O BTG Pactual (BPAC11) deve entrar em cheio no mundo cripto num futuro bem próximo. O banco anunciou nesta segunda-feira (9), durante conferência de resultados do primeiro trimestre, que dentro de dois meses deve lançar uma plataforma capaz de operar esses ativos.
O anúncio de que o BTG ofereceria negociação de criptoativos já havia sido feito em setembro do ano passado.
A jornalistas, a administração do banco deu mais detalhes sobre como o negócio está sendo estruturado.
O objetivo é atender clientes que queiram ter seus investimentos expostos a esses ativos. Para isso, o BTG está desenvolvendo uma plataforma chamada Mynt.
Vale ressaltar, porém, que o BTG está desenvolvendo a Mynt de forma separada, ou seja, fora do banco.
Isso se deve ao fato de que ainda não está claro no Brasil até onde vai o papel dos bancos no mercado cripto, segundo a administração do BTG.
Dessa forma, o negócio se desenvolve dentro da mesma holding do BTG, mas fora da estrutura do banco.
Nesta segunda-feira (9), as ações do BTG ficaram entre as maiores altas do Índice Bovespa. Os papéis fecharam em alta de 3,61%, a R$ 22,69, após publicação dos resultados do primeiro trimestre.
V.tal: aporte inicial nos próximos dias
Além da plataforma de criptomoedas, o banco também detalhou como se dará o funding do braço de fibra ótica da Oi – batizado de V.tal. A venda para o fundo de investimento do BTG em conjunto com a Globenet Cabos Submarinos foi acertada no começo do segundo semestre do ano passado, por R$ 12,9 bilhões.
De acordo com o BTG, a V.tal deve receber o aporte inicial dentro dos próximos dias. O dinheiro vem de recursos de investidores locais e internacionais, captados pela gestora do banco.
Leia também:
- BTG Pactual (BPAC11) lucra R$ 2,062 bilhões no 1T22 e supera bancões em rentabilidade
- BTG arremata parte da unidade de fibra ótica da Oi por R$ 12,9 bilhões
- Com alta de até 13%, estas sete criptomoedas conseguem se salvar da ‘onda vermelha’ que assola o bitcoin; entenda os motivos e se vale a pena investir
