Bradesco (BBDC4) tem lucro 11,5% menor no 3T23 e fica na lanterna em rentabilidade entre grandes bancos
Azarão da temporada de balanços, Bradesco tem lucro de R$ 4,621 bilhões no terceiro trimestre, pouco acima do esperado pelo mercado

Grande azarão da temporada de balanços dos grandes bancos, o Bradesco (BBDC4) acabou entregando resultados um pouco melhores do que as previsões dos mais pessimistas. O segundo maior banco privado brasileiro teve lucro líquido de R$ 4,621 bilhões no terceiro trimestre deste ano.
É verdade que a expectativa já era baixa. Os analistas projetavam um lucro de R$ 4,554 bilhões para o banco, de acordo com a média das estimativas que o Seu Dinheiro compilou.
O resultado do Bradesco representa um recuo de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o lucro menor, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) do Bradesco foi de apenas 11,3%.
Assim, ficou atrás do Banco do Brasil (21,3%), Itaú (21,1%) e Santander Brasil (13,1%) no terceiro trimestre.
ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIs, BDRs, CRIPTOMOEDAS - VEJA INDICAÇÕES GRATUITAS
Bradesco: inadimplência ainda pesa
Apesar da lanterna em rentabilidade, os números do terceiro trimestre do Bradesco mostram alguma evolução na comparação trimestral. Houve queda, por exemplo, na inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) e nas despesas com provisões para calotes.
Mas de modo geral os resultados seguem fracos. A margem financeira — linha do balanço que inclui as receitas com a concessão de crédito menos os custos de captação — recuou 4,2% no trimestre e 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 15,9 bilhões.
Leia Também
A carteira de crédito encerrou o terceiro trimestre em R$ 877,5 bilhões, alta de 1% em relação a junho deste ano e uma leve queda de 0,1% em 12 meses.
O pé no freio no crédito tem relação direta com a inadimplência, a maior entre os grandes bancos. O índice de calotes acima de 90 dias atingiu 6,1%, alta de 0,2 ponto percentual no trimestre. Para se ter uma ideia do salto, o indicador era de apenas 3,9% em setembro do ano passado.
O Bradesco também apresentou a inadimplência sem o efeito do calote da Americanas. Nesse caso, o índice apresenta uma redução de 0,1 ponto no trimestre, para 5,6%.
Apesar da redução de 10,9% no trimestre, as despesas do banco com provisões para calotes apresentaram uma alta de 26,4% na comparação com os meses de julho a setembro de 2022, para R$ 9,2 bilhões.
Quem salvou a lavoura mais uma vez o resultado de seguros, que teve uma expansão de 33,3%, para R$ 4,6 bilhões. Nesse caso, porém, houve uma redução trimestral de 4,5%.
Bradesco (BBDC4): Tarifas e despesas
As receitas do Bradesco com prestação de serviços seguem em ritmo lento. O banco faturou um total de R$ 9,1 bilhões com a cobrança de tarifas, um avanço de 2,9% em relação ao mesmo período de 2022.
Enquanto isso, as despesas operacionais cresceram num passo maior, de 8,1%, e somaram R$ 13,4 bilhões.
Saiba mais sobre a safra de balanços dos bancões:
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel