Oi (OIBR3) tem prejuízo bilionário no 1T23, consome caixa e vê a dívida líquida ficar acima de R$ 20 bilhões
A Oi (OIBR3) reverteu os lucros registrados há um ano; por mais que a linha de receita traga boas notícias, o endividamento se deteriorou
O balanço da Oi (OIBR3) sempre é aguardado pelo mercado brasileiro. Mas, desta vez, a expectativa é ainda maior graças ao momento atual da companhia, que está em recuperação judicial pela segunda vez em sua história.
A divulgação dos números do primeiro trimestre enfim ocorreu nesta quarta-feira (14), após alguns adiamentos — a temporada de resultados das companhias no primeiro trimestre terminou oficialmente em 15 de maio —, e mostra que a Oi registrou prejuízo líquido de R$ 1,267 bilhão nos três primeiros meses de 2023.
O resultado representa uma reversão do lucro de R$ 1,6 bilhão contabilizado no mesmo período do ano passado. Ainda assim, representa uma redução significativa das perdas de R$ 17,1 bilhões registradas no quarto trimestre de 2022.
Vale ressaltar, no entanto, que a cifra do último trimestre do ano passado foi fortemente impactado por um resultado financeiro líquido negativo em R$ 16,3 bilhões; nos primeiros três meses deste ano, a linha ficou negativa em "apenas" R$ 1,251 bilhão.
Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, da sigla em inglês) da Oi foi de R$ 216 milhões entre janeiro e março, queda de 80,2% na base anual. O chamado "Ebitda de rotina", que desconsidera itens não-recorrentes, foi de R$ 193 milhões, baixa de 84,2% na mesma comparação.
A margem Ebitda de rotina caiu de 27,8% no primeiro trimestre do ano passado para 7,7% neste começo de ano.
Leia Também
- R$ 500 mil de patrimônio em 36 meses: essa é a possibilidade ofertada pelo estrategista-chefe e fundador da Empiricus Research, Felipe Miranda, a todos os investidores brasileiros que sonham em mudar sua realidade financeira com a bolsa. [CONHEÇA O PLANO AQUI]
Oi: receita líquida e endividamento
Em termos de receita líquida, a Oi (OIBR3) fechou o trimestre com R$ 2,5 bilhão, baixa de 42,6% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. No entanto, no que diz respeito à "Nova Oi" — os negócios de fibra óptica, soluções, empresas subsidiárias e outras atividades que ainda fazem parte do grupo após a primeira recuperação judicial —, os resultados são mais animadores.
Considerando apenas esta "Nova Oi", a receita líquida foi de R$ 2,2 bilhões entre janeiro e março deste ano, uma leve expansão de 4,8% em relação com a mesma base de ativos no começo de 2022.
Quanto ao endividamento, a Oi fechou o mês de março com uma dívida bruta de R$ 22,7 bilhões, enquanto a posição de caixa era de R$ 1,8 bilhão — houve consumo de R$ 1,4 bilhão em caixa líquido ao longo do primeiro trimestre. Sendo assim, o endividamento líquido da companhia era de R$ 20,9 bilhões, alta de 9,8% em comparação com o nível de dezembro.
Novamente em recuperação judicial
Vale destacar que a Oi entrou oficialmente em sua segunda recuperação judicial no final do primeiro trimestre, em março. O pedido de socorro à Justiça ocorreu apenas três meses após a companhia ter encerrado sua primeira RJ.
A Oi afirma estar em busca de sustentabilidade de longo prazo e informa que as negociações com os credores seguem em andamento.
Também qualifica a nova recuperação judicial como um passo crítico na direção da reestruturação de sua dívida e assegura que suas atividades serão mantidas normalmente.
De acordo com a empresa, já há um acordo com os credores em relação aos "principais termos comerciais para a restruturação de suas dívidas financeiras e um financiamento de longo prazo a ser concedido para suportar suas operações de curto prazo".
Black Friday e 11.11 da Shopee: achadinhos de até R$ 35 que podem deixar sua casa mais prática
Entre utilidades reais e pequenos luxos da rotina, a Black Friday e o 11.11 revelam acessórios que tornam a casa mais funcional ou simplesmente mais divertida
A Isa Energia (ISAE4) vai passar a pagar mais dividendos? CEO e CFO esclarecem uma das principais dúvidas dos acionistas
Transmissora garante que não quer crescer apenas para substituir receita da RBSE, mas sim para criar rentabilidade
É recorde atrás de recorde: BTG Pactual (BPAC11) supera expectativa com rentabilidade de 28% e lucro de R$ 4,5 bilhões no 3T25
O balanço do BTG trouxe lucro em expansão e rentabilidade em alta; confira os principais números do trimestre
Valorização da Hypera (HYPE3) deve chegar a 20% nos próximos meses, diz Bradesco BBI; veja qual é o preço-alvo
Analistas veem bons fundamentos e gatilhos positivos para a empresa à frente
Desdobramentos da falência: B3 suspende negociações das ações Oi (OIBR3)
Segundo o último balanço da companhia, referente ao segundo trimestre, a empresa tinha 330 mil ações em circulação, entre ordinárias e preferenciais
MBRF (MBRF3): lucro recua 62% e chega a R$ 94 milhões no 3T25; confira os primeiros números após a fusão
Nas operações da América do Norte, os resultados foram impulsionados pela racionalização da produção e crescente demanda pela proteína bovina
Vale a pena investir na Minerva (BEEF3): Santander eleva preço-alvo e projeta alta de 25% com dividendos no radar
Analistas avaliam que queda de 14% após balanço foi um exagero, e não considera os fundamentos da empresa adequadamente
Vai renovar a casa? Esses eletrodomésticos estão com desconto de Black Friday no Magazine Luiza
Descontos no Magalu incluem geladeiras, TVs e lavadoras; confira detalhes antes de decidir
Tchau, Oi (OIBR3): como a empresa que já foi uma “supertele” sucumbiu à falência? A história por trás da ruína
A telecom teve sua falência decretada na tarde desta segunda-feira (10), depois de quase uma década de recuperação judicial — foram duas, uma atrás da outra
MBRF (MBRF3) arranca na B3 antes do primeiro balanço após a fusão, mas ciclo pode estar prestes a virar; o que esperar do 3T25
Ciclo da empresa pode estar prestes a virar: o crescimento da oferta de carne deve crescer, pressionando novamente as margens mais à frente
Justiça decreta falência da Oi (OIBR3) e liquidação dos ativos: “a Oi é tecnicamente falida”, diz juíza
A juíza determinou a continuação provisória das atividades da Oi até que os serviços sejam assumidos por outras empresas
Shopee, Mercado Livre e TikTok Shop transformam o 11.11 em prévia da Black Friday
Com o 11.11, varejo estende as ofertas por todo o mês e disputa a atenção do consumidor antes da Black Friday
Média e alta renda ‘seguram as pontas’, enquanto Minha Casa Minha Vida brilha: o que esperar das construtoras no 3T25?
Balanços do terceiro trimestre de 2025 devem reforçar o momento positivo das construtoras populares em um ano marcado pelo avanço do Minha Casa Minha Vida; Cury e Direcional seguem sendo destaques na visão de analistas
Adeus, vista cansada! Como funciona o colírio que livra dos óculos quem desenvolve presbiopia
Aprovado pelo FDA, o colírio VIZZ promete dar fim temporário à “vista cansada”, melhorar o foco e reduzir o uso de óculos — mas exige aplicação diária
A era do ROE de 20% do Banco do Brasil (BBAS3) ficou para trás — e pode nunca mais voltar, mesmo depois do fim da crise, dizem analistas
Em meio a turbulências na carteira, especialmente no agronegócio, BB enfrenta desafios na busca por rentabilidade, e analistas revelam o que esperar das ações BBAS3
O CEO que causou polêmica com o fim do home office agora diz que não lê notificação no celular — exceto uma
“Se você me enviar uma mensagem durante o dia, provavelmente eu não a lerei”, diz Jamie Dimon, do JPMorgan
Ele abriu mão de bilhões no momento mais difícil da vida — e descobriu que o sucesso vai muito além do dinheiro
O cofundador do Reddit, Alexis Ohanian, vendeu cedo demais e acabou deixando bilhões de dólares na mesa, mas não parece incomodado com isso
É o fim da linha para a Oi (OIBR3)? Operadora pede que justiça avalie insolvência
A manifestação da Oi foi solicitada pela juíza Simone Chevrand que, no mês passado, adiou em dez dias a decisão sobre dar continuidade ao processo de recuperação judicial da companhia ou se optaria pela liquidação do grupo
Fundo imobiliário CPSH11 pede ao Cade uma avaliação para a compra de shopping da Riachuelo
Segundo comunicado, o negócio envolve a compra do Midway Mall, shopping localizado em Natal (RN) e considerado um dos principais do Nordeste
CVM questiona sigilo na recuperação judicial da Ambipar (AMBP3) e pede acesso aos documentos enviados à Justiça
Autarquia alega que ter acesso a essas informações é essencial para uma avaliação crítica de todos os interessados na recuperação — credores, investidores e o próprio regulador

