Por que as ações de EZTec, Cyrela e Trisul despencam após balanços, enquanto Plano & Plano sobe forte hoje
A Plano & Plano superou as expectativas dos analistas no quarto trimestre e é recompensada com um desempenho positivo no pregão
 
					As ações de construtoras e incorporadoras da B3 são um dos destaques do Ibovespa nesta sexta-feira (17). A maior parte delas está em evidência, porém, por registrar uma queda brusca após a divulgação do balanço do quarto trimestre.
Cyrela (CYRE3), EZTec (EZTC3), Plano & Plano (PLPL3) e Trisul (TRIS3) comunicaram os resultados ao mercado ontem e os investidores digerem os números no pregão de hoje. E apenas para uma delas, a Plano & Plano, essa digestão não resultou em azia acionária.
Por volta das 14h50, os papéis PLPL3 operavam em alta de 5%, cotados em R$ 5,04, enquanto as ações das outras três construtoras apareciam entre as maiores quedas do Ibovespa. Confira o desempenho dos ativos e veja abaixo os destaques de cada um dos balanços:
- Cyrela (CYRE3): R$ 14,79 (-7,16%)
- EZTec (EZTC3): R$ 13,25 (-11,13%)
- Trisul (TRIS3): R$ 3,16 (-11,24%)
EZTec (EZTC3) entregou resultados fracos
Dona de uma das maiores quedas da bolsa de valores hoje, a EZTec não surpreendeu os analistas do Itaú BBA, que já esperavam um resultado fraco.
A expectativa é justificada pelo atraso no Parque da Cidade, projeto lançado em 2019 e que deveria ser entregue no próximo mês.
A companhia já avisou que o empreendimento não ficará pronto até o final do prazo de carência. O atraso afetou a margem bruta do quarto trimestre, que recuou 19 pontos percentuais ante o mesmo período de 2021 e ficou em 24,8%.
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O Itaú lamenta o impacto negativo nos resultados da EZTec e mantém a recomendação neutra para os papéis. Mas argumenta também que a empresa provisionou totalmente a multa a ser paga aos clientes, “então não deve haver mais impacto nas margens à frente”.
Já a Genial está menos otimista com os próximos resultados pois acredita que os desafios para o mercado imobiliário paulista de renda média e alta, segmento no qual a construtora está posicionada, persistirão ao longo de 2023.
“Um risco de erro na nossa recomendação seria a venda da Esther Towers em 2023 ou 2024, o que poderia ser um evento de grande impacto para a precificação do papel”, ressalta a corretora. Ainda assim, os analistas da Genial mantêm a recomendação neutra.
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Cyrela (CYRE3) reporta números esperados
A Cyrela vem logo atrás da EZTec entre as maiores quedas do dia de hoje, mas apresentou resultados mais bem avaliados pelos analistas.
O lucro líquido, por exemplo, foi de R$ 208 milhões no quarto trimestre, cifra 4,5% inferior à registrada no 4T21, mas 11% maior do que a esperada pelo Santander. De acordo com o banco, o indicador refletiu positivamente três fatores:
- um sólido desempenho operacional
- o ganho de R$ 18 milhões na venda das ações da Cury (CURY3)
- e o resultado financeiro acima do esperado, impulsionado pela CashMe.
Por falar na CashMe, a Genial explica que a abertura de alguns números do braço de crédito da companhia é uma “excelente notícia”. “[A fintech] deixa de ser uma caixa preta e pode agora ser parcialmente incorporada na avaliação da Cyrela”, afirmam os analistas.
Com isso, tanto o banco quanto a corretora mantiveram a recomendação de compra para os papéis CYRE3. A Genial estabeleceu um preço-alvo de R$ 19, o que implica em um potencial de alta de 28% para as ações, enquanto o Santander aposta em um upside maior, de 42%, com preço-alvo de R$ 21.
Plano & Plano (PLPL3) superou expectativas
Seguindo uma trajetória oposta à do setor hoje, a Plano & Plano (PLPL3) entregou resultados que superaram todas as estimativas do Itaú BBA.
O lucro líquido da companhia saltou 110,7% ante o quarto trimestre do ano passado e chegou a R$ 58 milhões. Já a margem bruta ajustada avançou 2,7 pontos percentuais, na mesma base de comparação, para 34,1%.
A Trisul também reportou crescimento, ainda que mais modesto, em seus principais indicadores financeiros.
Segundo a Genial, isso ocorre porque o desaquecimento do setor “força a companhia a praticar preços mais baixos dos imóveis”. O objetivo dos descontos é garantir a entrega dos empreendimentos sem incremento dos estoques.
O Ebitda (Lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia registrou alta 49,3% na base anual, para R$ 39,2 milhões, enquanto a margem líquida cresceu 3 pontos percentuais e ficou em 13,4%.
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