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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

COLHEITA RUIM

Inflação dá uma mordida na maçã e Apple vê lucro cair 10,6% no trimestre, mas ações sobem — entenda por quê

No trimestre passado, Tim Cook, o CEO da Apple, alertou que a fabricante de iPhones teria dificuldades em superar as restrições de fornecimento relacionadas à covid-19, com um impacto negativo sobre as vendas da ordem de US$ 4 bilhões a US$ 8 bilhões entre abril e junho, mas previsão não se confirmou

Carolina Gama
28 de julho de 2022
17:44 - atualizado às 18:04
Apple
Maça da Appl - Imagem: Shutterstock

Se no passado a pandemia de covid-19 foi a responsável por uma colheita farta para a Apple (AAPL34), agora foi a vez de a inflação e o temor de recessão darem uma mordida na maçã e impedir que a fabricante de iPhone tivesse um trimestre mais próspero. 

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Entre abril e junho deste ano, a Apple registrou lucro líquido de US$ 19,4 bilhões, o que representa uma queda de 10,6% em relação ao ano anterior. 

O lucro por ação baixou de US$ 1,30 para US$ 1,20 em base anual. 

A receita líquida, por sua vez, somou US$ 82,9 bilhões, o que representa um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Para se ter uma ideia do desempenho da Apple neste trimestre, o crescimento da receita, em base anual, entre os terceiros trimestres de 2020 e 2021 foi de 36%. 

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Na ocasião, a pandemia de covid-19 aumentou muito a demanda por produtos e serviços da Apple, já que muitas pessoas trabalhavam e aprendiam em casa.

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Tim Cook avisou, mas Apple (AAPL34) supera

Quando a Apple (AAPL34) não conseguiu replicar as fortes performances do auge da pandemia, mas afastou preocupações sobre sua saúde financeira entre janeiro e março deste ano, o mercado chegou a respirar aliviado. 

Pena que essa sensação durou pouco na época. Tim Cook, o CEO da Apple, alertou na ocasião que a empresa teria dificuldades em superar as restrições de fornecimento relacionadas à covid-19.

E essa dificuldade teria um custo: um impacto negativo sobre as vendas da ordem de US$ 4 bilhões a US$ 8 bilhões entre abril e junho. Cook disse hoje que essa perda ficou abaixo de US$ 4 bilhões.

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Naquele momento, Cook avisou ainda que a demanda na China estava sendo prejudicada pelos bloqueios relacionados à covid-19 — o que se confirmou neste balanço.

Ainda assim, a reação do mercado aos resultados financeiros de hoje foi positva. As ações da Apple chegaram a subir quase 4% no after market em Nova York. 

O comportamento dos papéis AAPL tem uma explicação: apesar da desaceleração dos resultados, a Apple conseguiu superar as estimativas de Wall Street para o trimestre encerrado em junho.

Confira abaixo os principais números em comparação com o que Wall Street esperava, de acordo com as estimativas da Refinitiv:

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  • EPS: US$ 1,20 contra US$ 1,16 estimado
  • Receita: US$ 83 bilhões contra US$ 82,81 bilhões estimados
  • Receita do iPhone:. US$ 40,67 bilhões contra US$ 38,33 bilhões estimados
  • Receita de serviços: US$ 19,60 bilhões contra US$ 19,70 bilhões estimados
  • Receita de outros produtos: US$ 8,08 bilhões contra US$ 8,86 bilhões estimados
  • Receita do Mac: US$ 7,38 bilhões contra US$ 8,70 bilhões estimados
  • Receita do iPad: US$ 7,22 bilhões contra US$ 6,94 bilhões estimados
  • Margem bruta: 43,26% contra 42,61% estimado

China, outra vilã da Apple (AAPL34)

Não foi só a inflação e o temor de recessão que afetaram o desempenho da Apple no terceiro trimestre fiscal de 2022. A China também teve um peso nesse desempenho — como Cook já havia alertado.

A região da Grande China, que inclui Hong Kong e Taiwan, viu a receita encolher 1,1% entre abril e junho deste ano, para US$ 14,604 bilhões.

Segundo o CEO da Apple, esse desempenho se deve às restrições provocadas pela covid-19 na China, que acabaram afetando negativamente a demanda.

A região de crescimento mais rápido para a Apple no período foi, mais uma vez, as Américas, que viu as vendas aumentarem 4,5% em base anual, para US$ 37,5 bilhões.

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Veja também: É hora de investir em ações do exterior ou em BDRS?

As outras maçãs da Apple (APPL34)

As vendas do iPhone da Apple (AAPL34) superaram as expectativas de Wall Street, sugerindo que a demanda por modelos do iPhone 13 continua forte mesmo na segunda metade do ciclo anual de lançamento do produto.

A Apple normalmente lança novos iPhones em setembro e as vendas caem à medida que os clientes antecipam novos modelos.

Cook disse que a Apple teve sucesso em atrair clientes Android para se tornarem proprietários de iPhones durante o trimestre.

Mas foi a divisão de Serviços que teve o crescimento mais rápido para a Apple durante o trimestre, que inclui assinaturas mensais, garantias, licenciamento de pesquisa do Google e receita da iPhone App Store.

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Os serviços cresceram mais de 12% durante o trimestre, embora seja uma desaceleração em relação ao crescimento de 17% registrado no segundo trimestre fiscal e abaixo dos 27% registrados no mesmo período do ano passado.

As vendas de Mac ficaram aquém das expectativas e caíram mais de 10% ano a ano. Segundo Cook, o desempenho reflete a restrições de oferta e o dólar forte.

Esses dois fatores também pesaram sobre o iPad, que caiu 2% ao ano, mas superou as previsões de Wall Street, já que os tablets eram uma das linhas de produtos que os analistas acreditavam que a Apple poderia priorizar diante da escassez de chips.

A próxima safra

Se essa colheita da Apple (AAPL34) já não foi farta, o que está por vir deve prejudicar ainda mais a safra da maçã. 

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Wamsi Mohan, analista do Bank of America Global Research,  vê potencialmente “grandes ventos contrários” no trimestre de setembro para a fabricante de iPhone.

Mohan acredita que a inflação, o câmbio e a desaceleração dos negócios de serviços devem pesar ainda mais sobre o desempenho da Apple no quarto trimestre fiscal de 2022. 

O analista, que esperava que a empresa superase as estimativas da Street para o trimestre encerrado em junho, diz que as projeções do trimestre que acaba em setembro parecem muito elevadas. 

Ainda assim, Mohan mantém a classificação de compra na ação AAPL, mas cortou o preço-alvo dos papéis para US$ 185, de US$ 200.

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