Obrigado, ChatGPT: fabricante de chips Nvidia dispara 30% com otimismo no setor de Inteligência Artificial (IA) e pode ser a próxima empresa do “clube do trilhão”
A empresa anunciou que espera que as vendas atinjam os US$ 11 bilhões no segundo trimestre deste ano, superando mais uma vez as projeções dos analistas mais otimistas
Tudo indicava que os mercados financeiros internacionais iriam amanhecer no vermelho por mais um dia, de olho no impasse envolvendo o teto da dívida dos Estados Unidos. Mas quem chegou para salvar o pregão foi a fabricantes de chips e desenvolvedora de tecnologia Nvidia, com as ações em alta de 30% no pré-mercado em Nova York.
No ano, os papéis da Nvidia disparam 113%, cotados a US$ 397,08 no pré-mercado de hoje. Diversos fatores fizeram a empresa californiana ter um desempenho de tirar o fôlego — ou melhor, devolvê-lo para o Nasdaq. O índice que reúne as principais ações de tecnologia dos EUA sobe mais de 1,5% nesta quinta-feira (25).
A Nvidia anunciou que espera que as vendas atinjam os US$ 11 bilhões no segundo trimestre deste ano — superando mais uma vez as estimativas dos analistas mais otimistas de Wall Street.
A previsão de que a receita continuará crescendo levou a fabricante de chips à beira de uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão. Ou seja, a companhia está perto de se juntar a nomes como Apple, Microsoft e Alphabet (dona do Google).
Por si só, os dois dados seriam positivos para a empresa de tecnologia. Mas os analistas ainda enxergaram que a Nvidia é uma das companhias que mais conseguirá captar recursos no segmento de Inteligência Artificial (IA).
Nvidia e a Inteligência Artificial (IA)
O treinamento de IAs generativas — ou seja, aquelas trabalhadas para dar respostas com informações pré-existentes — exige uma grande capacidade de processamento de dados. E os chips da Nvidia estão na frente nesse sentido.
Leia Também
Vale ressaltar que, recentemente, as placas de vídeo da Nvidia saíram do mundo dos jogos para realizar a mineração de bitcoin (BTC) devido à alta capacidade de processamento.
Assim, os analistas enxergam que a Nvidia tem condições de captar boa parte dos recursos do efervescente mercado de inteligência artificial, que ganhou notoriedade graças ao ChatGPT.
Ao mesmo tempo, todas as demais empresas envolvidas no processo de desenvolvimento dessa tecnologia registram ganhos expressivos hoje, impulsionadas pelo otimismo no setor.
- Segundo o analista que ficou conhecido por recomendar moeda que subiu 31.900% em 2021, esses são os ativos que possuem maior potencial para quem quer conquistar R$ 1 milhão de patrimônio, começando ainda em 2023. [CONHEÇA AQUI]
Como a Nvidia impulsionou o setor de tecnologia no mundo
Começando pela Ásia, a bolsa de Tóquio foi uma das poucas que conseguiu escapar do mau humor do dia.
Isso porque as fábricas de semicondutores — que estão presentes em todos os aparelhos eletrônicos — e outras empresas tech também se beneficiaram do rali disparado pela Nvidia.
Outros fornecedores de semicondutores em Taiwan — a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e a Advantest Corporation, por exemplo — também tiveram um bom desempenho no pregão, com alta de 6,89% e 16,22%, respectivamente.
Já a principal concorrente da Nvidia, a Advanced Micro Devices (AMD) tem alta de “apenas” 9% com o otimismo envolvendo o setor de tecnologia e criação de IA.
Somadas, essas e outras empresas focadas em tecnologia injetaram cerca de US$ 260 milhões no mercado de capitais, tomado pelo pessimismo envolvendo a desaceleração chinesa e os problemas com o teto da dívida dos EUA.
Nem tudo são flores: os problemas para o futuro
Apesar do rali do dia, o mundo ainda tem problemas com a cadeia de distribuição global de produtos. É verdade que o problema tende a se resolver conforme as nações amenizem os efeitos da pandemia de covid-19 em suas economias, porém este ainda é um fator de risco.
Além disso, o mundo ainda depende muito dos semicondutores vindos da China — e da “rival” Taiwan. Assim, uma desaceleração da economia do país ou um agravamento da questão geopolítica na região poderiam gerar uma nova crise no setor de tecnologia — além de jogar água no chope da festa das IAs.
*Com informações do YahooFinance
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
