Não é mais seguro? Banco americano tem nova preferida e rebaixa a Porto; ações PSSA3 caem mais de 3% na B3
Além de deixar de recomendar a compra dos papéis da seguradora, o JP Morgan também elevou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 32
A Porto (PSSA3) deixou de ser chamada de Porto Seguro em abril do ano passado, mas parece que a mudança do nome começou a fazer mais sentido para o JP Morgan só agora. O banco norte-americano deixou de recomendar a compra dos papéis da seguradora e elegeu outra ação do setor como a preferida.
Nesta segunda-feira (21), o JP Morgan mudou a indicação para os papéis PSSA3 de compra para neutro e elevou o preço-alvo de R$ 29 para R$ 32 — o que representa um potencial de valorização de 16% em relação ao último fechamento.
A nova classificação afetou as ações da Porto na bolsa. Por volta de 14h40, os papéis recuavam 3,31%, cotados a R$ 26,61.
Em agosto, PSSA3 acumulam baixa de 7%, enquanto em 2023 têm ganho acumulado de 17%. O gráfico abaixo mostra o desempenho das ações da Porto no ano até o momento:

- Sua carteira de investimentos está adequada para o 2º semestre do ano? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e totalmente gratuito com indicações de ativos para os próximos seis meses. Confira na íntegra, clicando aqui.
Por que não Porto?
Nos últimos dois anos, o JP Morgan esteve otimista com as ações da Porto, mas agora o banco americano vê o ciclo do seguro de automóveis atingindo o pico, e cita alguns fatores para isso:
- Curva de crescimento dos prêmios emitidos versus ganhos já flexionada (12% vs 27%, respectivamente);
- Sinistralidade da Porto no segundo trimestre (cerca de 50%) atingiu um dos menores níveis de todos os tempos;
- Os resultados financeiros estão se beneficiando da Selic em 13,75%;
- O ROE (retorno sobre o patrimônio) ajustado foi de cerca de 27% versus 17% na média de 10 anos.
De acordo com as projeções do banco, os prêmios emitidos devem diminuir em 2024, a taxa de sinistralidade tende a se normalizar (59% contra 57% projetados para 2023) e os resultados financeiros podem diminuir como resultado da queda da taxa Selic.
Leia Também
“Embora aumentemos nossa previsão de ganhos em 2023 para R$ 2,1 bilhões, agora vemos uma contração de lucro por ação de -2% em 2024. Além disso, acreditamos que o setor de seguros deve ter um desempenho inferior no atual ciclo de flexibilização, já que a maioria dos nomes é percebida como sensível a ativos devido a reservas técnicas”, diz o JP em relatório.
A DINHEIRISTA — Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça?
Quem é a queridinha?
Diante desse cenário, a queridinha do JP Morgan entre as seguradoras é a BB Seguridade (BBSE3) — e não é sem razão.
O banco vê riscos regulatórios crescentes que podem ter um impacto substancial na Porto e cita também o rotativo do cartão de crédito como um desafio para a empresa.
“Rebaixamos a Porto de compra para neutro, e agora favorecemos a BBSE entre as seguradoras”, diz o JP Morgan em relatório.
O banco vê as ações PSSA sendo negociadas a 8,6x P/L (preço sobre o lucro) em 2024.
Santander Brasil (SANB11) supera expectativas com lucro de R$ 4 bilhões e ROE de 17,5% no 3T25; confira os destaques do balanço
O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) encerrou o trimestre em 17,5%, também acima das projeções; veja os destaques
Como o Nubank (ROXO34) conseguiu destronar a Petrobras (PETR4) como a empresa mais valiosa do Brasil?
O Nubank superou a Petrobras no ranking das maiores empresas da América Latina, impulsionado pelo crescimento no México e pela aposta em inteligência artificial, enquanto a estatal enfrenta um cenário desafiador com a queda do petróleo e tensões políticas
O que a Sabesp (SBSP3) tem de especial para o Santander recomendar a compra das ações mesmo diante de uma nova crise hídrica
O banco tem preço-alvo de R$ 122,02 para os papéis da companhia; no pregão desta terça-feira (28), as ações fecharam em queda de 0,15%, cotadas a R$ 131,84
Rumo à privatização, Copasa (CSMG3) conclui emissão de debêntures e reforça caixa com R$ 600 milhões
A estatal mineira de saneamento conclui a 21ª emissão de debêntures e reforça seus planos de investimento, com a privatização cada vez mais próxima, segundo analistas do BTG Pactual
Crise no Banco Master pode gerar risco sistêmico? Campos Neto diz que não — e revela qual o real perigo
A crise do Banco Master gerou temores no mercado financeiro, mas segundo Roberto Campos Neto, o episódio não representa um risco sistêmico; entenda
ChatGPT Go: versão de assinatura mais barata da ferramenta chega ao Brasil com opção gratuita para clientes Nubank
A OpenAI lança no Brasil o ChatGPT Go, uma versão mais acessível da ferramenta de inteligência artificial, com preços 65% mais baixos que o plano Plus. Em parceria com o Nubank, a novidade oferece assinaturas gratuitas de até 1 ano para clientes do banco
MBRF e os sauditas: um negócio promissor e uma ação que dispara 20% — o que fazer com MBRF3 agora?
Pelo segundo dia seguido, as ações da MBRF subiram forte na bolsa na esteira do anúncio da joint venture com a HPDC, subsidiária integral do fundo soberano da Arábia Saudita
Amazon quer cortar 14 mil cargos na área corporativa — e as demissões podem estar só começando na big tech
Com a inteligência artificial e robôs ganhando espaço, a Amazon inicia um plano de reestruturação que pode transformar a forma como a empresa opera — e afeta milhares de empregos.
Por que o mercado já não espera muito do balanço do Santander Brasil (SANB11) no 3T25? Veja as apostas dos analistas
Primeiro grande banco a abrir os números do 3T25, o Santander deve mostrar melhora gradual — mas com riscos persistentes. Veja as apostas do mercado
Se tudo der certo para a Petrobras (PETR4), Margem Equatorial pode acrescentar quase R$ 420 bilhões ao PIB do Brasil, diz gerente da estatal
Após anos de disputa por licença ambiental, estatal aposta no potencial da região para impulsionar o desenvolvimento e garantir autossuficiência energética
Brasil depende demais do agro, diz CEO da JBS (JBSS32) — que alerta para os riscos implícitos
O CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, defendeu a diversificação da economia brasileira e alertou para um cenário global cada vez mais fragmentado
Em meio a possível venda à J&F, Eletronuclear vê risco de ‘colapso financeiro’ e pede ajuda de R$ 1,4 bilhão ao governo Lula, diz jornal
O alerta da estatal é o mais recente de uma série de pedidos de socorro feitos ao longo dos últimos meses
Dividendos gordos? Petrobras (PETR4) pode pagar nova bolada aos acionistas — e bancos já calculam quanto vem por aí
Com avanço na produção do terceiro trimestre, mercado reacende apostas em dividendos fartos na petroleira. Veja as projeções
Com vitória da Ambipar (AMBP3) na Justiça, ações disparam; como fica o investidor?
O investidor pessoa física pode ser tanto detentor de ações da companhia na bolsa quanto de debêntures da empresa. Veja quando e se ele pode recuperar o dinheiro investido
B3 (B3SA3) recebe mais um auto de infração da Receita Federal referente a amortização de ágio na incorporação da Bovespa Holding
Dona da bolsa já obteve decisões favoráveis do CARF cancelando autos de infração anteriores que questionavam a amortização do ágio em outros anos
BTG Pactual lança o BTG Pay e abre lista de espera para maquininha própria, marcando estreia no segmento de adquirência
De olho nos clientes pessoa jurídica, BTG lança maquininha de cartão e solução de pagamentos integradas ao app BTG Empresas
MBRF (MBRF3) lança Sadia Halal, maior empresa de frango halal do mundo, e mira IPO em 2027; ações disparam
A dona da Sadia e Perdigão e a subsidiária do fundo soberano da Arábia Saudita, anunciam a expansão de sua joint venture para conquistar mercado de alimentação voltada para muçulmanos
Banco do Brasil (BBAS3) no fundo do poço e Bradesco (BBDC4) no passo a passo da recuperação: o que esperar dos balanços dos bancos no 3T25
O Santander será o primeiro dos grandes bancos a divulgar o balanço, seguido pelo Bradesco e outros gigantes do setor financeiro brasileiro; veja as previsões do mercado
ANP libera funcionamento de refinaria alvo da Operação Carbono Oculto; ICL manifesta preocupação com o setor
Segundo as investigações, o núcleo principal das atividades criminosas teria se associado ao Grupo Refit
‘COP paralela’ pode ser o reforço que a COP30 precisa para aquecer o debate entre empresas que não vão à Belém
Altos custos, falta de estrutura e desistências não apagam o potencial da conferência para redefinir o papel do país no financiamento climático e na transição ecológica