Warren Buffett fica US$ 650 milhões mais rico em um dia depois de anunciar fatia bilionária na HP
Participação da Berkshire Hathaway na fabricante de impressoras passou para US$ 4,85 bilhões e fortuna do CEO da holding subiu para US$ 125 bilhões
Warren Buffett não é só o quinto homem mais rico do mundo, como também um figurão no mercado financeiro. A influência do empresário é tamanha que bastou o CEO da Berkshire Hathaway anunciar que possuía bilhões de dólares em ações da HP para que os papéis da empresa de impressoras disparassem.
O rali das ações da HP (NYSE: HPQ) foi o melhor dia de negociação dos ativos na bolsa de valores de Nova York desde março de 2020 — e enriqueceu a holding do bilionário em quase US$ 650 milhões (ou R$ 3,08 bilhões, considerando as cotações atuais).
No fim do dia, a fortuna de Buffett alcançou o humilde montante de US$ 125 bilhões, que corresponde a R$ 593,75 bilhões na conversão atual, segundo o ranking de bilionários da Bloomberg.
Vale lembrar que tanto a HP quanto a Berkshire possuem BDRs negociados na bolsa brasileira, sob os tickers HPQB34 e BERK34, respectivamente.
Warren Buffett e a participação na HP
O Oráculo de Omaha informou na manhã de quinta-feira (08) que seu conglomerado bilionário possuía 121 milhões de ações da HP, equivalente a uma fatia de 11,4% na fabricante de computadores e impressoras.
Essa participação “de bilhões” transformou a empresa de Warren Buffett na maior acionista da HP, superando a fatia da Vanguard, uma das maiores gestoras do mundo, na companhia.
Leia Também
Os papéis HPQ fecharam o último pregão com uma valorização de 14,75% na NYSE, negociados a US$ 40,06 por ação.
Esse salto fez com que o valor da participação da Berkshire Hathaway na companhia subisse de US$ 4,2 bilhões para US$ 4,85 bilhões ao final do dia — ou, se preferir em reais, R$ 23,02 bilhões.
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui
Berkshire Hathaway e as empresas de tecnologia
No início dos anos 2000, a Berkshire Hathaway se mostrava determinada a ficar fora do setor de tecnologia, e atuava com grande cautela em relação a companhias da área.
Porém, na última década, o conglomerado de Buffett decidiu investir pesado em empresas do setor, a começar pela compra de participação de US$ 12 bilhões no IBM em 2011 e, logo depois, na aquisição de ações da Apple lá em 2016.
Agora, com a fatia bilionária recém divulgada por Buffett, a HP se tornou a segunda maior holding de tecnologia da Berkshire.
A fabricante de impressoras ficou atrás apenas da dona do iPhone, sua rival no mercado de computadores.
Atualmente, a holding de Warren Buffett detém mais de US$ 150 bilhões na empresa da maçã.
Investimentos bilionários de Buffett
Para chegar ao ranking dos homens mais ricos do planeta, não basta apenas acumular rios de dinheiro. Também é preciso estar disposto a investir bastante de sua riqueza em negócios que você veja potencial — e Warren Buffett não hesita em ir às compras quando acha que vale a pena.
No começo de março, o bilionário revelou que sua holding possuía uma participação de 14,6% na Occidental Petroleum — e, de acordo com estimativas, o executivo não gastou menos de US$ 6 bilhões para adquirir a fatia.
Cerca de três semanas atrás, o CEO da Berkshire Hathaway desembolsou mais US$ 11,6 bilhões pela compra da Alleghany, o seu maior investimento desde 2016, quando a holding sediada em Omaha comprou a Precision Castparts por US$ 37 bilhões.
*Com informações de CNBC
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
