🔴 NO AR: ONDE INVESTIR EM JUNHO – CONFIRA +30 RECOMENDAÇÕES PARA ESTE MÊS – ASSISTA AGORA

Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

GUERRA QUENTE

E agora Biden? A decisão do presidente dos EUA após a invasão da Ucrânia que provocou reação imediata do S&P 500 e do Nasdaq

Autoridades europeias se juntam e prometem sanções ainda mais duras para estrangular a economia russa em uma tentativa de fazer as tropas de Vladimir Putin recuarem

Carolina Gama
24 de fevereiro de 2022
16:07 - atualizado às 17:03
presidente dos EUA Joe Biden
Imagem: Shutterstock

Um tsunami de sanções. Essa é a aposta dos Estados Unidos e de seus aliados para tentar conter a invasão à Ucrânia - pelo menos por enquanto. Em uma ação coordenada, o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (24) uma rodada ainda mais dura de medidas punitivas contra a Rússia de Vladimir Putin. 

O chefe da Casa Branca disse que a totalidade das penalidades visa US$ 1,4 trilhão em ativos e incluirá medidas específicas contra bancos russos como VTB Bank. Biden também autorizou que tropas adicionais sejam estacionadas na Alemanha, enquanto os aliados da Organização do Atlântico Norte (Otan) procuram reforçar as defesas na Europa.

O presidente norte-americano também indicou irá liberar barris adicionais de petróleo das reservas estratégicas do país conforme houver necessidade. A ordem ajudou a aliviar parte da pressão sobre o mercado de petróleo, que desacelerou da forte alta vista ao longo do dia. 

Hoje, pela primeira vez desde 2014, Brent - usado como referência no mercado internacional - passou de US$ 100 o barril. Após o pronunciamento de Biden, o barril voltou a ficar abaixo dessa marca. 

A reação das bolsas em Nova York foi imediata ao anúncio do presidente norte-americano. O S&P 500 zerou as perdas, enquanto o Nasdaq passou a subir mais de 1%. O Dow Jones reduziu a queda, operando em baixa de 1%. 

As sanções de Biden em detalhes

Biden disse que as sanções dos Estados Unidos contra a Rússia também restringirão o comércio de alta tecnologia com Moscou. A ideia é limitar o acesso a semicondutores necessários para fabricar inteligência artificial, hardware aeroespacial e de defesa. 

Leia Também

Biden disse que a possível realização de ataques cibernéticos da Rússia contra empresas ou infraestruturas dos Estados Unidos seria respondida na mesma moeda.

“Nossas forças não estão e não estarão envolvidas no conflito com a Rússia na Ucrânia. Nossas forças não estão indo para a Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan”, disse Biden.

A resposta imediata da Europa

As autoridades europeias, com o conflito em seu quintal, reagiram imediatamente à invasão russa na madrugada desta quinta-feira. A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, responsabilizou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pela tentativa de “trazer a guerra de volta à Europa”.

“O alvo da Rússia não é apenas Donbass, não é apenas a Ucrânia. O alvo da Rússia é a estabilidade da Europa e toda a ordem e paz internacional”, disse. 

Segundo a chefe do braço executivo da União Europeia (UE), o bloco está preparando um pacote de "sanções massivas" após a invasão. 

"Vamos visar setores estratégicos da economia russa bloqueando seu acesso a tecnologias e mercados que são fundamentais para a Rússia", afirmou. "Vamos enfraquecer a base econômica da Rússia e sua capacidade de modernização", acrescentou. 

Biden não está sozinho: Reino Unido reage

Fora da União Europeia (UE) a reação também foi intensa. O governo do Reino Unido, tradicional aliado dos Estados Unidos em vários conflitos pelo mundo, anunciou sanções mais duras com foco na economia russa.

Falando ao parlamento, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou a exclusão completa de bancos russos do sistema financeiro do Reino Unido, a proibição de empresas russas de levantarem capital em Londres e sanções a mais de 100 indivíduos e entidades

GUIA PARA BUSCAR DINHEIRO: baixe agora o guia gratuito com 51 investimentos promissores para 2022 e ganhe de brinde acesso vitalício à comunidade de investidores Seu Dinheiro

“Fico satisfeito em dizer que medidas similares serão adotadas pelos Estados Unidos”, disse Johnson antes do pronunciamento de Biden.

Para o premiê britânico, as últimas ações de Putin mostram que o presidente russo tinha a intenção de invadir a Ucrânia independentemente do que os aliados ocidentais fizessem. 

Biden, G7 e Zelensky

Antes do pronunciamento na Casa Branca, Biden se reuniu com líderes do G-7, como é conhecido o grupo com as sete principais economias do mundo e inclui, além de Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Canadá, França, Itália e Japão.

Além de condenar a agressão militar russa em larga escala, o G-7 afirmou que aplicará sanções econômicas e financeiras severas e coordenadas ao país. No comunicado, destaca o apoio à Ucrânia e convoca o mundo “a erguer a voz” contra o que chamou de guerra injustificada. 

O chefe da Casa Branca também falou por telefone com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, dizendo depois que havia prometido "fornecer apoio e assistência à Ucrânia e ao povo ucraniano".

Segundo Biden, Zelensky chegou a pedir que ele "pedisse aos líderes do mundo que se manifestassem claramente" contra a "flagrante agressão" de Putin.

Na terça-feira (22), depois que Putin anunciou que enviaria tropas como "mantenedores da paz" para duas regiões já controladas por separatistas apoiados por Moscou, os países ocidentais entraram em ação com uma primeira rodada de sanções.

Os Estados Unidos se juntaram aos aliados europeus na imposição de sanções a dois bancos russos, a dívida soberana de Moscou, vários oligarcas e outras medidas. 

Na quarta-feira (23), quando a força de invasão russa se preparou para atacar, Biden anunciou sanções ao Nord Stream 2 - que leva gás russo à Alemanha pelo Mar Báltico. A Alemanha havia anunciado anteriormente que impediria a abertura do gasoduto para entregas.

Você também pode conferir o conteúdo na nossa página do You Tube, veja a seguir:

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SINAL VERDE

BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) ganham aval do Cade para fusão — dividendos bilionários e o que mais vem pela frente?

4 de junho de 2025 - 10:09

A Superintendência-Geral do Cade aprovou, sem restrições, a combinação de negócios entre os dois players do mercado de proteínas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Vanessa Rangel e Frank Sinatra embalam a ação do mês; veja também o que embala os mercados hoje

4 de junho de 2025 - 8:13

Guerra comercial de Trump, dados dos EUA e expectativa em relação ao IOF no Brasil estão na mira dos investidores nesta quarta-feira

DIVÓRCIO NA CASA BRANCA

‘Abominação repugnante’ — Elon Musk e Donald Trump, do ‘match’ político à lavação pública de roupa suja

3 de junho de 2025 - 16:33

Elon Musk detona projeto de Donald Trump menos de uma semana após deixar governo dos Estados Unidos

CRIPTO HOJE

Bitcoin (BTC) volta aos US$ 106 mil com dados de emprego nos EUA e ‘TACO Trade’, mas saques em ETFs acendem alerta

3 de junho de 2025 - 14:37

Criptomoedas sobem com dados positivos do mercado de trabalho dos EUA, mas saques em ETFs revelam fragilidade do rali em meio às tensões comerciais

VALUATION ESTICOU DEMAIS?

É hora de sair da bolsa dos EUA? S&P 500 está caro, alertam BofA e XP — e há riscos (ainda) fora do preço

3 de junho de 2025 - 11:53

Os patamares de múltiplos atuais do S&P 500, o índice de ações mais amplo da bolsa norte-americana, fizeram o Bank of America (BofA) e a XP acenderem a luz de alerta

DESEMPENHO PESOU

Queda da ação do Banco do Brasil (BBAS3) prejudica desempenho das carteiras recomendadas de maio; veja ranking

3 de junho de 2025 - 11:18

Ações do banco derreteram quase 20% no período, arrastadas por um balanço muito abaixo das expectativas do mercado

BOM PRA CACHORRO

Fusão Petz e Cobasi: Cade aprova negócio sem restrições; veja quais os próximos passos e o que acontece com os acionistas

3 de junho de 2025 - 8:33

A Superintendência-Geral do Cade emitiu parecer favorável à combinação de negócios das gigantes do mercado pet. O que esperar agora?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O Brasil precisa seguir as ‘recomendações médicas’: o diagnóstico da Moody’s e o que esperar dos mercados hoje

3 de junho de 2025 - 8:15

Tarifas de Trump seguem no radar internacional; no cenário local, mercado aguarda negociações de Haddad com líderes do Congresso sobre alternativas ao IOF

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: O “Taco Trade” salva o mercado

2 de junho de 2025 - 20:00

A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq

AINDA É EXCEPCIONAL?

Por que o mercado erra ao apostar que Trump vai “amarelar”, segundo a Gavekal

2 de junho de 2025 - 16:55

Economista-chefe da consultoria avalia se o excepcionalismo norte-americano chegou ao fim e dá um conselho para os investidores neste momento

POTENCIAL COMPLETO

JBS (JBSS3): dupla listagem nos EUA deve desbloquear potencial do frigorífico brasileiro, de acordo com o Citi; saiba o que fazer com as ações

2 de junho de 2025 - 15:57

Na última sexta-feira (30), a companhia obteve aprovação da CVM para estrear na bolsa de Nova York e iniciar seu programa de BDRs na B3

ECOR3 AGORA É BUY

De “venda” à compra: Ecorodovias (ECOR3) recebe duplo upgrade de recomendação pelo BofA. O que está por trás do otimismo?

2 de junho de 2025 - 14:27

Com a mudança, os papéis ECOR3 saem de uma recomendação underperform (equivalente à venda) e aceleram para classificação de compra

DESTAQUES DA BOLSA

Nem só de aço vive a B3: Gerdau brilha, mas alta do petróleo puxa ações de petroleiras no Ibovespa

2 de junho de 2025 - 11:28

O petróleo ganhou força no exterior nesta manhã depois que a Opep+ manteve os aumentos de produção em julho no mesmo nível dos dois meses anteriores

O GATILHO QUE FALTAVA?

Trump pode ter dado o empurrão que faltava para Gerdau (GGBR4) saltar na B3 — e mercado ainda não percebeu o potencial, diz BTG

2 de junho de 2025 - 10:29

Para os analistas, a ação da siderúrgica está barata e pode encontrar justamente nesse movimento de Trump e no balanço do 2T25 o “gatilho necessário” para valorizar na B3

NA COSTA DO PACÍFICO

San Francisco ou Los Angeles: qual cidade da Califórnia tem mais a ver com você?

2 de junho de 2025 - 9:41

As duas cidades mais proeminentes do estado são responsáveis por encantar os turistas, cada uma à sua maneira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O copo meio… cheio: a visão da Bradesco Asset para a bolsa brasileira e o que esperar dos mercados hoje

2 de junho de 2025 - 8:23

Com feriado na China e fala de Powell nos EUA, mercados reagem a tarifas de Trump (de novo!) e ofensiva russa contra Ucrânia

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Política monetária na Europa, Powell, Livro Bege e Payroll; confira os indicadores mais importantes da semana

2 de junho de 2025 - 7:03

Além dos indicadores de peso nos Estados Unidos e na Europa, investidores brasileiros devem acompanhar de perto o IPC-Fipe, o IGP-DI e a balança comercial

VISÃO DO GESTOR

Bradesco Asset aposta em 5 ações para investir na bolsa brasileira no segundo semestre — e uma delas já subiu 35% em 2025

2 de junho de 2025 - 6:34

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Rodrigo Santoro revelou as maiores posições da carteira de ações da gestora, que atualmente administra mais de R$ 940 bilhões em ativos

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Com ‘mundaréu’ de dinheiro gringo chegando à bolsa brasileira, Ibovespa aos 140 mil é só o começo, afirma gestor da Bradesco Asset

2 de junho de 2025 - 6:13

Na avaliação de Rodrigo Santoro Geraldes, head de equities na gestora, o cenário virou completamente para a bolsa brasileira — e nem mesmo a falta de corte de juros deve atrapalhar a valorização das ações locais em 2025

TENSÃO GEOPOLÍTICA

Trump dobra tarifas sobre aço e irrita aliados — UE ameaça retaliação, Canadá e Austrália reagem

1 de junho de 2025 - 15:15

A decisão norte-americana entra em vigor no dia 4 de junho e reacende as tensões com parceiros comerciais. Veja as reações

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar