CVM dá sinal verde para assembleia da Gafisa no dia 2, em vitória da Esh Capital sobre Tanure; ações GFSA3 disparam 20%
A assembleia de acionistas da Gafisa (GFSA3) convocada pela Esh Capital poderá acontecer em 2 de janeiro, contrariando o desejo da empresa
A disputa entre a Esh Capital e o empresário Nelson Tanure, controlador da Gafisa (GFSA3), segue em andamento — e, desta vez, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) interveio. Melhor para a gestora, que obteve um parecer favorável para que a assembleia de acionistas convocada para 2 de janeiro seja realizada.
A pauta da reunião tem potencial explosivo: será discutida uma possível ação de responsabilidade contra Tanure e outros administradores e membros do conselho fiscal da Gafisa, além da destituição desses integrantes e eleição de substitutos; a Esh alega que houve uma suposta quebra de deveres fiduciários.
A companhia tentou suspender a convocação original, alegando irregularidades, e chegou a marcar uma nova assembleia para o dia 9 de janeiro. O xis da questão é que, nesse meio tempo, deve ser homologado um aumento de capital de R$ 150 milhões.
E qual o problema disso? Bem, o racional da Esh parte do princípio de que o grupo ligado a Tanure poderia aumentar a sua participação no capital social da Gafisa após a operação e, com isso, chegar mais forte à assembleia. Vale lembrar que a gestora, por meio do fundo Esh Theta, elevou recentemente sua fatia na incorporadora para pouco mais de 11%.
Dito isso, a CVM colocou-se ao lado da Esh Capital nessa questão. Em voto homologado nesta terça (27), João Accioly, diretor da autarquia, disse ser "reprovável" que a Gafisa tenha omitido a questão do aumento de capital em suas manifestações, afirmando que a companhia deveria ter questionado a convocação dentro do prazo adequado.
Esh Capital x Tanure: o que está em jogo?
A briga gira em torno de uma série de decisões estratégicas tomadas pela Gafisa (GFSA3) no passado recente, com destaque para o desenvolvimento de empreendimentos em Cabo Frio (RJ) e Campo Grande (MS) — a Esh diz que os terrenos comprados pela incorporadora pertencem a uma empresa de Tanure.
Leia Também
No contexto dessa operação, a Gafisa promoveu sua 17ª emissão de debêntures, levantando R$ 245,5 milhões para arcar com a aquisição e os projetos a serem tirados do papel. Segundo fontes consultadas pelo Seu Dinheiro, a gestora alega que a operação representa um “flagrante prejuízo à companhia e seus acionistas” para beneficiar Tanure.
Vale destacar que os títulos são conversíveis em ações. Considerando isso, a Esh acredita que o objetivo final da operação é diluir os acionistas e aumentar a participação do empresário na companhia — e já conseguiu uma liminar na Justiça que impede essa conversão. A Gafisa diz que a emissão atende à legislação e à regulamentação em vigor.
Ainda no âmbito de uma eventual diluição dos acionistas, a Esh tenta barrar a homologação do aumento de capital de R$ 150 milhões — esse é um dos pontos da AGE convocada para o dia 2 —, novamente temendo que o grupo ligado a Tanure obtenha uma fatia maior ao fim do processo.
Gafisa (GFSA3) em alta
O mercado parece reagir bem ao parecer favorável a CVM para a r6alização da assembleia convocada pela Esh no dia 2. As ações GFSA3 fecharam o dia em forte alta de 28,42%, a R$ 8,09, anotando o melhor desempenho de toda a bolsa nesta quarta (28). O Ibovespa teve um dia positivo e subiu 1,53%.
Apesar do desempenho positivo visto hoje, as ações da Gafisa ainda amargam perdas relevantes num horizonte mais longo: em 12 meses, os papéis amargam perdas de 53,50%.

Sequência do game mais vendido de todos os tempos é adiada de novo — e o medo do fracasso é um dos motivos
Com fracasso do Cyberpunk 2077 como referência, estúdio responsável pelo GTA 6 opta por ganhar tempo para alcançar o nível de qualidade esperado
Embraer (EMBJ3) está descontada na bolsa, e JP Morgan eleva preço-alvo para potencial de alta de até 42%
O JP Morgan atualizou suas estimativas para a ação da Embraer (EMBJ3) para R$ 108 ao final de dezembro de 2026. A nova projeção não está tão distante da anterior, de R$ 107 por ação, mas representa uma alta de até 27%. Incluindo a divisão EVE, subsidiária de veículos elétricos de pouso vertical, os chamados […]
Laranjinha vs. Roxinho na Black Friday: Inter (INBR32) turbina crédito e cashback enquanto Nubank (ROXO34) aposta em viagens
Inter libera mais de R$ 1 bilhão para ampliar poder de compra no mês de novembro; Nubank Ultravioleta reforça benefícios no Nu Viagens
Cemig (CMIG4) vira ‘moeda de troca’ de Zema para abater dívidas do Estado e destravar privatização
O governador oferta a participação na elétrica para reduzir a dívida de MG; plano só avançaria com luz verde da assembleia para o novo modelo societário
Petrobras (PETR4) ignora projeção, tem lucro 2,7% maior no 3T25 e ainda pagará R$ 12,6 bilhões em dividendos
Nos cálculos dos analistas ouvidos pela Bloomberg, haveria uma queda do lucro entre julho e setembro, e os proventos viriam na casa dos R$ 10 bilhões
Banco ABC Brasil (ABCB4) quer romper o teto histórico de rentabilidade e superar os 15% de ROE: “nunca estamos satisfeitos”, diz diretor
Mesmo com ROE de 15,5%, o diretor financeiro, Ricardo Moura, afirma que está “insatisfeito” e mapeia as alavancas para entregar retornos maiores
Magazine Luiza (MGLU3) tem lucro quase 70% menor no 3T25 e CFO culpa a Selic: “ainda não estamos imunes”
A varejista registrou lucro líquido ajustado de R$ 21 milhões entre julho e setembro; executivo coloca o desempenho do período na conta dos juros elevados
“Estamos vivendo um filme de evolução”, diz CFO da Espaçolaser (ESPA3). Receita e Ebitda crescem, mas 3T25 ainda é de prejuízo
A rede de depilação fechou o trimestre no vermelho, mas o diretor Fabio Itikawa vê 2025 como um ano de reconstrução: menos dívida, mais caixa e expansão apoiada em franquias
Cogna (COGN3) acerta na lição de casa no 3T25 e atinge menor alavancagem em 7 anos; veja os destaques do balanço
A companhia atribui o resultado positivo do terceiro trimestre ao crescimento e desempenho sólido das três unidades de negócios da empresa: a Kroton, a Vasta e a Saber
Axia (ELET3): após o anúncio de R$ 4,3 bilhões em dividendos, ainda vale comprar a ação da antiga Eletrobras?
Bancos consideraram sólido o desempenho da companhia no terceiro trimestre, mas um deles alerta para a perda de valor do papel; saiba o que fazer agora
Adeus home office: Nubank (ROXO34) volta ao escritório por “custos invisíveis”; funcionários terão tempo para se adaptar ao híbrido
O Nubank se une a diversas empresas que estão chamando os funcionários de volta para os escritórios
Minerva (BEEF3) tem receita líquida e Ebitda recordes no 3T25, mas ações desabam na bolsa. Por que o mercado torce o nariz para o balanço?
Segundo o BTG Pactual, com um trimestre recorde para a Minerva, o que fica na cabeça dos investidores é: o quão sustentável é esse desempenho?
Rede D’Or (RDOR3) brilha com lucro 20% acima das expectativas, ação é a maior alta da bolsa hoje e ainda pode subir mais
No segmento hospitalar, a empresa vem conseguindo manter uma alta taxa de ocupação dos leitos, mesmo com expansão
Vai caber tudo isso na Raposo Tavares? Maior empreendimento imobiliário do Brasil prepara “cidade própria”, mas especialistas alertam para riscos
Reserva Raposo prevê 22 mil moradias e até 80 mil moradores até 2030; especialistas alertam para mobilidade, infraestrutura e risco de sobrecarga urbana
iPhone, iPad, MacBook e mais: Black Friday da iPlace tem produtos da Apple com até 70% de desconto, mas nem tudo vale a pena
Rede autorizada Apple anuncia descontos em iPhones, MacBooks, iPads e acessórios, mas valores finais ainda exigem avaliação de custo-benefício
Banco ABC Brasil (ABCB4) corta guidance e adota tom mais cauteloso para 2025, mesmo com lucro e rentabilidade em alta no 3T25
O banco entregou mais um trimestre previsível, mas decidiu ajustar as metas para o ano; veja os principais números do resultado
O melhor está por vir para a Petrobras (PETR4)? Balanço do 3T25 pode mostrar que dividendo de mais de R$ 10 bilhões é apenas o começo
A produção de petróleo da estatal deve seguir subindo, de acordo com bancos e corretoras, abrindo caminho para novas distribuições robustas de proventos aos acionistas
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído
Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa
A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas do dia, e bancos apontam a tendência do 4T25
A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso