Boeing encontra novo problema no 737 MAX, com consequências para a Gol
Fabricante de aviões encontrou problema no sistema elétrico em algumas unidades do modelo, cujas operações foram paralisadas após acidentes

Quando achávamos que os problemas do Boeing 737 MAX estavam finalmente resolvidos, a companhia informou na sexta-feira (9) que encontrou um problema no sistema elétrico em algumas unidades, uma delas operada pela Gol (GOLL4).
Segundo a fabricante de aeronaves, ela recomendou que um grupo de 16 clientes, incluindo a companhia brasileira, verifiquem se um dos componentes do sistema elétrico está funcionando dentro dos padrões, sem entrar em detalhes.
A Boeing informou ainda que está trabalhando com a autoridade aérea dos Estados Unidos, a FAA, para resolver a questão.
Procurada pelo Seu Dinheiro, a Gol informou que o problema afeta apenas uma das sete aeronaves 737 MAX que possui e que já retirou esta unidade da escala de voos. Ela é a única companhia brasileira a operar o modelo no país.
“A Gol está em contato com a Boeing, aguardando instruções para a resolução do problema, e somente retornará a aeronave afetada para o serviço após a certeza de que todas as ações corretivas tenham sido aplicadas e validadas pela fabricante, sempre em coordenação com as autoridades FAA e Anac [Agência Nacional de Aviação Civil]”, diz trecho do comunicado.
'Avião-problema'
As operações com o 737 MAX foram retomadas em novembro, depois de 20 meses de proibição de voos com o modelo.
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As autoridades de todo o mundo ordenaram a paralisação das operações com o modelo depois que a queda de duas unidades, entre 2018 e 2019, primeiro na Indonésia e depois na Etiópia, mataram 346 pessoas.
Os acidentes forçaram a Boeing a realizar uma revisão completa do projeto da aeronave. Uma investigação do Congresso americano concluiu que as quedas do 737 MAX foram resultado de falhas da Boeing e falta de supervisão da FAA.
A Boeing foi obrigada a realizar atualizações no software responsável por prevenir a perda de sustentação, chamado MCAS, considerado o responsável pelos acidentes por ter empurrado o nariz do avião para baixo, enquanto os pilotos tentavam puxar para cima. Ela também terá de oferecer treinamento aos pilotos das companhias que comprarem o modelo.
O episódio resultou em US$ 20 bilhões em custos diretos para a companhia, incluindo as indenizações a consumidores do avião e despesas com a revisão do projeto da aeronave.
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