Mais que petróleo! Como a PRIO (PRIO3) pode lucrar com a compra da Dommo (DMMO3), a antiga joia do império de Eike Batista
A Prisma Capital, dona da antiga OGX de Eike Batista, estava em busca de um comprador para a Dommo Energia e assinou na quinta-feira (01) um memorando de entendimento com a PetroRio, que deve assumir a empresa
A PRIO, ex-PetroRio (PRIO3), não é um dos Thundercats, famoso desenho dos anos 80, mas tem uma visão além de alcance. Por isso, a petroleira resolveu comprar os ativos da Dommo Energia (DMMO3) — um negócio que pode garantir produção e receitas mais elevadas.
O memorando de entendimento da transação foi assinado na quinta-feira (01) e, ao que tudo indica, o mercado recebeu bem o acordo. As ações PRIO3 operam em alta de mais de 2%, garantindo um ganho acumulado de 50% no ano.
A reação positiva dos papéis da PRIO não é por acaso. A Dommo detém uma participação de 5% nos campos de Polvo e Tubarão Martelo — a PRIO opera e controla os 95% restantes. Portanto, se a transação for concluída, a PRIO será proprietária de todo o ativo , capturando efetivamente qualquer potencial de aumento de produção futuro.
Hoje, a produção do cluster de Polvo e Tubarão Martelo totaliza 17,5 mil barris por dia (bpd). Cálculos do BTG Pactual mostram que, se a transação for concluída, a PRIO adicionaria 900 bpd à produção e outros 4,1 milhões de barris de óleo equivalente (boe) às reservas.
“A PRIO também indicou que o cluster estará sujeito a campanhas de revitalização no futuro, o que pode resultar em um potencial de valorização mais substancial”, diz o BTG.
Cálculos do Itaú BBA indicam que a participação adicional de 5% nas receitas do cluster Polvo e Tubarão Martelo seja de aproximadamente R$ 600 milhões, equivalente a R$ 0,7 por ação PRIO3.
Leia Também
Crédito fiscal, olho de Thundera da PetroRio (PRIO3)
Os ganhos da PetroRio (PRIO3) com a aquisição da Dommo (DMMO3), segundo os bancos, não se darão apenas no nível da produção futura — a empresa também pode tirar proveito do negócio na forma de créditos fiscais.
De acordo com o Credit Suisse, a Dommo tinha um prejuízo acumulado de R$ 1 bilhão no balanço acumulado ao final do segundo trimestre do ano.
“Acreditamos que pelo menos parte dessas perdas poderia ser monetizada na forma de créditos fiscais ao longo do tempo. Dado os atuais altos preços do petróleo, acreditamos que a PRIO poderá monetizar mais rapidamente esses potenciais créditos fiscais”, diz o banco suíço em relatório.
O Itaú BBA, por sua vez, aponta prejuízos acumulados no valor de R$ 7,9 bilhões que, da mesma forma, poderão ser utilizados gradativamente pela PRIO como benefício fiscal de renda.
Nas contas do banco, os potenciais créditos tributários chegaram a R$ 792 milhões, ou o equivalente a R$ 0,90 por ação PRIO3.
O que muda para o investidor?
Se a compra da Dommo (DMMO3) pela PetroRio (PRIO3) se concretizar, o acionista terá duas opções:
- Resgatar papéis preferenciais "classe A" (PNA) de emissão da PRIO;
- Receber ações preferenciais "classe B" (PNB) obrigatoriamente resgatáveis em dinheiro.
A relação de substituição será de uma ação DMMO3 para cada papel PNA ou PNB da PRIO.
Para o Credit Suisse, se os acionistas escolhessem a opção de troca de ações, o patrimônio da Dommo seria avaliado em R$ 693 milhões, considerando o preço atual das ações da PRIO.
“A preços de mercado atuais, os investidores da Dommo provavelmente prefeririam a opção em dinheiro”, diz o banco.
- Leia também: IRB (IRBR3) desaba novamente e especulação continua após definição da oferta de ações a R$ 1,00; entenda
É para comprar ou vender PetroRio (PRIO3)?
Tanto o BTG como o Itaú BBA e o Credit Suisse têm recomendação de compra para as ações da PetroRio (PRIO3).
O BTG fixou um preço-alvo de R$ 37 para 12 meses, o que representa um potencial de valorização de 36% com relação ao fechamento de quinta-feira (01).
Já o Itaú BBA vê um potencial de valorização de 65% para as ações PRIO3, estabelecendo preço-alvo de R$ 45 para 2023.
O Credit Suisse, por sua vez, fixou o preço-alvo para os papéis da PetroRio em R$ 38, o que representa um potencial de valorização de 40% em relação ao fechamento de ontem.
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre