Ambipar (AMBP3) vai recomprar até 2 milhões de ações; saiba o que isso significa para quem tem ações da empresa
Empresa acredita que o preço atual das ações não reflete o valor real dos seus ativos; Ambipar acumula queda de quase 20% em 2022
Um dos maiores conselhos hoje em dia, especialmente em relacionamentos, é se dar o devido valor. Mas isso não se aplica somente nas relações pessoais, como também no mercado financeiro. A Ambipar (AMBP3) acredita que suas ações estão baratas e quer mudar isso.
Por isso, a companhia de gestão ambiental anunciou a aprovação de um novo programa de recompra de papéis no mercado.
O programa consiste na aquisição de até 2,02 milhões de ações ordinárias, que corresponde a cerca de 4,59% do total de papéis da companhia atualmente em circulação, de 43.853.759 ativos.
O programa teve início na terça-feira (15) e poderá ser estendido por 18 meses, até 15 de setembro de 2023.
Para que serve a recompra de ações?
Não existe só um motivo, como vários, que levam uma empresa como a Ambipar a anunciar um programa de recompras como esse. Entre eles, estão:
- A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
- Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
O que acontece quando a empresa recompra ações?
Quando uma empresa decide adquirir as ações em uma recompra, elas deixam de circular na bolsa de valores e passam a ser mantidas em Tesouraria.
Leia Também
No caso da Ambipar, ela ainda não possui papéis em tesouraria, o que deve mudar com essa nova aprovação de recompra.
A companhia anunciou que o objetivo do novo programa será a permanência em tesouraria, cancelamento ou eventual alienação das ações no mercado.
O que isso significa para o acionista?
Se a empresa optar por cancelar os papéis, o acionista termina, proporcionalmente, com uma fatia maior da empresa, o que pode engordar suas contas de dividendos.
Já no caso da tesouraria, os ativos permanecem guardados para uma oferta no futuro. Isso significa que o acionista ganharia dinheiro somente depois da venda dos papéis.
Vale lembrar que, nesse caso, o ganho de capital fará parte do lucro da empresa, o que também vai influenciar na distribuição de proventos.
- IMPORTANTE: liberamos um guia gratuito com tudo que você precisa para declarar o Imposto de Renda 2022; acesse pelo link da bio do nosso Instagram e aproveite para nos seguir. Basta clicar aqui
Dividendos ou recompra da Ambipar
A Ambipar acredita que o valor atual das suas ações no mercado não reflete o preço real dos seus ativos, nem mesmo a perspectiva de rentabilidade e geração de resultados.
Por isso, a companhia está em busca de maximizar a geração de valor para os seus acionistas, e a recompra é uma maneira para a empresa conseguir dar esse retorno para o seu investidor.
A distribuição de proventos, por exemplo, é outra forma de dar retorno ao acionista de uma companhia. A diferença entre as duas é que o método da recompra utiliza a valorização das ações, em vez da distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio.
Também é importante lembrar que uma moeda sempre possui dois lados. Assim, o ponto negativo da recompra é que os papéis perdem liquidez na bolsa, uma vez que menos ações são negociadas.
Ambipar na B3
Na quarta-feira (14), após o fechamento, a Ambipar divulgou seu resultado trimestral. Nos últimos três meses de 2021, o lucro líquido da empresa saltou 98,8% no comparativo anual, para R$ 52,3 milhões.
As ações reagiram bem ao balanço e fecharam o pregão de ontem em forte alta de mais de 8%, cotada a R$ 33,99.
Apesar do desempenho positivo, AMBP3 ainda acumula quedas da ordem de 19% em 2022.
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
