Wall Street fecha em alta com política monetária dos Estados Unidos e da Inglaterra — e sem negociações na B3
Ibovespa retoma as negociações amanhã (3); bolsas de Nova York subiram mais de 1% na véspera do payroll

No dia seguinte da decisão do Federal Reserve (Fed), os índices internacionais continuaram a repercutir a manutenção dos juros norte-americanos na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. O Ibovespa não operou nesta quinta-feira (2) por feriado nacional do Dia dos Finados.
Dados econômicos e a reunião do Banco Central da Inglaterra (BoE) movimentaram os mercados acionários, além da temporada de balanços trimestrais.
Nos Estados Unidos, o tradicional relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego, divulgado às quintas-feiras, reportou uma alta de 5 mil solicitações na semana encerrada em 28 de outubro, a 217 mil, de acordo com o Departamento do Trabalho do país.
O resultado veio um pouco acima do consenso de mercado, que estimava total de 215 mil pedidos de auxílio-desemprego.
Os investidores, porém, aguardam o relatório mensal de empregos, o payroll, de outubro — que será divulgado nesta sexta-feira (3).
Os Treasurys, que são os juros projetados dos títulos da dívida dos Estados Unidos, recuaram e se afastaram da marca psicológica de 5%.
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Por fim, a expectativa de que o país já esteja em um possível pico de aperto monetário, após as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, ontem (1º), garantiram mais um dia de apetite ao risco em Nova York.
O índice S&P encerrou as negociações no maior nível desde maio.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações em Wall Street no fechamento:
- S&P 500: +1,89%, a 4.317,77 pontos;
- Dow Jones: +1,70%, a 33.839 ,08 pontos;
- Nasdaq: +1,78%, a 13.294,19 pontos.
Fechamento na Europa
O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve a taxa básica de juros no Reino Unido em 5,25% ao ano. A taxa de referência segue, portanto, no nível mais alto em 15 anos.
No comunicado que acompanhou a decisão anunciada hoje, o BoE antecipou uma probabilidade elevada de a política monetária "continuar restritiva por um longo período de tempo".
Apesar disso, a bolsa de Londres acompanhou os demais índices europeus e terminou a sessão em alta. Confira o fechamento:
- FTSE 100 (Londres): +1,41%, a 7.445,24 pontos;
- CAC 40 (Paris): +1,85%, a 7.062,39 pontos;
- DAX (Frankfurt): +1,48%, a 15.141,35 pontos.
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Petróleo em alta
O petróleo encerrou as negociações em alta, beneficiado pelo enfraquecimento do dólar e apetite ao risco dos investidores após decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Os contratos do petróleo Brent — usado como referência no mercado internacional — com vencimento para janeiro terminaram o dia com alta de 2,62%, com o barril a US$ 86,85, na Intercontinental Exchange (ICE).
O petróleo WTI para dezembro fechou com avanço de 2,51%, a US$ 82,46 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
E o dólar?
Com a sinalização de que o aperto monetário nos Estados Unidos está próximo do fim, a moeda norte-americana perdeu força ante moedas globais.
O indicador DXY, que compara o dólar com moedas fortes como euro e libra, registrou queda de 0,70%, aos 106.124 pontos.
Ibovespa retoma operações
Na sexta-feira (3), a B3 retoma as negociações. O Ibovespa deve repercutir o tom positivo dos índices internacionais da véspera e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).
Hoje, a referência dos ativos brasileiros é o índice iShares MSCI Brazil ETF (EWZ), que encerrou o dia com alta de 2,90%. Negociado em Nova York, o EWZ é um fundo que reúne uma cesta de ações brasileiras.
Ontem (1º), o Banco Central do Brasil decidiu pelo corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros, fixando a Selic em 12,25% ao ano. A decisão unânime manteve o ritmo de redução, o que já era esperado.
Em meio à temporada de balanços, a companhia de turismo CVC (CVCB3) deve reportar os números do terceiro trimestre amanhã (3), depois do fechamento dos mercados.
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