Lucro da B3 (B3SA3) cai para R$ 1,15 bilhão no terceiro trimestre; confira os destaques financeiros da dona da bolsa brasileira
Já receita líquida ficou praticamente estável na comparação anual, estacionada em R$ 2,25 bilhões
Em um dos dias mais movimentados da temporada de balanços, com mais 90 empresas divulgando os resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira (10), um dos nomes que chama a atenção dos investidores é o da B3 (B3SA3).
A operadora da bolsa brasileira registrou lucro líquido recorrente de R$ 1,15 bilhão entre julho e setembro - queda de 10,7% ante o terceiro trimestre do ano passado. Já receita líquida ficou praticamente estável na comparação anual, estacionada em R$ 2,25 bilhões.
O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) do segmento de ações, uma métrica importante para a dona da bolsa de valores brasileira, recuou 17%, para R$ 26,1 bilhões. Segundo a B3, o indicador foi impactado pelo cenário de juros mais elevados.
"No segmento de balcão, por outro lado, as taxas de juros altas favoreceram os volumes, com destaque para o crescimento de 30,9% no estoque de instrumentos de renda fixa e de 32,8% no estoque do Tesouro Direto", destaca a companhia.
Já no segmento de futuros de índice de ações, o volume médio diário negociado (ADV) foi de 3,3 milhões de contratos, queda de 21,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
- Magazine Luiza (MGLU3) já era? Cara ou barata? Com uma queda de mais de 40% no ano, alguns fatores marcantes podem impactar a ação e concorrentes daqui para frente. Acesse neste link mais detalhes.
B3 anuncia nova investida no segmento de dados
Além do balanço, a B3 também já havia apresentado outra novidade para os investidores no final da noite de ontem: uma nova investida do segmento de dados com a aquisição da Neurotech, empresa de tecnologia é especializada na criação de sistemas e soluções de inteligência artificial, machine learning e big data.
Leia Também
A companhia vai pagar inicialmente R$ 619 milhões pela empresa. Desse total, R$ 569 milhões são da aquisição e R$ 50 milhões vão para o capital da Neurotech. Mas o valor total do negócio pode chegar a R$ 1,142 bilhão até 2026 dependendo do cumprimento de metas de desempenho.
Com a Neurotech, a B3 reforça a posição como empresa de tecnologia com foco na análise de dados. O negócio acontece um ano depois da compra da Neoway, outra empresa do segmento, por R$ 1,8 bilhão.
Uma das muitas perguntas que ficam para os acionistas da B3 (B3SA3) é: como fica o pagamento de dividendos da companhia. Afinal, o desembolso para a compra da Neurotech pode diminuir a distribuição de proventos?
A B3 informou que pretende pagar pela aquisição usando os recursos em caixa e que o negócio não muda as projeções de endividamento e payout — percentual do lucro que a empresa distribui como dividendos.
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
