O TikTok vazou seus dados? Rede social chinesa pode ser banida das lojas de aplicativos do Google e da Apple; entenda a situação
Um integrante da Comissão Federal de Comunicações dos EUA pediu aos CEOs das gigantes de tecnologia que removam o TikTok das lojas ou que deem uma justificativa até 8 de julho para não banir a chinesa
Já imaginou ser vigiado de perto por empresas de tecnologia que coletam e comercializam suas informações privadas? Isto é, dados como histórico de pesquisa do celular, biometria, reconhecimento facial e até a sua voz. Sim, essa é a sinopse de um episódio da série Black Mirror — e também é o que o TikTok pode estar fazendo desde 2021.
Dois anos depois de entrar numa disputa com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que queria retirar a rede social chinesa dos EUA por questões de segurança nacional e de privacidade, a plataforma, usada por crianças e adolescentes no mundo inteiro, voltou a ficar sob a mira dos reguladores norte-americanos — e, desta vez, ele pode realmente ser banido.
De acordo com reportagem do BuzzFeed News publicada em meados deste mês, os funcionários chineses da ByteDance, dona da rede social, realmente acessaram dados privados de usuários do TikTok nos Estados Unidos.
Agora, um integrante da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês) quer que a Apple e o Google removam o TikTok de suas respectivas lojas de aplicativos.
O apelo do comissário Brendan Carr foi feito diretamente aos chefões das empresas. É preciso chamar atenção para o fato de Carr ter sido indicado para o posto por Donald Trump em 2018. Ao longo de seu mandato, o ex-presidente norte-americano encampou uma guerra comercial contra a China.
TikTok, um lobo em pele de cordeiro?
Na carta ao CEO da Apple, Tim Cook, e ao CEO do Google, Sundar Pichai, Carr afirmou que a plataforma de mídia social não é o que parece — e está mais para lobo do que para um cordeiro.
Leia Também
“O TikTok não é apenas um aplicativo para compartilhar vídeos engraçados ou memes. Essa é a roupa de ovelha. Em sua essência, ele funciona como uma ferramenta de vigilância sofisticada que coleta grandes quantidades de dados pessoais e confidenciais."
O comissário alega que o aplicativo é “um risco de segurança nacional inaceitável”, uma vez que a gigantesca coleta de dados da plataforma está associada ao acesso “aparentemente não controlado” da China a informações confidenciais de usuários.
"Estou solicitando que vocês apliquem o texto simples das políticas da sua loja de aplicativos ao TikTok e remova-o por não cumprir esses termos."
Brendan Carr ainda deu um ultimato para a Apple e o Google tomarem um posicionamento. Se as gigantes da tecnologia não removerem o TikTok das lojas de aplicativos, elas deverão fornecer declarações até 8 de julho explicando os motivos.
Segundo o comissário, as declarações devem conter “a base para a conclusão de que o acesso de dados privados e confidenciais de usuários dos EUA por pessoas localizadas na China, juntamente com o padrão de conduta enganosa do TikTok, não entra em conflito com nenhuma de suas políticas de loja de aplicativos”.
“Tudo é visto na China”
A reportagem do BuzzFeed informa que engenheiros da ByteDance na China tiveram acesso a dados de usuários dos Estados Unidos pelo menos entre setembro de 2021 e janeiro de 2022, de acordo com áudios de mais de 80 reuniões internas do TikTok.
Segundo o jornal, os funcionários da chinesa nos EUA não sabiam e não tinham permissão para acessar informações privadas. “Tudo é visto na China”, disse um membro do departamento de Confiança e Segurança do TikTok em reunião no ano passado.
Alguns dos empregados americanos inclusive afirmaram que tinham que recorrer aos colegas na China para determinar como os dados de usuários da terra do Tio Sam estavam sendo encaminhados.
"Sabemos que estamos entre as plataformas mais observadas do ponto de vista de segurança e pretendemos remover qualquer dúvida sobre a segurança dos dados de usuários dos EUA. É por isso que contratamos especialistas para validar nossos padrões de segurança e trazer terceiros independentes para testar nossas defesas”, disse um porta-voz do TikTok ao BuzzFeed News.
A batalha entre os EUA e o TikTok
As investigações envolvendo a atuação do TikTok em relação aos dados dos usuários começaram em 2019, quando o Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos passou a apurar as questões de segurança nacional de coleta de informações americanas pela plataforma chinesa.
No ano seguinte, a rede social entrou no radar do ex-presidente Donald Trump pelos mesmos motivos. “A coleta de dados do TikTok ameaça permitir que o Partido Comunista Chinês tenha acesso às informações pessoais e proprietárias dos americanos”, disse Trump.
O ex-presidente ameaçou banir o aplicativo do país e determinou prazos para que o TikTok fosse vendido para um comprador nos EUA.
A ByteDance, dona da plataforma, negociou com empresas americanas como a Oracle e o Wallmart para criar a chamada "TikTok Global".
Porém, depois que os possíveis acordos fracassaram, o prazo venceu sem que o governo dos Estados Unidos tomasse novas medidas.
No começo de 2022, o governo Biden propôs novas regras para aumentar a supervisão norte-americana sobre aplicativos como o TikTok, que poderiam ser um risco à segurança nacional.
*Com informações de BuzzFeed News e Business Insider
Azul (AZUL4) dá sinal verde para aporte de American e United, enquanto balanço do 3T25 mostra prejuízo mais de 1100% maior
Em meio ao que equivale a uma recuperação judicial nos EUA, a Azul dá sinal verde para acordo com as norte-americanas, enquanto balanço do terceiro trimestre mostra prejuízo ajustado de R$ 1,5 bilhão
BHP é considerada culpada por desastre em Mariana (MG); entenda por que a Vale (VALE3) precisará pagar parte dessa conta
A mineradora brasileira estima uma provisão adicional de aproximadamente US$ 500 milhões em suas demonstrações financeiras deste ano
11.11: Mercado Livre, Shopee, Amazon e KaBuM! reportam salto nas vendas
Plataformas tem pico de vendas e mostram que o 11.11 já faz parte do calendário promocional brasileiro
Na maratona dos bancos, só o Itaú chegou inteiro ao fim da temporada do 3T25 — veja quem ficou pelo caminho
A temporada de balanços mostrou uma disputa desigual entre os grandes bancos — com um campeão absoluto, dois competidores intermediários e um corredor em apuros
Log (LOGG3) avalia freio nos dividendos e pode reduzir percentual distribuído de 50% para 25%; ajuste estratégico ou erro de cálculo?
Desenvolvedora de galpões logísticos aderiu à “moda” de elevar payout de proventos, mas teve que voltar atrás apenas um ano depois; em entrevista ao SD, o CFO, Rafael Saliba, explica o porquê
Natura (NATU3) só deve se recuperar em 2026, e ainda assim com preço-alvo menor, diz BB-BI
A combinação de crédito caro, consumo enfraquecido e sinergias atrasadas mantém a empresa de cosméticos em compasso de espera na bolsa
Hapvida (HAPV3) atinge o menor valor de mercado da história e amplia programa de recompra de ações
O desempenho da companhia no terceiro trimestre decepcionou o mercado e levou a uma onda de reclassificação os papéis pelos grandes bancos
Nubank (ROXO34) tem lucro líquido quase 40% maior no 3T25, enquanto rentabilidade atinge recorde de 31%
O Nubank (ROXO34) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com um lucro líquido de US$ 782,7 milhões; veja os destaques
Quem tem medo da IA? Sete em cada 10 pequenos e médios empreendedores desconfiam da tecnologia e não a usam no negócio
Pesquisa do PayPal revela que 99% das PMEs já estão digitalizadas, mas medo de errar e experiências ruins com sistemas travam avanço tecnológico
Com ‘caixa cheio’ e trimestre robusto, Direcional (DIRR3) vai antecipar dividendos para fugir da taxação? Saiba o que diz o CEO
A Direcional divulgou mais um trimestre de resultados sólidos e novos recordes em algumas linhas. O Seu Dinheiro conversou com o CEO Ricardo Gontijo para entender o que impulsionou os resultados, o que esperar e principalmente: vem dividendo aí?
Banco do Brasil (BBAS3) não saiu do “olho do furacão” do agronegócio: provisões ainda podem aumentar no 4T25, diz diretor
Após tombo do lucro e rentabilidade, o BB ainda enfrenta ventos contrários do agronegócio; executivos admitem que novas pressões podem aparecer no balanço do 4º trimestre
Allos (ALOS3) entrega balanço morno, mas promete triplicar dividendos e ações sobem forte. Dá tempo de surfar essa onda?
Até então, a empresa vinha distribuindo proventos de R$ 50 milhões, ou R$ 0,10 por ação. Com a publicação dos resultados, a companhia anunciou pagamentos mensais de R$ 0,28 a R$ 0,30
Na contramão da Black Friday, Apple lança ‘bolsinha’ a preço de celular novo; veja alternativas bem mais em conta que o iPhone Pocket
Apple lança bolsinha para iPhone em parceria com a Issey Miyake com preços acima de R$ 1,2 mil
Todo mundo odeia o presencial? Nubank enfrenta dores de cabeça após anunciar fim do home office, e 14 pessoas são demitidas
Em um comunicado interno, o CTO do banco digital afirmou que foram tomadas ações rápidas para evitar que a trama fosse concluída
Família Diniz vende fatia no Carrefour da França após parceria de 10 anos; veja quem são os magnatas que viraram os principais acionistas da rede
No lugar da família Diniz no Carrefour, entrou a família Saadé, que passa a ser a nova acionista principal da companhia. Família franco-libanesa é dona de líder global de logística marítima
Itaú vs. Mercado Pago: quem entrega mais vantagens na Black Friday 2025?
Com descontos de até 60%, cashback e parcelamento ampliado, Itaú e Mercado Pago intensificam a disputa pelo consumidor na Black Friday 2025
Casas Bahia (BHIA3) amplia prejuízo para R$ 496 milhões no terceiro trimestre, mas vendas sobem 8,5%
O e-commerce cresceu 12,7% entre julho e setembro deste ano, consolidando o quarto trimestre consecutivo de alta
O pior ainda não passou para a Americanas (AMER3)? Lucro cai 96,4% e vendas digitais desabam 75% no 3T25
A administração da varejista destacou que o terceiro trimestre marca o início de uma nova fase, com o processo de reestruturação ficando para trás
Acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) não passarão fome de proventos: banco vai pagar JCP mesmo com lucro 60% menor no 3T25
Apesar do lucro menor no trimestre, o BB anunciou mais uma distribuição de proventos; veja o valor que cairá na conta dos acionistas
Lucro do Banco do Brasil (BBAS3) tomba 60% e rentabilidade chega a 8% no 3T25; veja os destaques
O BB registrou um lucro líquido recorrente de R$ 3,78 bilhões entre julho e setembro; veja os destaques do balanço
