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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
AVALIANDO AS OPÇÕES

Pintou investidor? Natura &Co (NTCO3) agora estuda venda de fatia na marca de luxo Aesop; ações sobem

Em vez de abrir o capital da marca de luxo na bolsa, a Natura pode optar pela entrada de um investidor estratégico na companhia; entenda

Camille Lima
Camille Lima
30 de novembro de 2022
10:28 - atualizado às 12:33
Fachada de loja da Natura (NTCO3)
Fachada de loja da Natura (NTCO3) - Imagem: Divulgação/Natura

Há mais de dois meses, a Natura &Co (NTCO3) avalia alternativas estratégicas para sua marca de luxo de bem-estar Aesop. Porém, se em meados de outubro a maior aposta dos investidores era de um IPO do negócio, agora a companhia destaca outras estruturas envolvendo o investimento.

De acordo com documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Natura hoje estuda também uma venda de participação minoritária na Aesop.

Isso significa que, em vez de abrir o capital da marca de luxo na bolsa, a Natura pode optar pela entrada de um investidor estratégico na companhia.

Segundo a Natura, o negócio estaria alinhado ao objetivo de financiar o crescimento acelerado da Aesop e de “proporcionar maior autonomia e responsabilidade às suas marcas e unidades de negócios”.

Isto é, a meta da Natura é encontrar alternativas para financiar o crescimento da Aesop sem aumentar o endividamento do grupo, que já se encontra em patamar elevado. 

De acordo com analistas, as operações envolvendo a subsidiária de luxo teriam potencial de destravar valor para os acionistas. Mas tudo vai depender, é claro, de quanto a Natura vai conseguir pelo negócio. 

Até o momento, o processo está em estágio inicial de consultas sigilosas e não existe qualquer definição sobre os termos e condições de uma potencial transação.

Vale destacar, porém, que as possibilidades de abrir o capital da Aesop ou de realizar uma separação (spin-off, em inglês) da sua marca e unidade de negócios ainda estão na mesa.

Tomando como base a avaliação média de comparáveis internacionais, caso a Natura optasse pelo IPO da Aesop, a subsidiária poderia ser listada a um valor de mercado de R$ 9 bilhões, de acordo com a analista da Empiricus Larissa Quaresma. 

A decisão final sobre qual estrutura estratégica envolvendo o investimento na subsidiária é a melhor será tomada pelo conselho da Natura após a avaliação das alternativas.

Mas quem é a Aesop, a marca de luxo da Natura &Co?

A história da Aesop começou em 1987 com o cabeleireiro de origem grega Dennis Paphitis, dono de um salão de beleza na Austrália chamado Emeis.

Paphitis decidiu criar uma marca de cosméticos de mesmo nome e começou a vender produtos para seus clientes. A demanda cresceu e, dois anos depois, o cabeleireiro mudou a marca para Aesop.

Com o tempo, a Aesop especializou-se em fórmulas naturais e garante nunca ter feito testes em animais, além de possuir uma filosofia de reduzir a produção de lixo ao desenvolver embalagens que dispensam caixinhas de papel ou papelão.

A pegada ecológica, aliada à recente proposta das marcas de cosméticos de transformar a rotina de beleza num ritual, se traduziu numa marca com preços restritivos. 

Em 2012, a Aesop chamou atenção da Natura, que celebrou um acordo para adquirir 65% da australiana por US$ 68,25 milhões em dezembro daquele ano. 

O contrato estabelecia que ambas continuariam operando de maneira independente, mas compartilhariam estruturas e competências regionais. 

A compra também foi uma maneira da Natura obter exposição ao mercado asiático. Quatro anos depois, a brasileira abocanhou a participação restante da Aesop, consagrando-se a única dona da marca australiana.

Desde a aquisição, a receita da Aesop cresceu a uma taxa média de 20% ao ano. Suas margens de lucro também são maiores que as das outras verticais da companhia.

Reação do mercado

Seja via IPO ou com a entrada de um investidor estratégico, a venda da participação na Aesop pode ajudar a Natura a ter um respiro financeiro. Desde a compra da Avon, em 2019, a empresa brasileira de cosméticos precisa lidar com o aumento do endividamento.

A situação, que já não era das mais favoráveis, ficou mais delicada com a pandemia da covid-19 e os resultados recentes abaixo do esperado.

No pregão desta quarta-feira, as ações da Natura (NTCO3) eram negociadas em alta de 3,56% às 10h23, cotadas a R$ 11,92. Mas perderam um pouco do fôlego ao longo do dia e fecharam com alta de 1,74%, a R$ 11,71.

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