iPhone por assinatura? Apple (AAPL34) planeja serviço semelhante à Netflix para vender seus produtos
Segundo informações da Bloomberg, será cobrada uma mensalidade dos clientes por um valor ainda não foi definido; serviço deve incluir a opção de trocar o celular quando um novo modelo for lançado
Você sabe o que é “economia de recorrência”? Pode ser que você nunca tenha ouvido o termo, mas utilize mais do que imagina. Sabe aquela assinatura do Spotify, Netflix, iCloud e seja lá qual outro serviço que você vem mensalmente no seu cartão? Essa é a economia de recorrência, o conceito que a Apple (AAPL34) quer incorporar na venda dos iPhones.
A empresa da maçã está desenvolvendo um serviço de assinatura de hardware para iPhones e iPads que pode ser lançado ainda no final deste ano, de acordo com informações da Bloomberg.
A ideia já era cogitada pelo CEO da companhia, Tim Cook, desde 2019. Em uma teleconferência da época, perguntaram ao executivo se ele consideraria o modelo de assinatura de hardware para a empresa. Cook não descartou a ideia e anunciou que a Apple já estava trabalhando em produtos parecidos.
O valor aos clientes ainda não foi definido e provavelmente incluirá a opção de atualizar o celular para um novo modelo assim que for lançado.
Porém, hoje, quem deseja comprar o último lançamento da marca deve preparar os bolsos.
Para adquirir o iPhone Pro mais básico, com 168 gigas de memória, é preciso desembolsar em torno de R$ 9.176,00 na loja virtual da Apple. Lá fora, o mesmo modelo custa cerca de US$ 999,00, equivalente a R$ 4755,44, na conversão atual.
Leia Também
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
iPhone por assinatura
A novidade possibilitaria que o cliente comprasse seu iPhone por meio de pagamentos mensais, em um processo parecido com o modo em que é feita atualmente a assinatura do iCloud — o serviço de armazenamento da Apple.
Hoje, já é possível comprar um celular da marca parcelado através do programa iPhone Upgrade Program. Essa modalidade é oferecida pela Apple nos Estados Unidos e busca facilitar a troca de smartphones a cada lançamento, ano após ano.
O programa de atualização combina o sistema de garantia da Apple (Apple Care+) por um valor unificado durante 24 meses e, assim que houver passado 12 meses de pagamentos, o cliente pode trocar de dispositivo entregando o aparelho antigo como parte do pagamento.
A diferença entre os dois programas é que a cobrança mensal não seria o preço do celular parcelado por um ou dois anos, mas sim um valor como uma espécie de mensalidade.
De acordo com a Bloomberg, do mesmo modo que em outras assinaturas da Apple, a novidade seria vinculada à conta Apple ID existente de cada usuário. O projeto também permitiria incluir outros serviços como o AppleCare e o Apple One na assinatura.
Serviços de assinatura da Apple
O novo projeto de assinatura seria um novo passo da Apple em direção ao desenvolvimento dos serviços de assinatura, área que a empresa tem investido cada vez mais.
Para os analistas de mercado, a aposta nas vendas de hardware da companhia podem ser um “negócio de sucesso” e aumentar consideravelmente as receitas da Apple.
Hoje, a empresa já oferece assinaturas do Apple Music, Apple TV Plus, Apple News Plus, Apple Fitness Plus e Apple Arcade.
Uma das metas da economia de recorrência é justamente transformar a relação da Apple com os seus clientes e usuários, mantendo o relacionamento por mais tempo, e não na aquisição de um só dispositivo.
- IMPORTANTE: liberamos um guia gratuito com tudo que você precisa para declarar o Imposto de Renda 2022; acesse pelo link da bio do nosso Instagram e aproveite para nos seguir. Basta clicar aqui
“Financiamento” de iPhones pelo Itaú
O novo serviço de assinaturas da Apple ainda não tem previsão para aterrissar no Brasil.
Mas, se você for aquele tipo de pessoa que espera ansiosamente por cada lançamento da empresa da maçã e quer estar sempre com o último modelo, o Itaú lançou uma espécie de “financiamento” de iPhones que pode chamar sua atenção.
O “iPhone pra Sempre” é o programa do banco que possibilita a compra dos smartphones da marca através dos aplicativos Itaú, Itaú Personnalité, Itaucard e Credicard.
A compra é feita totalmente online e por meio de cartão de crédito. Os preços dependem do modelo de aparelho que o cliente escolher, e o valor da compra será lançado na fatura do cartão.
O pagamento funcionará com o pagamento de parcelas e de um valor final. Vou explicar melhor. Do total do aparelho, 70% do valor será dividido em 21 parcelas.
Assim que pagar todas as 21 parcelas, o cliente terá até dez dias para optar por uma das opções oferecidas pelo Itaú: ficar com o iPhone, devolver o aparelho ou trocar por um celular novo.
E os 30% restantes do valor total do aparelho vão depender do que você escolher fazer com o dispositivo. No caso de ficar com o iPhone, você deverá fazer o pagamento desse valor Já se decidir devolver o celular ou trocar por outro modelo, a cobrança será cancelada.
*Com informações de Bloomberg e The Verge
Leia também:
- iPhone vs. iphone: entenda como a Gradiente (IGBR3) foi ao STF para tentar um pedaço da maçã da Apple
- iPhone SE novo chega com acesso à rede 5G e mais caro do que o esperado; confira as novidades da Apple
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
Telefônica Brasil (VIVT3) aprova devolução de R$ 4 bilhões aos acionistas e anuncia compra estratégica em cibersegurança
A Telefônica, dona da Vivo, vai devolver R$ 4 bilhões aos acionistas e ainda reforça sua presença em cibersegurança com a compra da CyberCo Brasil
Brasil registra recorde em 2025 com abertura de 4,6 milhões de pequenos negócios; veja quais setores lideram o crescimento
No ano passado, pouco mais de 4,1 milhões de empreendimentos foram criados
Raízen (RAIZ4) vira penny stock e recebe ultimato da B3. Vem grupamento de ações pela frente?
Com RAIZ4 cotada a centavos, a B3 exige plano para subir o preço mínimo. Veja o prazo que a bolsa estipulou para a regularização
