ChatGPT anima o dia do Ibovespa, inflação abaixo do esperado e outras novidades do mundo corporativo; confira os destaques do dia

O ChatGPT e o entusiasmo da população por ferramentas de inteligência artificial estão por toda a parte, mas ainda é difícil medir até onde a IA pode nos levar.
Enquanto o futuro não chega, o que dá para inferir é que o interesse das grandes empresas, fintechs e amadores não para de crescer — e o balanço da Nvidia veio como um sinal definitivo de que podemos estar diante de uma nova Revolução Industrial.
Os bons números e projeções da empresa de tecnologia empolgaram Wall Street e levaram o Nasdaq a uma alta superior a 1%, mesmo com o teto da dívida americana ainda assombrando os investidores.
O movimento foi bem-vindo e repercutiu na bolsa brasileira; mas, por aqui, o sonho de uma Selic mais baixa é o que alimentou o apetite ao risco por parte dos investidores.
Logo pela manhã, a prévia da inflação oficial (IPCA-15) surpreendeu positivamente, mostrando uma desaceleração maior do que a esperada pelo mercado. Durante a tarde, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também celebrou o número, mas lembrou que o processo de desinflação é lento.
Apesar do tom mais contido do chefe do BC, a curva de juros brasileira operou em forte queda, sonhando com um futuro de inflação domesticada e voltando a considerar um corte na taxa Selic já no início do próximo semestre.
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Alinhado ao bom humor externo e repercutindo positivamente a prévia da inflação, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,15%, aos 110.054 pontos. Já o dólar à vista subiu 1,65%, voltando ao patamar de R$ 5,0355, influenciado pelo fortalecimento da moeda americana em escala global.
A postura mais otimista, no entanto, não foi generalizada — nem aqui e nem em Nova York, onde o impasse sobre o teto da dívida pública dos EUA ainda permanece.
Apesar da forte alta do Nasdaq, o Dow Jones — índice que concentra empresas de setores mais tradicionais, como o de commodities — fechou em leve queda.
Isso se deve, em parte, ao desempenho negativo do petróleo nesta quinta-feira (25). Na B3, as petroleiras e as commodities metálicas também encerraram o dia em queda.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quinta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
O DINHEIRO VEIO
3R Petroleum (RRRP3) levanta R$ 836 milhões em aumento de capital que desagradou o mercado. Valor total ficou próximo dos R$ 900 milhões, meta estabelecida pela companhia no mês passado.
MAU TEMPO
É hora do desembarque? BTG corta recomendação para Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) mesmo com melhora das empresas no pós-pandemia. O banco também elegeu suas aéreas preferidas no continente: a Copa Airlines e a Latam, elevando a classificação de ambas para compra.
EXPECTATIVAS ATUALIZADAS
JP Morgan eleva recomendação para as ações da Tenda, mas reforça preferência por outra construtora — veja qual. Na visão do banco, a recuperação das margens da companhia ocorre mais rápido que o esperado e justifica a nova indicação para os papéis TEND3.
ENTRANDO NO SHAPE
SmartFit ainda está fora de forma na B3, mas o maior acionista quer reduzir participação em uma oferta de ações. Operação da rede de academias pode movimentar R$ 550 milhões; papéis SMFT3 sobem quase 25% no ano, mas seguem abaixo dos níveis do IPO.
25 DE MAIO
Dia da Toalha: Quem é você no “planeta nerd”? Uma pesquisa indica o perfil do geek atual. O levantamento da Aluna feito para o Seu Dinheiro traçou as características da comunidade no Brasil; confira a pesquisa.
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Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
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