Elas começam a trabalhar mais cedo que os homens, mas ainda são minoria. Afinal, qual é o perfil da empreendedora brasileira?
Em comum, os motivos que levam as mulheres a empreender são a conquista da independência financeira e a flexibilidade de tempo
O empreendedorismo ganhou força, principalmente, durante a pandemia, como uma alternativa de renda para muitos brasileiros. E, apesar de ser majoritariamente masculino, o cenário tende a mudar nos próximos anos.
Das 20,6 milhões de empresas ativas no país, cerca de 8,4 milhões têm uma mulher à frente dos negócios. Ou seja, 4 em cada 10 empresas no país têm mulheres como sócias majoritárias ou donas da própria empresa, aponta levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta quarta-feira (23).
Desse total, 84,7% delas tocam o negócio sozinhas, o que representa um total de 7,1 milhões de mulheres empreendedoras, aproximadamente.
O estudo da consultoria de crédito foi elaborado a partir do número de 20.636.104 empresas ativas no país, segundo dados da Receita Federal, e análise de negócios que têm mulheres como sócias únicas ou majoritárias — quando há mais de um responsável pela empresa.
Os indicadores analisados foram representatividade por gênero, idade, CPF, CNPJ, porcentagem de participação, localização por UF, porte, faturamento e tempo de abertura das empresas.
Qual é o perfil do empreendedorismo feminino?
As empreendedoras brasileiras abrem os seus próprios negócios mais cedo que os homens. Cerca de 36,3% delas possuem entre 20 e 39 anos de idade, contra 32,1% do público masculino.
Leia Também
Empresas com até 2 anos de atuação são majoritariamente dirigidas por mulheres (17,2%) do que por homens (14,2%). A maior taxa de representação feminina ocorre na faixa de 3 a 5 anos de existência, com 28,8% para elas e 25,3% para eles.
Em comum, os motivos que levam as mulheres a empreender são: a conquista da independência financeira e a flexibilidade de tempo.
Onde as mulheres empreendedoras atuam?
O empreendedorismo feminino aparece com mais força no setor de serviços. Segundo o levantamento da Serasa Experian, os ramos com mais mulheres à frente dos negócios são:
- Comércio de confecções em geral: 10,7%;
- Serviços de higiene e embelezamento pessoal — estética e afins: 10,5%;
- Serviços de alimentação: 10%;
- Comércio varejista de gêneros alimentícios: 4,7%.
Em menor proporção, o público feminino também atua em:
- Serviços de propaganda e publicidade: 2,9%;
- Comércio em geral: 2,7%;
- Curso preparatório e de especialização: 2,4%;
- Serviços de mão de obra especializada: 2,4%;
- Indústria de confecção em geral: 2,1%.
E onde as mulheres estão localizadas?
A partir do recorte regional de atuação, os negócios gerenciados por mulheres estão principalmente localizados nas regiões:
- Sudeste (51,1%);
- Nordeste (17,9%);
- Sul (17,4%);
- Centro-Oeste (9,1%);
- Norte (4,5%).
Já em relação aos estados, São Paulo é o local de maior concentração do público feminino na condução de empresas, com 27,8%. Em seguida, Rio de Janeiro, com 10,6% e Minas Gerais (10,3%).
Por fim, o estado com menor concentração de mulheres empreendedoras é Roraima, em que apenas 0,2% do público feminino está à frente de empresas.
Smart Fit (SMFT3) lucrou 40% em 2025, e pode ir além em 2026; entenda a recomendação de compra do Itaú BBA
Itaú BBA vê geração de caixa elevada, controle de custos e potencial de crescimento em 2026; preço-alvo para SMFT3 é de R$ 33
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto