Analista aponta os três maiores riscos para os Fiagros — e o fundo favorito para investir em 2024
A Guide acredita que fenômenos climáticos devem dificultar o resultado dos fundos agro no próximo ano, mas acredita que portfólios diversificados são uma boa escolha para os investidores

A arte de fazer previsões econômicas é traiçoeira, pois mudanças mínimas no cenário podem alterar todas as perspectivas traçadas. Mas há algo em que quase todos os estudiosos do mercado concordam: o ciclo de corte de juros deve continuar no próximo ano
A Guide é uma das casas a apostar que a Selic vai seguir uma trajetória decrescente em 2024 e prevê que a taxa deva chegar aos 8,75% ao ano. Considerando essa projeção, os analistas da corretora acreditam que os investimentos alternativos, como fundos de investimento imobiliário (FIIs) e em cadeias agroindustriais (Fiagros), devem ter um desempenho melhor.
Mas a corretora destaca que essa última categoria, que se popularizou na bolsa dos últimos anos e vem ganhando tração entre os investidores pessoa física, não é um caso fácil de se avaliar, especialmente considerando os riscos específicos relacionado ao agronegócio.
"O final de 2023 e início de 2024 está sendo marcado pelo fenômeno El Niño, que historicamente foi negativo para as safras agrícolas no Brasil. Por conta deste risco adicional, preferimos fundos mais diversificados tanto em termos de culturas quanto em termos de regiões onde estão localizados os ativos", escreve o analista Fernando Siqueira, head do time de research da Guide.
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Há riscos, mas também há Fiagros favoritos para a Guide
Outra fonte de cautela é a maior exposição dos Fiagros ao CDI, que costuma acompanhar a variação da taxa Selic e também deve cair no próximo ano. Além disso, há o risco da inflação ser um pouco maior
em 2024 em função do “El Niño”.
Pesando os riscos e perspectivas de retorno, a Guide opta por recomendar fundos diversificados. A principal escolha da corretora é o Kinea Crédito Agro (KNCA11), que ainda apresenta variedade entre os indexadores: 73,7% do portfólio está alocado em CDI e 25,9% em IPCA.
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"O Ecoagro I (EGAF11) e o Valora CRA (VGIA11) também são fundos grandes e diversificados por cultura e região, mas são concentrados em ativos indexados ao CDI", complementa Siqueira.
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