O sol vai brilhar para o IRB (IRBR3)? Saiba como a resseguradora se livrou de processo de acionista
Everton George dos Santos alegava ter sofrido prejuízo após adquirir ações da resseguradora entre 9 de junho de 2020 e 20 de abril de 2021 e pedia indenização
Não é de hoje que o IRB (IRBR3) vem passando por poucas e boas. Desde fevereiro de 2020, quando a gestora Squadra denunciou inconsistências contábeis na companhia e abriu caminho para a descoberta de fraudes milionárias no balanço, a resseguradora enfrenta dificuldades.
De lá para cá, a empresa foi obrigada a trocar todo o alto escalão e, mais recentemente, levantou R$ 1,2 bilhão em uma oferta de ações, mas ainda luta para se reerguer e reconquistar a confiança do mercado.
Quem tinha ações IRBR3 na carteira ou comprou papéis nesse período também amarga um prejuízo. O IRB acumula uma perda de mais de 80% desde que a fatídica carta da gestora chegou ao mercado.
Descontentes com a situação, alguns dos investidores tomaram medidas legais contra a companhia. Um deles foi Everton George dos Santos.
Ele alegava ter sofrido prejuízo após adquirir ações da companhia entre 9 de junho de 2020 e 20 de abril de 2021 e pedia uma indenização total de R$ 807.430,80.
Nesta quinta-feira (15), no entanto, o IRB informou que Santos desistiu do processo no dia 9 dezembro.
IRB (IRBR3) já foi alvo de pedidos de outros investidores
Everton George dos Santos, no entanto, não foi o primeiro a entrar com uma ação desse tipo contra o IRB.
Recentemente, o acionista Luiz Felipe Rudge Leite abriu um procedimento arbitral contra a resseguradora no qual pede uma indenização de R$ 216,4 mil pelas perdas causadas pelo desempenho das ações no mercado.
Outras pessoas físicas também já haviam utilizado o recurso contra a companhia e tiveram seus pedidos negados.
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