Sem essa de ‘iguais’: depois de ver proposta original rejeitada, Aliansce Sonae (ALSO3) aumenta oferta à brMalls (BRML3) em nova investida por fusão
Na nova proposta, Aliansce Sonae decidiu elevar o lance pela brMalls em aproximadamente 11%

A Aliansce Sonae (ALSO3) está disposta a seguir adiante em sua proposta de fusão com a brMalls (BRML3).
Caso prospere, a operação criará um gigante no setor de shopping centers, com 69 empreendimentos no Brasil.
Depois de ter a primeira oferta rejeitada no começo do ano, a Aliansce Sonae decidiu elevar o lance em aproximadamente 11%.
A informação foi antecipada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, neste domingo, 13, e confirmada e detalhada pelo Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com fontes de mercado.
Um fato relevante com os termos atualizados estava previsto para ser publicado hoje.
Sem fusão de iguais
Há dois meses, a Aliansce (dona do Shopping Leblon, no Rio) fez uma oferta classificada como "fusão de iguais", porque os acionistas de cada empresa teriam 50% do novo grupo.
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Os acionistas da brMalls (dona do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo) também receberiam R$ 1,35 bilhão em dinheiro para cobrir a diferença de valor de mercado entre ambas.
A nova proposta da Aliansce Sonae
Na nova oferta, a Aliansce vai subir o pagamento em dinheiro em R$ 500 milhões, chegando a R$ 1,85 bilhão. Também aceitará uma fatia menor no grupo resultante da fusão: 48,92% e 51,08% em vez de uma divisão meio a meio.
Se o negócio for confirmado, os atuais controladores da Aliansce (Renato Rique, CPPIB, Alexander Otto Group e Sonae Sierra) ficariam com uma fatia de 23,5% na nova empresa, ante 24,5% no lance anterior. A oferta não trata do número de assentos que cada parte teria no novo conselho de administração.
Ganho por ação da brMalls
Além de representar uma elevação de 11% em relação à proposta anterior, o novo lance também aponta para um ganho de 16% por BRML3 na cotação anterior ao início das negociações, segundo fontes.
O fato relevante também deve informar que a Aliansce Sonae - que já detém mais de 5% de participação na brMalls - vai convocar uma assembleia de acionistas para que a nova proposta seja votada.
Nova assembleia de acionistas
O Estadão/Broadcast apurou que a direção da Aliansce fez mais de 200 reuniões com acionistas da brMalls, o que representa uma cobertura relevante da base de investidores da concorrente.
O pedido para realização da assembleia indica confiança da Aliansce de que já teria votos suficientes para a fusão ser aprovada.
Quando rejeitou a primeira oferta, em janeiro, o conselho da brMalls avaliou que o lance era uma tentativa de aquisição sem pagamento de prêmio (compensação), visto que os atuais controladores da Aliansce ficariam com uma participação relevante no grupo combinado, o que, na prática, lhes daria o comando.
A brMalls deixou a porta aberta para negociar se a oferta fosse elevada, embutindo uma compensação equivalente a um pagamento de prêmio - justamente o que a Aliansce tentou suprir ao elevar o lance.
Procuradas, as empresas não comentaram.
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