O pior ficou para trás na Tenda (TEND3)? Analistas acreditam que sim, elevam recomendação e ações disparam na B3
Analistas do Credit Suisse também elevaram o preço-alvo para as ações da Tenda de R$ 9 para R$ 11, o equivalente a um potencial de alta de quase 50%

Poucas empresas sentiram tanto o ciclo de alta dos juros e a disparada da inflação como a Tenda (TEND3). A incorporadora voltada para o público de baixa renda sofreu com o estouro de custos nas obras e pressão nas margens. Como consequência, as ações amargam uma queda de 70% na B3 nos últimos dois anos.
Mas na visão do Credit Suisse, o pior momento da Tenda ficou para trás. Os analistas decidiram então elevar a recomendação das ações para "outperform" — equivalente a compra.
O preço-alvo para os papéis TEND3 passou de R$ 9 para R$ 11, o equivalente a um potencial de alta de quase 50%.
“Com a maior parte dos gargalos de execução já resolvidos, a empresa está bem posicionada para retomar a lucratividade e superar as expectativas do mercado”, escreveram os analistas.
No pregão de hoje, as ações da Tenda (TEND3) reagiam em forte alta de 8,58% por volta das 10h25, cotadas a R$ 7,97.
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Tenda: lucro pode ser o quase o dobro do esperado pelo mercado
A mudança na recomendação para as ações da Tenda veio depois dos resultados do primeiro trimestre, quando a margem bruta das novas vendas da incorporadora chegou a 31%.
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Apesar da clara recuperação, as estimativas do mercado parecem atrasadas, de acordo com os analistas Pedro Hajnal e Vanessa Quiroga.
Enquanto as projeções do mercado apontam para um lucro líquido de R$ 54 milhões para a Tenda em 2024, o Credit Suisse espera quase o dobro, de R$ 103 milhões. "Enxergamos um grande potencial para a empresa superar as estimativas nos próximos balanços."
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A ação preferida do Credit Suisse no segmento
A visão positiva do Credit Suisse vai além da Tenda e se estende ao segmento de incorporadoras de baixa renda como um todo.
Para os analistas, as empresas devem se beneficiar de potenciais ajustes no programa Minha Casa Minha Vida e com uma possível segunda edição do programa habitacional Pode Entrar, da Prefeitura de São Paulo.
Aliás, a Tenda não é ação favorita dos analistas no segmento de incorporadoras de baixa renda. Essa posição cabe hoje à MRV (MRVE3), seguida por Direcional (DIRR3).
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