para 2,520 milhões de barris por dia (bpd)

SUPER BLACK AO VIVO

Crédito de R$ 1,2 bilhão e até carro de som nas ruas: a estratégia da Casas Bahia (BHIA3) para a Black Friday

24 de outubro de 2025 - 16:15

Com central de dados operando 24 horas e R$ 1,2 bilhão em crédito liberado, Casas Bahia aposta em tecnologia para turbinar vendas na maior Black Friday de sua história

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar