De mãos dadas? FMI vê riscos na conexão cada vez maior entre criptomoedas e mercados financeiros; entenda
Segundo o Fundo, houve um aumento astronômico do mercado de criptomoedas, que deu um salto de quatro vezes desde 2017 e chegou a ter capitalização de US$ 3 trilhões

A pandemia não mudou apenas as relações pessoais ou profissionais. Os efeitos da covid-19 chegaram também ao mundo das criptomoedas como o bitcoin (BTC) por meio de uma crescente conexão com os mercados financeiros.
Pelo menos é nisso que acredita o Fundo Monetário Internacional (FMI) em sua mais recente pesquisa sobre o assunto. De acordo com o organismo multilateral, antes da pandemia havia pouca correlação entre moedas virtuais e os principais índices de ações.
No entanto, tudo isso mudou “após as extraordinárias respostas dos bancos centrais à crise no início de 2020”. Segundo o FMI, os preços das criptomoedas e as ações norte-americanas subiram de mãos dadas à medida que os investidores aumentaram seu apetite por risco.
As constatações estão em uma publicação desta semana no blog do Fundo, escrita pelo diretor do Departamento de Mercado Monetário e de Capitais do FMI, Tobias Adrian; e pela economista Tara Iyer, bem como pelo vice-chefe da divisão de pesquisa, Mahvash Qureshi.
Criptomoedas: da escuridão para a luz
Observando que o BTC e o ethereum (ETH) raramente se correlacionavam com os principais índices de ações antes da pandemia, os autores concordaram que os criptoativos ajudaram a diversificar o risco para os investidores, agindo como um hedge contra oscilações em outras classes de ativos.
“Ativos de criptografia como o Bitcoin amadureceram de uma classe de ativos obscura com poucos usuários para uma parte integrante da revolução dos ativos digitais”, diz o artigo, acrescentando que essa transição vem acompanhada de preocupações com a estabilidade financeira.
Leia Também
Além disso, a publicação observa o aumento astronômico do mercado de criptomoedas, afirmando que o setor testemunhou um salto de quatro vezes desde 2017. Em 2021, a capitalização de mercado passou a US$ 3 trilhões antes de cair para seu limite atual de cerca de US$ 2 trilhões.
Os riscos e a regulação coordenada
O FMI argumenta que a crescente popularidade do mercado de criptomoedas torna as moedas virtuais uma ameaça maior à estabilidade financeira, especialmente devido aos movimentos voláteis de preços, avaliações astronômicas e acoplamento com os principais mercados de investimento.
Para mitigar esses riscos, o Fundo sugere que uma estrutura regulatória global robusta e coordenada é necessária para monitorar e reduzir as ameaças à estabilidade financeira provenientes do ecossistema de criptomoedas.
Na tendência internacional
As preocupações do FMI sobre criptomoedas estão de acordo com a tendência observada em organizações financeiras internacionais que continuam defendendo leis rígidas focadas em criptomoedas.
Em junho do ano passado, o Bank for International Settlements (BIS) parecia favorecer as moedas digitais do banco central (CBDCs, em inglês) sobre criptomoedas como o bitcoin.
De acordo com o BIS na época, as criptomoedas eram ativos especulativos usados principalmente para facilitar a lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas. Os bancos centrais também compartilham os mesmos sentimentos negativos sobre as criptomoedas.
No caso do Brasil, existem projetos de lei que colocam o banco central como o principal regulador do mercado nacional. Confira nossa cobertura sobre o assunto.
Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos
Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo
BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês
Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice
Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro
Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês
Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar
Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico
Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal
Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal
Mais um banco se rende à Cielo (CIEL3) e passa a recomendar a compra da ação, mesmo após alta de quase 200% neste ano
Com potencial de alta de quase 30% estimado para os papéis, os analistas do Credit Suisse acreditam que você deveria incluir as ações da empresa de maquininhas no seu portfólio
IRB lança oferta primária restrita, mas limita operação a R$ 1,2 bilhão e antecipa possibilidade de um descontão; IRBR3 é a maior alta do Ibovespa hoje
Resseguradora busca reenquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para continuar operando
Dividendos: Porto Seguro (PSSA3) anuncia quase R$ 400 milhões em JCP; Kepler Weber (KEPL3) também distribuirá proventos
Data de corte é a mesma em ambos os casos; veja quem tem direito a receber os proventos das empresas
Oi (OIBR3) confirma venda de operação fixa para subsidiária da Highline; transação pode alcançar R$ 1,7 bilhão
Proposta da NK 108, afiliada da Highline, foi a única válida no leilão realizado ontem; negócio envolve cerca de 8 mil torres da Oi
Depois de bons resultados nos setores de gás e energia, gigante de infraestrutura está conquistando espaço, também, na mineração – e promete assustar a Vale (VALE3)
Um crescimento mínimo de 50%: é isso que time de analistas espera para uma ação que custa, hoje, 20% a menos do que sua média histórica; saiba como aproveitar
Ibovespa interrompe sequência de 4 semanas em alta; veja as ações que mais caíram – e um setor que subiu em bloco
Ibovespa foi prejudicado por agenda fraca na semana, mas houve um setor que subiu em bloco; confira as maiores altas e baixas do período
Dá pra personalizar mais? Americanas (AMER3) fecha parceria com o Google em busca de mais eficiência e melhor experiência para clientes
Acordo entre a Americanas e o Google prevê hiperpersonalização da experiência do cliente e otimização de custos operacionais
Bed Bath & Beyond desaba mais de 40% em Wall Street — e o ‘culpado’ é um dos bilionários da GameStop; entenda
Ryan Cohen, presidente do conselho da GameStop, vendeu todas as suas ações na varejista de itens domésticos e embolsou US$ 60 milhões com o negócio
Unindo os jalecos: acionistas do Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) aprovam a fusão entre as companhias
Os acionistas de Fleury (FLRY3) e Hermes Pardini (PARD3) deram aval para a junção dos negócios das companhias; veja os detalhes
JBS (JBSS3) é a ação de alimentos favorita do BofA, mas banco vê menor potencial de alta para o papel; ainda vale a pena comprar?
Analistas revisaram para baixo o preço-alvo do papel, para R$ 55, devido à expectativa de queda nas margens da carne bovina dos EUA, correspondente a 40% das vendas da empresa
Irani anuncia recompra de até 9,8 milhões de ações na B3; o que isso significa para o acionista de RANI3?
A empresa disse que quer maximizar a geração de valor para os seus investidores por meio da melhor administração da estrutura de capital
Vale (VALE3) perdeu o encanto? Itaú BBA corta recomendação de compra para neutro e reduz preço-alvo do papel
Queridinha dos analistas, Vale deve ser impactada por menor demanda da China, e retorno aos acionistas deve ficar mais limitado, acredita o banco
Soberania da (VALE3) ‘ameaçada’? Melhor ação de infraestrutura da Bolsa pode subir 50%, está entrando na mineração e sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás; entenda
Líder na América Latina, papel está barato, está com fortes investimentos na mineração e é um dos principais nomes do mercado de gás e do agronegócio no Brasil
Nubank (NU; NUBR33) chega a subir 20% após balanço, mas visão dos analistas é mista e inadimplência preocupa
Investidores gostaram de resultados operacionais, mas analistas seguem atentos ao crescimento da inadimplência; Itaú BBA acha que banco digital pode ter subestimado o risco do crédito pessoal
Briga do varejo: Qual é a melhor ação de atacadista para ter na carteira? A XP escolheu a dedo os papéis; confira
O forte resultado do Grupo Mateus (GMAT3) no 2T22 garantiu ao atacadista um convite para juntar-se ao Assaí (ASAI3) na lista de varejistas de alimentos favoritas dos analistas