CEO do Magazine Luiza (MGLU3) dispara contra isenção de imposto nas “comprinhas”: “ser estrangeiro virou vantagem competitiva”; ações caem forte após balanço do 2T23
O risco potencial para o Magazine Luiza com a isenção das compras até US$ 50 representa apenas 3% do volume de vendas, segundo Fred Trajano

Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza (MGLU3), disparou contra a decisão do governo de zerar o imposto de importação das "comprinhas" de até US$ 50 em sites como Shein, Shopee e AliExpress.
"Aqui no Brasil, ser estrangeiro virou uma vantagem competitiva, não faz muito sentido essa realidade", afirmou, em teleconferência com analistas sobre o resultado do segundo trimestre do Magalu.
As ações do Magalu (MGLU3) reagem em forte queda na B3 aos números divulgados ontem à noite. Por volta das 11h30 desta terça-feira, os papéis eram cotados a R$ 2,60 (-8,45%).
A isenção dos impostos nas compras de valor mais baixo em sites estrangeiros teve início neste mês. Mas já na semana passada saíram notícias de que o governo poderia retomar a cobrança.
"A mudança impõe um risco ao varejo, especialmente o varejo eletrônico de tíquetes menores", disse Fred Trajano.
Seja como for, o impacto da medida para o Magazine Luiza é relativamente pequeno. O risco potencial para a companhia representa apenas 3% do GMV (volume bruto de vendas), segundo Trajano. Isso porque a maior parte das vendas do Magalu possui tíquetes mais altos.
Leia Também
Veja em A Dinheirista - Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça?
De todo modo, o Magazine Luiza pretende adotar medidas para se aproveitar da isenção. Uma delas é atrair vendedores (sellers) estrangeiros no marketplace da varejista.
Além disso, a companhia vai reforçar o plano de ampliar a participação de produtos acima de R$ 200 nas vendas. A estratégia, aliás, foi adotada antes de o governo decidir zerar o imposto sobre as compras internacionais.
Magazine Luiza (MGLU3) e o peso da Selic
Se a maior concentração das vendas em produtos de maior valor de certa forma blinda o Magazine Luiza da concorrência estrangeira, por outro lado essa característica deixa a companhia mais dependente da variação da taxa básica de juros (Selic).
"A correlação do desempenho de bens duráveis com a Selic é extremamente alta", disse Trajano. Agora, a expectativa da companhia é que o desempenho das vendas melhore com o ciclo de redução dos juros.
Além disso, a Selic menor tira pressão sobre as despesas financeiras, que representaram 5,5% da receita líquida do Magazine Luiza em 2022. Ou seja, mais do que o dobro da média de 2,3% dos cinco anos anteriores.
Cada ponto percentual a menos dos juros representa uma economia anual de mais de R$ 150 milhões, ainda de acordo com a companhia.
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional
Dia dos Namorados: por que nem a solteirice salva apps de relacionamento como Tinder e Bumble da crise de engajamento
Após a pandemia, dating apps tiveram uma queda grande no número de “pretendentes”, que voltaram antigo método de conhecer pessoas no mundo real
Bradesco (BBDC4) surpreende, mas o pior ficou para trás na Cidade de Deus? Mercado aumenta apostas nas ações e diretor revela o que esperar
Ações disparam após balanço e, dentro da recuperação “step by step”, banco mira retomar níveis de rentabilidade (ROE) acima do custo de capital
Despedida da Wilson Sons (PORT3) da bolsa: controladora registra OPA; veja valor por ação
Os acionistas que detém pelo menos 10% das ações em circulação têm 15 dias para requerer a realização de nova avaliação sobre o preço da OPA
A Vamos (VAMO3) está barata demais? Por que Itaú BBA ignora o pessimismo do mercado e prevê 50% de valorização nas ações
Após um evento com os executivos, os analistas do banco reviram suas premissas e projetam crescimento de lucro para 2025 e 2026
A notícia que derruba a Braskem (BRKM5) hoje e coloca as ações da petroquímica entre as maiores baixas do Ibovespa
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e o empresário Nelson Tanure falaram sobre o futuro da companhia e preocuparam os investidores
T4F (SHOW3) propõe pagar R$ 1,5 milhão para encerrar processo sobre trabalho análogo à escravidão no Lollapalooza, mas CVM rejeita
Em 2023, uma fiscalização identificou que cinco funcionários da Yellow Stripe, contratada da T4F para o festival, estavam dormindo no local em colchonetes de papelão
Em meio ao ânimo com o Minha Casa Minha Vida, CEO da Direcional (DIRR3) fala o que falta para apostar mais pesado na Faixa 4
O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo sobre a Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, expectativas para a empresa, a Riva, os principais desafios para a companhia e o cenário macro
Petrobras (PETR4) respira: ações resistem à queda do petróleo e seguem entre as maiores altas do Ibovespa hoje
No dia anterior, a estatal foi rebaixada por grandes bancos, que estão de olho das perspectivas para os preços das commodity
AgroGalaxy (AGXY3) reduz prejuízo no 1T25, mas receita despenca 80% em meio à recuperação judicial
Tombo no faturamento decorre do cancelamento da carteira de pedidos da safrinha de milho, tradicionalmente o principal negócio do período para distribuidoras de insumos agrícolas