Ambipar (AMBP3) vai aos EUA: subsidiária deve abrir capital na bolsa americana após fusão com HPX
Abertura de capital da Emergência Participações na Nyse será possível graças aos US$ 168 milhões levantados com investidores
A Ambipar (AMBP3), que ganhou um fôlego impressionante após seu IPO e chegou a fazer pelo menos 30 aquisições após sua abertura de capital, quer expandir seus horizontes e almeja chegar aos Estados Unidos: após levantar US$ 168 milhões com investidores, a ideia é que sua subsidiária Emergência Participações cresça e abra capital na bolsa de Nova York (NYSE) após uma fusão com a HPX Corp.
Após a conclusão dos negócios, a Ampibar Emergency Response, uma sociedade recém criada, será dona de todas as ações da Emergência Participações e será negociada com o código AMBI na NYSE.
De acordo com o comunicado ao mercado, o negócio ainda depende de aprovações regulatórias e também dos acionistas da HPX, que é o que o mercado chama de SPAC (Special Purpose Acquisition Company), ou Companhia com Propósito Especial. Basicamente, é uma empresa que levanta recursos por meio de uma oferta pública para fazer a aquisição de algum outro negócio, que depois vira uma companhia de capital aberto.
Já a Emergência trabalha com a prestação de serviços, prevenção e gerenciamento de emergências ambientais.
No novo negócio, a Ambipar será a acionista majoritária da companhia, com 71,8% do capital social e 96,2% do capital votante. Além disso, também existe a possibilidade de aumentar sua participação acionária na Ambipar Response conforme o atingimento de metas que incluem determinados pagamentos.
Veja também: Três ações para lucrar com a Selic em alta
Valuation da Ambipar (AMBP3) e da nova companhia
Chama a atenção o valor de mercado atribuído à nova empresa, já que com essa fusão, ele deve ser de aproximadamente R$ 2,9 bilhões, de acordo com o comunicado disponível na CVM, acima dos R$ 2,6 bilhões atribuídos à Ambipar (AMBP3), conforme o fechamento do pregão de terça-feira (05).
Leia Também
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Cotadas a R$ 22,84 no encerramento de ontem, as ações AMBP3 agora acumulam perdas de 7,7% em relação ao nível do IPO — os papéis chegaram ao mercado valendo R$ 24,75. Mas, num passado não tão distante, a Ambipar era uma das queridinhas do mercado.
Em agosto de 2021, as ações AMBP3 chegaram a ser negociadas acima dos R$ 64,00, acumulando ganhos de mais de 250% em relação ao patamar do IPO — a forte onda de aquisições e a execução do plano estratégico detalhado na abertura de capital foram cruciais para agradarem o mercado.
Mas, em meio à deterioração das bolsas globais com a inflação elevada, os juros em alta e os temores de recessão econômica, o receio tomou conta dos investidores, atingindo em cheio as estreantes da bolsa — e desencadeando a forte realização de lucros em AMBP3.

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
