Itaú BBA rebaixa recomendação para B3 (B3SA3) e escolhe a ação de banco favorita para comprar
A dona da bolsa brasileira deve encarar um período de baixa lucratividade, por isso teve a indicação reduzida para neutra e preço-alvo fixado em R$ 13
Se a vida não está fácil para o Ibovespa — que luta contra inflação, juro alto e covid-19 na China —, imagina para a B3 (B3SA3)? Pois, para o Itaú BBA, esse cenário difícil fez com que a operadora da bolsa brasileira perdesse o posto de empresa favorita no setor de bancos e serviços financeiros.
E as más notícias para a B3 vão além: o Itaú ainda rebaixou a recomendação das ações B3SA3, passando de compra para neutra; o preço-alvo foi cortado para R$ 13, o que representa um potencial de valorização de 26% em relação ao fechamento desta quinta-feira (14).
O motivo para isso é o momento menos atrativo do mercado de capitais, em paralelo ao período de gastos mais volumosos com tecnologia, produtos e novos negócios.
Por isso, o Itaú BBA acabou reduzindo as estimativas de lucro por ação para a B3 em 2022 e 2023 em 8% e 9%, respectivamente, e indicou que o lucro da dona da bolsa brasileira será pressionado — o que provavelmente irá manter os múltiplos de B3SA3 mais baixos, em cerca de 14 vezes preço/lucro (P/L).
Se não é a B3 (B3SA3), quem é o preferido do Itaú BBA?
A resposta é: o BTG Pactual (BPAC11), que lucrou R$ 2,062 bilhões no primeiro trimestre de 2022 e superou os demais bancões em rentabilidade.
Segundo o Itaú BBA, o BTG provavelmente reportará lucros maduros em todas as divisões no segundo trimestre, sendo negociado com um P/L de cerca de 10 vezes em 2022.
Leia Também
Já a B3 deve continuar perdendo lucratividade, o que reforça o BTG como a principal escolha no mercado de capitais. O Itaú tem recomendação de compra para os ativos BPAC11, com preço-alvo de R$ 35 — um potencial de alta de 66% em relação ao fechamento de hoje.
Veja também: Recessão global à vista — é hora de investir na bolsa?
Outras escolhas
O Itaú BBA revisou suas preferências antes da temporada de balanços do segundo trimestre, alertando que o principal tema para os bancos continuará a ser o declínio na qualidade do crédito.
No caso dos bancos tradicionais, o Banco do Brasil (BBAS3) continua sendo a escolha de melhor desempenho do Itaú BBA; os analistas também dizem evitar neste momento os bancos digitais — Nubank e Banco Pan — devido à alta concentração de crédito no varejo e aos custos de captação.
O Bradesco poderá sentir algum alívio se os créditos inadimplentes (NPLs) de varejo desacelerarem o suficiente para compensar a provável pressão sobre as pequenas e médias empresas.
As adquirentes Stone e PagSeguro devem continuar se recuperando, mas com menos fôlego do que nos trimestres anteriores. Por isso, o Itaú BBA elevou as estimativas para a Cielo e atualizou a recomendação para as ações CIEL3 para compra.
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic