Mais um unicórnio afoga: Nuvemshop, startup de e-commerce, entra na onda de demissões em massa
Pelo menos 50 pessoas do Brasil, Argentina e México foram afetados, o que corresponde cerca de 5% do quadro de funcionários da Nuvemshop
A Nuvemshop, plataforma de e-commerce, é a mais nova integrante do grupo de unicórnios — empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão — que realizaram demissões neste ano.
Pelo menos 50 colaboradores do Brasil, Argentina e México foram afetados, o que corresponde a cerca de 5% do quadro de funcionários da companhia na América Latina, segundo dados da Nuvemshop.
A startup de e-commerce começou as operações em 2011, com uma proposta diferente dos gigantes varejistas como o Mercado Livre e a Magazine Luiza. A empresa não realiza vendas diretas: é uma plataforma que ajuda lojistas a venderem online.
Com mais de 100 mil lojas ativas, a Nuvemshop já integra produtos, pagamentos, envios e possui um ecossistema com mais de 1.000 parceiros — como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas —, mas o plano é facilitar ainda mais a vida dos lojistas.
Em 2021, em meio à pandemia, a empresa recebeu um aporte de R$ 2,6 bilhões (US$ 500 milhões, de acordo com o câmbio na época), tornou-se unicórnio e uma das cinco startups mais valiosas da América Latina.
Ainda no ano passado, a Nuvemshop lançou o Nuvem Pago, serviços de pagamento da plataforma desenvolvido principalmente para atender pequenas e médias empresas brasileiras.
Leia Também
Em menos de um ano do lançamento, o sistema já movimentou mais de R$ 350 milhões e pretende expandir as operações para a Argentina e o México até o final de 2023.
- LEIA TAMBÉM: Fenômeno vegano, Beyond Meat cortará 19% dos funcionários após redução de vendas e queda forte das ações
O que diz a Nuvemshop?
Procurada pelo Seu Dinheiro, a Nuvemshop confirmou as demissões. Em nota, a empresa afirmou que a medida faz parte de uma "reestruturação operacional", em busca de "eficiência operacional".
Confira a nota da empresa na íntegra:
"Hoje ajustamos algumas estruturas, e como consequência, desligamos 50 colaboradores das nossas operações no Brasil, Argentina e México, o que representa 5% das mais de mil pessoas que fazem parte da Nuvemshop atualmente. Este movimento é motivado diretamente pela nossa busca constante por eficiência e crescimento, pautados em disciplina operacional, e não em uma necessidade financeira - lembrando que em 2021 a Nuvemshop recebeu aportes que somam mais de US$ 600 milhões, cuja maior parte não foi utilizada.
Considerando que não foi um desligamento por desempenho, e sim por busca de eficiência operacional, para as pessoas afetadas foi oferecido um pacote de benefícios para além do garantido por lei, entre eles, extensão de 6 meses dos planos de saúde e odonto para colaboradores e dependentes, valor de 6 meses no cartão de benefícios flexível, e apoio para recolocação, incluindo computador e insumos de home office.
Seguimos confiantes no contínuo crescimento do mercado de e-commerce, que é um dos que mais cresce anualmente há 20 anos e, depois de um crescimento muito forte durante a pandemia, agora retorna aos patamares anteriores de expansão. A Nuvemshop, inclusive, cresceu mais de 6 vezes nos últimos 3 anos - e, como líderes na América Latina, estamos em uma posição favorável para seguir impulsionando a digitalização e capacitação de milhões de pequenos e médios empreendedores na região."
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office