A Quarta de Cinzas na B3, o futuro da Petrobras (PETR4) e outros destaques do dia
A B3 tirou a parte da manhã para varrer o confete e a serpentina que se acumulou nos últimos quatro dias de festa, mas foi a bolsa voltar às suas negociações normais na parte da tarde que mais uma vez a tradição falou mais alto e deu para pensar que saudades e cinzas foi o que restou.
A pausa para o feriado também foi uma trégua no noticiário político, que tanto vinha pesando no mercado brasileiro nas últimas semanas — mas o cenário internacional ignorou as festividades brasileiras.
No leste europeu, as tensões entre Rússia e Ucrânia voltaram a escalar, com o perigo de que uma guerra nuclear não esteja longe de virar uma realidade. Nos Estados Unidos, fica cada vez mais claro que escapar de uma recessão não será fácil — e, ainda que o Federal Reserve tenha reduzido o seu ritmo de ajuste monetário, não dá para saber qual será o teto da taxa básica de juros americana.
Hoje, o grande evento do dia veio mais uma vez da agenda internacional. A ata da última reunião de política monetária do Fed, que era muito aguardada, trouxe uma pitada de decepção para o mercado — no cabo de guerra dos dirigentes, a turma que defende um ajuste de 0,50 ponto percentual acabou perdendo a batalha, mas nada impede que a ideia volte com ainda mais força no encontro de março.
Com a instabilidade em Wall Street e os investidores brasileiros correndo atrás do tempo perdido, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 1,85%, aos 107.152 pontos, também pressionado pelo setor de commodities. Já o dólar à vista subiu 0,14%, a R$ 5,1689.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
Leia Também
Confira outras notícias que mexem com o seu dinheiro
CINCO MESES DEPOIS...
Gafisa (GFSA3) deixa investidores no limbo ao adiar etapa em processo de grupamento de ações na B3. A incorporadora ainda não fez o leilão das frações e nem deu prazo; bolsa indicou que não há o que fazer.
COMO SERÁ O FUTURO?
Petrobras (PETR4): em time que está ganhando se mexe? O que esperar da estatal após a troca de sete dos oito diretores. Para analistas, a lista de novos nomes para a diretoria ainda não responde às principais dúvidas que cercam a empresa.
MONEY TIMES
Como a Americanas (AMER3), essa ação corre risco de sair dos índices da B3, segundo a XP. Enquanto a varejista foi derrubada do Ibovespa após entrar em recuperação judicial, essa outra empresa corre o risco de ser classificada como penny stock.
CRIPTOMOEDAS HOJE
Bitcoin e Ethereum caem com incertezas econômicas nos EUA. Com o retorno das dúvidas sobre a política monetária nos EUA após dados melhores do esperado, o BTC recua quase 3% em 24h.
CORREÇÃO DA TABELA
Isenção do imposto de renda vai chegar a 13,7 milhões de pessoas; veja se você está entre elas. Esse contingente corresponde a cerca de 40% do total de 32 milhões de declarações do IRPF recebidas no ano passado.
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central
Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo
Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje
Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA
CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD
A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje
Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso
Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?
Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto
A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje
Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje
O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje
Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor
Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?
Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador
Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos