Com crescimento mais lento e avanço de rivais, JP Morgan corta projeção para Petz (PETZ3) — e ações reagem negativamente
Apesar do corte nas projeções, o valor ainda representa um potencial de alta de 18% com relação ao preço do último fechamento.

Apesar do Ibovespa registrar uma quinta-feira (27) de recuperação, as ações da Petz (PETZ3) são um dos principais destaques negativos do dia, em queda que chegou a ultrapassar a casa dos 4%.
O setor de varejo, no geral, está mais sensível por conta da proximidade da decisão de política monetária do Banco Central e de possíveis mudanças no ICMS, mas a Petz tem outra razão por trás da forte queda dos papéis hoje — o rebaixamento da recomendação feita pelos analistas do JP Morgan.
Em relatório divulgado hoje pelo banco de investimentos, a instituição removeu a recomendação de compra, rebaixando as ações para uma recomendação neutra. Além disso, os analistas cortaram o preço-alvo para dezembro de 2023 de forma brusca — passando de R$ 13 para R$ 7,50.
Apesar do corte nas projeções, o valor ainda representa um potencial de alta de 18% com relação ao preço do último fechamento.
Para o JP Morgan, o maior problema para a varejista pet está no aumento da competitividade e no risco de alta concentração das lojas, elevando o risco de canibalização das unidades. O cenário macroeconômico sensível também é razão de preocupação — uma vez que a inflação alta segue penalizando o varejo não-alimentar.
Petz (PETZ3): vítima do crescimento
De acordo com cálculos do JP Morgan, a Petz enfrenta hoje uma competição muito mais apertada do que a vista na época da sua estreia na bolsa — com 15% da sua posição coincidindo com a presença de outros rivais, principalmente no Estado de São Paulo, e o crescimento mais lento apresentado pela companhia.
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Os sinais apontam para um ambiente de negócios mais competitivo em um cenário já de estresse — em que o varejo alimentar segue concentrando a preferência dos consumidores.
Com base na evolução do crescimento da empresa, os analistas indicam que a Cobasi avançou em São Paulo, estado com maior presença da Petz — e não foi a única. O relatório indica que a presença de competidores em um raio de 2 quilômetros cresceu expressivamente desde outubro de 2020, saindo da faixa de 40% para 60%.
Apoiada pela compra de players menores, hoje a Cobasi já detém mais lojas do que a Petz no estado, enquanto a última foca em crescer a sua atuação para outras regiões. Na visão do JP Morgan, a Cobasi deve seguir crescendo em ritmo mais acelerado.
O crescimento da Petz suege como ponto de preocupação, principalmente por envolver a abertura de lojas menores e muitas vezes sem o oferecimento do braço de serviços. Para os analistas do banco de investimentos, esse cenário deve impactar diversas linhas do balanço, como vendas, Ebitda e lucro, com projeções mais modestas, de 13%, 17% e 16%, respectivamente.
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