Petz dispara mais de 10%: é hora de ter uma PETZ3 pra chamar de sua?
O papel, que no acumulado do ano ainda tem perdas de cerca de 60%, operou em forte alta durante toda a sessão, figurando entre os maiores ganhos do Ibovespa no dia
A decisão de ter um animal de estimação não é das mais fáceis. O novo membro da família demanda tempo, dedicação, espaço e recursos. Também não é simples definir o momento ideal para comprar ou vender uma ação — ainda mais quando ela está disparando na casa dos 10%, como é o caso da Petz (PETZ3) nesta terça (5).
O papel operou durante toda a sessão em forte alta, alcançando máxima intradiária de 10,52% e figurando entre os maiores ganhos do Ibovespa no dia.
Mas, no acumulado do ano, as ações PETZ3 ainda amargam perdas de quase 60%. Então, é a hora de comprar ou vender os papéis?
O que o Goldman Sachs acha da Petz (PETZ3)?
Embora a perspectiva macroeconômica permaneça incerta, o Goldman Sachs acredita que a Petz (PETZ3) oferece uma trajetória de crescimento atraente, impulsionada pela consolidação relativamente resiliente da participação no mercado de varejo de animais de estimação do Brasil — uma área da economia ainda bastante fragmentada entre players de menor porte.
Segundo o banco, a Petz está pronta para impulsionar o histórico positivo em expansão orgânica, com oportunidades para gerar ganhos de margem de alavancagem operacional e marca própria.
Por isso, o Goldman Sachs iniciou a cobertura da Petz com recomendação e preço-alvo de R$ 16 em 12 meses — um potencial de valorização de 63% em relação aos níveis atuais de preço dos papéis PETZ3.
Leia Também
Veja também: Petrobras (PETR4) está muito barata?
Mas não é só isso…
Com 178 lojas no primeiro trimestre, a Petz (PETZ3) é líder no fragmentado mercado de varejo pet do Brasil, onde as três principais empresas respondem por uma participação combinada de 16%.
Com alimentos respondendo por 90% dos gastos do varejo neste segmento, e uma base de fornecedores relativamente consolidada, o Goldman acredita que este mercado seguirá se beneficiando da consolidação e da escala.
Para o banco, as tendências estruturais subjacentes parecem favoráveis, com o aumento da posse e humanização de animais de estimação.
Este último ponto também ajudou na tendência de aumento das vendas de alimentos, com donos de animais de estimação adotando marcas premium, devido aos benefícios percebidos na maior qualidade.
A visão do Goldman para a Petz (PETZ3) não é a única
O Goldman Sachs não é o único que aposta em Petz (PETZ3). A Eleven também tem recomendação de compra para as ações, embora tenha reduzido o preço-alvo de R$ 30 para R$ 18 — um potencial de valorização de 87,5% com base no fechamento de segunda-feira (04).
Segundo a casa de análise, a Petz é uma empresa de alta qualidade e potencial de crescimento, sendo uma das principais consolidadoras do mercado.
A empresa possui um modelo de lojas vencedor, diversificação de produtos e serviços, com avenidas de crescimento e sinergias interessantes, especialmente considerando a Zee.Dog.
Os riscos para a Petz (PETZ3)
Para a Eleven, a competição é um dos principais riscos a serem monitorados pela Petz (PETZ3) dado que há algumas empresas que estão bem capitalizadas.
Outro risco é o de execução na estratégia de desenvolvimento do ecossistema da companhia na integração e captura de sinergias das empresas-alvo à medida que a Petz expande para novas verticais.
Em termos de inflação, a companhia tem conseguido repassar custos na compra de ração — que sofreu grande impacto com a alta de grãos e proteínas — e não tem observado um rebaixamento na categoria, segundo a Eleven.
Os efeitos que a Petz tem sentido, segundo a casa de análise, são na desaceleração da compra de produtos não alimentares e nos custos de abertura de lojas devido à inflação da construção civil — algo que se aplica não apenas à companhia, mas a todo o setor.
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho