Wall Street pressiona Ibovespa, o balanço do 4T22 da Oi (OIBR3) e as novidades do mundo dos FIIs; confira os destaques do dia

A mestre de obras e guardiã do Tesouro americano, Janet Yellen, já avisou: se o teto da dívida dos Estados Unidos não for reformado e elevado, a maior economia do mundo pode parar de honrar com os seus compromissos financeiros já no primeiro dia de junho.
A administração Biden tenta arquitetar um teto que conserve os planos do governo de continuar expandindo os gastos sociais e de investimento em uma economia mais verde e sustentável. Já os congressistas republicanos, que detêm a maioria na Câmara, olham para questões estruturais — e, como engenheiros desse projeto, exigem contrapartidas para aprovar a reforma.
Ao longo da história, o teto da dívida pública americana ganhou um puxadinho mais de 80 vezes — sendo três deles ao longo da gestão de Donald Trump. E esse é um fato rotineiramente utilizado no debate entre os dois principais partidos do país.
Os democratas, liderados por Joe Biden, batem na tecla de que, nos últimos anos, a expansão no teto não veio atrelada a medidas de austeridade fiscal e corte de gastos. Já os republicanos fazem questão de lembrar que a aprovação da medida só ocorrerá se o governo aceitar o corte nas despesas — principalmente as ligadas a programas sociais —, deixando de fora um eventual aumento da carga tributária.
Esse é o enredo que se desenrola nas últimas semanas, deixando as bolsas americanas próximas da estabilidade, mas o tempo está se esgotando. Ontem, Biden e o presidente da Câmara dos Representantes chegaram a se reunir e se mostraram otimistas com as negociações, mas um novo dia se encerrou sem um desfecho favorável.
Enquanto os responsáveis não acertam os detalhes finais da planta, o mercado financeiro fica apreensivo — com a curva de juros pressionada e Nova York no vermelho.
Leia Também
Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, a reforma do cenário fiscal brasileiro parece bem encaminhada — com os engenheiros-chefes Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Fernando Haddad e Roberto Campos Neto mostrando confiança que a união dos Poderes levará ao sucesso da empreitada.
Puxado por empresas petroleiras e produtoras de papel e celulose, o Ibovespa parecia destinado a ignorar a cautela vista em Wall Street, mas acabou cedendo.
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o dia em queda de 0,26%, aos 109.928 pontos. O dólar à vista teve leve alta de 0,03%, a R$ 4,9722.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
OPORTUNIDADE NA BOLSA?
BTG Pactual eleva preço-alvo para ações da XP. É hora de comprar? Para a equipe de análise do banco, os papéis da corretora negociados em Wall Street estão baratos e têm potencial para subir 13% em relação às cotações atuais.
ANTES TARDE DO QUE NUNCA
Após vários atrasos, Oi (OIBR3) revela seu balanço referente ao quarto trimestre de 2022 — veja os números. Em sua segunda recuperação judicial, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 17,6 bilhões nos últimos três meses do ano passado.
NEGÓCIOS
Valid anuncia aquisição que pode passar de R$ 40 milhões; ações sobem quase 30% em um mês na B3. A empresa fechou a compra da Flexdoc, que atua na automação de processos e validação de dados e documentos.
TIJOLO EM DESTAQUE
Fundo TRXF11 vende imóvel com lucro milionário e pode distribuir dividendos extraordinários. O empreendimento em questão está atualmente locado para o Grupo Pão de Açúcar e foi negociado por uma soma superior a seu valor de mercado.
PARABÉNS! SEU ACESSO FOI LIBERADO
Agora você pode fazer parte do grupo do Seu Dinheiro no Telegram. Nossa equipe de repórteres especiais está lá. Eles circulam entre os grandes tubarões do mercado para enviar informações exclusivas que impactam seu patrimônio por lá. Clique aqui e participe de graça!
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução