É o fim do piloto automático da Tesla? Empresa de Elon Musk perde um de seus principais funcionários
Andrej Karpathy atuou como líder de inteligência artificial (IA) e piloto automático da Tesla durante cinco anos
Os últimos meses não foram fáceis para Elon Musk. Primeiro, o CEO da Tesla enfrenta um processo multibilionário por um suposto esquema de pirâmide com dogecoin (DOGE). Depois, sua fabricante de veículos elétricos perdeu a coroa de maior vendedora deste tipo de automóveis no mundo.
Em seguida, viu o Twitter levar a briga deles à justiça, com pena de multa de US$ 1 bilhão contra o bilionário por ter desistido do acordo de compra da empresa de mídia social. Dias depois, ele ainda testemunhou nesta semana o seu foguete explodir na fábrica da SpaceX.
Agora, para fechar com chave de ouro o inferno astral do homem mais rico do mundo, a Tesla acaba de perder um de seus principais funcionários.
Tchau, inteligência artificial da Tesla?
O líder de inteligência artificial (IA) e piloto automático da Tesla, Andrej Karpathy, anunciou ontem que deixou de trabalhar na montadora de Elon Musk.
“Foi um grande prazer ajudar a Tesla a atingir seus objetivos nos últimos 5 anos e uma decisão difícil de seguir caminhos separados”, escreveu Karpathy no Twitter.
O executivo já estava em período sabático da Tesla havia quatro meses — o suficiente para gerar rumores de que talvez ele não retornasse à fabricante de veículos elétricos.
No tweet de despedida, Andrej destacou que ainda não tem planos à vista para o futuro pós-Tesla. Porém, segundo fontes informaram ao site TechCrunch, Karpathy está considerando algum tipo de investimento de risco.
“Não tenho planos concretos para o que vem a seguir, mas procuro passar mais tempo revisitando minhas paixões de longo prazo em torno do trabalho técnico em IA, código aberto e educação”.
Demissões em massa na empresa de Musk
A saída de Andrej Karpathy não foi a única na equipe do piloto automático da Tesla.
No fim do mês passado, a empresa de Elon Musk decidiu fechar o escritório em San Mateo, na Califórnia, para cortar os custos na fabricante de veículos elétricos.
A unidade era a maior a equipe maior de piloto automático da empresa e era responsável por melhorar a tecnologia e os sistemas de assistência ao motorista.
De acordo com registros do Departamento de Desenvolvimento de Emprego da Califórnia, o fechamento da instalação resultou em 229 pessoas na rua.
Quem é o executivo que deixou a Tesla?
A carreira acadêmica de Andrej Karpathy é extensa. O executivo se formou em 2009 na Universidade de Toronto com dupla especialização, em ciência da computação e física e em matemática.
Em 2011, ele se tornou mestre pela Universidade da Colúmbia Britânica e logo seguiu para Stanford para realizar seu doutorado em redes neurais artificiais — isto é, modelos computacionais capazes de realizar o aprendizado e o reconhecimento de padrões — e as aplicações em visão computacional e processamento de linguagem natural.
Enquanto estava em Stanford, Karpathy conseguiu 3 estágios. O primeiro foi logo no início de seu doutorado, em 2011, no Google Brain.
Dois anos depois, ele foi contratado para trabalhar como estagiário no Google Research na divisão que cuidava da área de vídeos do YouTube. Em 2015, ele ingressou na DeepMind.
Assim que concluiu o doutorado, Andrej tornou-se cientista pesquisador e membro fundador da OpenAI, uma organização sem fins lucrativos de pesquisa em inteligência artificial, que busca desenvolver IA amigável.
Em 2017, o cientista entrou para a Tesla como diretor sênior de IA e passou a liderar a equipe de visão computacional do piloto automático da fabricante de automóveis elétricos.
As promessas de Elon Musk
Elon Musk é um homem de promessas, mas já alertou os investidores que pode não ser pontual.
No fim de 2016, o bilionário prometeu aos fãs da Tesla que, no próximo ano, entregaria um carro autônomo que poderia dirigir de Los Angeles a Nova York sem “a necessidade de um único toque”.
Também há três anos, Elon Musk levantou bilhões de dólares para a Tesla com a promessa de que, até o fim de 2020, a fabricante teria 1 milhão de carros “prontos para robôs” nas estradas.
Porém, até agora, a companhia não conseguiu colocar no mercado veículos efetivamente autônomos.
Os modelos atuais de piloto automático da Tesla fornecem recursos de assistência ao motorista, como assistência na manutenção da faixa e navegação automatizada.
“Hoje, o piloto automático aumenta a segurança e a conveniência de dirigir, mas o objetivo da equipe é desenvolver e implantar a ‘Autodireção Completa’ em nossa frota de milhões de carros em rápido crescimento”, disse Karpathy.
Os carros automáticos da Tesla
Os veículos da Tesla foram responsáveis por aproximadamente 70% dos acidentes envolvendo sistemas avançados de assistência ao motorista desde junho de 2021, segundo dados da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos Estados Unidos divulgados no mês passado.
De acordo com a organização, desde junho do ano passado, foram relatados 392 acidentes desse tipo por 11 montadoras. Desse total, os carros da montadora de Elon Musk foram responsáveis por 273 acidentes.
Vale destacar que o órgão norte-americano destacou que os números deste primeiro levantamento estavam incompletos e não tinham como objetivo indicar os sistemas da montadora mais seguros.
“Os dados iniciais ainda não têm o contexto adequado e servem apenas como um guia para identificar rapidamente possíveis tendências de defeitos e ajudar a determinar se os sistemas estão melhorando a segurança dos veículos”.
*Com informações de CNBC
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025
Americanas (AMER3) anuncia troca de diretor financeiro (CFO) quase três anos após crise e traz ex-Carrefour e Dia; veja quem assume
Sebastien Durchon, novo diretor financeiro e de Relações com Investidores da Americanas, passou pelo Carrefour, onde conduziu o IPO da varejista no Brasil e liderou a integração do Grupo Big, e pelo Dia, onde realizou um plano de reestruturação
Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião
Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete
Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank
Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais
