Entenda como uma decisão da SEC de hoje pode fazer o bitcoin (BTC) sair do zero a zero e impulsionar mercado de criptomoedas
“Caso a SEC desista do processo, uma nova onda de otimismo deve atingir o mercado quanto ao cenário regulatório”, afirma o analista da Titanium Asset, Thiago Rigo

O bitcoin (BTC) tem tido dias bastante entediantes, com momentos de empolgação e desânimo mais acentuados sendo bem pontuais. Entretanto, uma decisão desta sexta-feira (13) da SEC, a CVM dos Estados Unidos, pode tirar as criptomoedas do marasmo.
Isso porque vence hoje o prazo para o órgão regulador do mercado norte-americano recorrer de uma decisão judicial favorável à Grayscale, uma das maiores gestoras de ativos digitais do mundo.
“Caso a SEC desista do processo, uma nova onda de otimismo deve atingir o mercado quanto ao cenário regulatório”, afirma o analista da Titanium Asset, Thiago Rigo.
Troca de farpas com a SEC
Mas antes, é preciso entender o processo. Em um passado recente, a SEC iniciou uma investida contra as empresas do setor de criptomoedas, abrindo investigações contra gigantes como a Coinbase e a Binance nos EUA.
No meio dessa tensão contra as companhias de cripto, diversas gestoras e entidades do setor financeiro entraram com pedidos para o lançamento de fundos de índice (ETFs, em inglês) de bitcoin à vista (spot) para os clientes norte-americanos.
Uma dessas companhias é a própria Grayscale, que pretende converter o fundo Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) em um ETF de bitcoin spot. A SEC acredita que se trata de uma decisão ilegal — mas o time jurídico da gestora discorda.
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Enfim, o caso foi parar na justiça dos EUA, com alegações de que o órgão estaria deliberadamente atrasando a decisão de lançar um ETF de BTC à vista no mercado.
Caso a decisão seja favorável à Grayscale, o mercado de criptomoedas pode ter o gatilho necessário para uma disparada dos preços.
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Os impactos do fundo de bitcoin no mercado
Vale lembrar que os EUA já possuem ETFs de criptomoedas. Entretanto, são fundos de contratos futuros desses tokens.
Para a criação de um ETF de bitcoin à vista, por exemplo, a gestora precisa ter BTC em caixa. Ou seja, haveria uma procura maior dos institucionais — que costumam realizar compras de grandes volumes — pela criptomoeda, o que tende a gerar uma valorização de preços.
A facilidade de acesso a um produto exposto a criptomoedas pelo investidor do varejo também é um fator importante e que pode influenciar as cotações.
Falando de números, o GBTC é o maior fundo do mundo em bitcoin, de acordo com dados do Buy Bitcoin Worldwide. São US$ 17,2 bilhões em BTC, o que representa pouco mais de 3% de todas as 21 milhões de unidades existentes da criptomoeda.
Nesta sexta-feira, o fundo é negociado em queda de 0,20%, cotado a US$ 19,98. Desde o começo do ano, o GBTC acumula alta de mais de 140%, saindo de US$ 8,80 do início do ano para o preço atual.
A conversão de um produto desse tamanho para o público em geral poderia destravar os preços do bitcoin e, consequentemente, das demais criptomoedas do mercado. Porém, é improvável que a SEC abra mão do seu posicionamento atual.
Além disso, analistas internacionais acreditam que o órgão utilizará o prazo total da justiça para analisar a apelação — isto é, até a meia noite de hoje.
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