Mudou de ideia? Bolsonaro diz que política de paridade de preços da Petrobras (PETR4) pode ser mantida como está
Bolsonaro anunciou que vai manter os impostos federais dos combustíveis zerados no próximo ano

O presidente Jair Bolsonaro parece que mudou de ideia sobre a Petrobras (PETR4) e afirmou nesta segunda-feira que não há necessidade de mudanças na política de preço de paridade internacional (PPI), que atrela o valor dos combustíveis ao praticado no exterior.
Até bem pouco tempo, Bolsonaro culpava o PPI pela disparada dos preços da gasolina e do diesel no Brasil. Ele chegou até a culpar o ex-presidente Michel Temer (MDB) por instituir a política.
Mas, participando do podcast Flow na noite de hoje, Bolsonaro disse que o PPI não precisaria mudar, já que não é um reajuste imediato.
"Você pode ver: o trabalho do Caio [Paes de Andrade, presidente da Petrobras] buscou uma maneira legal que baixou em R$ 0,35 o litro da gasolina na refinaria e em R$ 0,20 o preço do diesel na refinaria", disse Bolsonaro.
"A Petrobras tinha sua política, o PPI, e eu não tinha informações da Petrobras [sobre o PPI]. A Petrobras estava se comportando como uma empresa insensível a sua função social, que está na Constituição e na Lei das Estatais", acrescentou.
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Bolsonaro critica lucro da Petrobras (PETR4)
Bolsonaro defendeu a manutenção do PPI, até então apontada como um dos principais vilões para a alta dos combustíveis, mas não poupou os lucros da Petrobras (PETR4), chamados por ele de exorbitantes.
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“A Petrobras lucrou R$ 44 bilhões no primeiro trimestre, quando as petroleiras no mundo todo baixaram as margens de lucro. No segundo trimestre, a Petrobras lucrou R$ 55 bilhões, pegando a rebarba ainda. Queremos que as estatais deem lucro, mas não esse valor todo”, afirmou Bolsonaro.
O chefe do Planalto também voltou a criticar a dificuldade de troca de comando da Petrobras. “Em meia hora eu troco um ministro, basta eu dar uma canetada e publicar no Diário Oficial. Para trocar o presidente da Petrobras leva-se 30 dias”, afirmou.
Bolsonaro elogiou o atual presidente da estatal, Caio Paes de Andrade, pelas mais recentes reduções nos preços dos combustíveis.
“Conseguimos com o presidente novo, dentro da legislação, dentro do estatuto, trabalhar melhor. Reduzimos duas vezes a gasolina, uma vez o diesel, começa a dar um refresco”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro anunciou ainda que vai manter os impostos federais dos combustíveis zerados no próximo ano.
“Já está acertado com a equipe econômica e vamos manter no ano que vem”, disse o presidente.
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