3R (RRRP3), PetroRecôncavo (RECV3) e Prio (PRIO3) voltam a brilhar e potencial de valorização pode ultrapassar 200%
Itaú BBA retomou a cobertura das três petroleiras brasileiras com recomendação da compra; saiba o que cada uma delas tem de mais atrativo
A guerra entre Rússia e Ucrânia e a consequente disparada dos preços do petróleo desde então colocaram as petroleiras sob os holofotes. Para quem não está disposto a encarar os riscos de intervenção na Petrobras (PETR4), empresas como 3R (RRRP), PetroRecôncavo (RECV3) e Prio (PRIO3) passaram a brilhar aos olhos dos investidores.
Mas será que diante da queda recente das cotações do petróleo comprar ações dessas companhias ainda é um bom negócio? Para o Itaú BBA, a resposta é sim. O banco retomou a cobertura do trio, com recomendação de compra e potencial de valorização que chega a ultrapassar os 200%.
As perspectivas de crescimento de 3R, PetroRecôncavo e Prio somadas às expectativas de um ambiente de alta sustentada para os preços do petróleo nos próximos anos formam as bases para a visão otimista do Itaú BBA.
3R (RRRP3): o maior potencial de valorização
Entre as três petroleiras avaliadas pelo Itaú BBA, a 3R Petroleum (RRRP3) é a que tem, de longe, o maior potencial de alta no futuro.
O banco fixou o preço-alvo dos papéis em R$ 105 — o que representa um potencial de valorização de 212% com relação ao fechamento de quarta-feira (18).
Uma parte desse avanço pode ser explicada pela própria trajetória das ações RRRP3, que depois de atingirem um pico em maio deste ano, passaram por forte desvalorização em julho e só agora voltaram a se recuperar.
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Por volta de 14h20, os papéis da 3R subiam 2,41%, a R$ 34,45. No mês, as ações acumulam alta de 13% e, no ano, de 2%.

A visão otimista do Itaú BBB para a 3R é baseada em três pilares:
- Portfólio diversificado com diferentes tipos de operação, tamanho de reserva, maturidade e geografias;
- Transição de ativos remanescentes: operação de Potiguar, Papa-Terra e Pescada será retomada no início de 2023;
- A execução eficiente da transição de ativos é fundamental para liberar o potencial de crescimento da produção.
Prio (PRIO3), a antiga PetroRio
A Prio (PRIO3) é considerada uma das queridinhas dos investidores quando o assunto é ação do setor de petróleo e gás.
E não é por acaso. Apesar de também terem enfrentado um período de queda em julho, os papéis da empresa acumulam alta de 36% ano e um ganho mensal de 10%. Por volta de 14h20, as ações PRIO3 subiam 1,15%, a R$ 24,61.

A Prio tem o segundo maior potencial de valorização nos cálculos do Itaú BBA, de 85%, considerando um preço-alvo de R$ 45 e levando-se em conta o fechamento de quarta-feira (18).
Segundo o banco, a Prio é beneficiada por grandes reservas concentradas em poucos clusters (conjunto de campos) com maturidade próxima à média e tem campos 100% offshore beneficiados pela integração de oportunidades (tiebacks) que reduzem a necessidade de investimentos.
Depois de 3R e Prio, vem a PetroRecôncavo
Se a 3R e a Prio lideram os potenciais de valorização do Itaú BBA, a PetroRecôncavo está na lanterninha — mas nem por isso deve ser deixada de lado.
A petroleira também tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 39, o que representa um potencial de alta de 55% em relação ao fechamento de quarta-feira (18).
Reservas totais menores com vencimento acima da média, maior maturidade — que resulta em uma produção mais previsível e menor risco de execução — e o polo de Bahia Terra como fonte importante de crescimento são os principais pontos fortes da PetroRecôncavo.
Por volta de 14h20, as ações RECV3 operavam em queda de 0,71%, a R$ 25,10. No ano, os papéis da empresa têm o maior ganho acumulado, de 62%, na comparação com 3R e Prio, enquanto no mês a alta é de 3%.

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