Fiagro é alvo de calote parcial e faz acordo com devedor; empresa inadimplente foi fundada por membros de família que atrasou pagamento a outro fundo imobiliário da B3
O Fiagro GCRA11 investe em CRAs ligados a Agropecuária Três Irmãos Bergamasco que estão parcialmente inadimplentes

O nome Bergamasco já era conhecido no mercado de fundos imobiliários (FIIs) e fundos de investimento em cadeias agroindustriais (Fiagros) por se tratar de um grupo empresarial familiar cujos negócios agrícolas estão no portfólio de diversos desses ativos.
E o nome tem se tornado ainda mais famoso nos últimos dias. Desta vez, porém, por um motivo não tão positivo: os calotes.
A primeira inadimplência foi revelada no final de julho pelo FII BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11). Agora foi a vez do Fiagro Galapagos Recebíveis do Agronegócio (GCRA11) informar que títulos de dívida da Agropecuária Três Irmãos Bergamasco estão parcialmente inadimplentes.
A Galapagos Investimentos e Participações, gestora do GCRA11 destacou, em comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira (5), que os tomadores dos Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) em questão não fazem parte do grupo que deu o calote no BTRA11.
Mas a gestora confirmou que trata-se de membros da mesma família: a Agropecuária foi fundada pelos irmãos Valter, Luiz e José Osmar Bergamasco. Atualmente, a empresa é gerida por dois dos irmãos e sobrinhos de ambos, segundo informações do último relatório gerencial do Fiagro.
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Fiagro fechou acordo com devedores
De acordo com o comunicado divulgado ontem, dois CRAs vinculados à empresa possuíam pagamentos de juros e amortizações programados para abril, maio, junho e julho.
Essas obrigações financeiras foram parcialmente liquidadas — cerca de 66% da soma total foi enviada para repasse aos compradores dos títulos.
O GCRA11 indicou que o pagamento saldo remanescente foi acordado para uma data futura que não foi revelada pela Galapagos, mas que ainda não estava vencida ontem.
O comunicado também buscou tranquilizar os cotistas do Fiagro a respeito de possíveis novos problemas com a companhia: "a gestora reforça a confiança na estrutura da operação e na qualidade das garantias, que possuem um índice de cobertura confortável em relação ao saldo devedor dos CRAs".
A principal das garantias citadas é a alienação fiduciária de terras em Tapurah, no Mato Grosso. A fazenda
possui área de 3,4 mil hectares, enquanto a matrícula alienada é de 1,29 hectares e estava avaliada, em
outubro de 2021, por R$ 59,5 milhões de reais.
Os CRAs contam ainda com o penhor agrícola de 48 mil sacas de soja por safra até a safra 2026/2027 e um fundo de reserva com 3 parcelas de juros. O índice de cobertura é estimado em, aproximadamente, 170% do valor devido pelos títulos
Na ausência de contatos oficiais para comunicação com a Agropecuária Três Irmãos, o Seu Dinheiro procurou Valter Bergamasco para falar sobre a inadimplência. O empresário não retornou o contato até a publicação deste texto, mas a matéria será atualizada caso recebamos um posicionamento oficial.
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