Ibovespa de volta ao azul, os bilionários que perderam dinheiro com o Bitcoin e outros destaques do dia
Por aqui, o dia começou no vermelho, mas o alívio pontual das bolsas americanas fez com que o índice ganhasse fôlego para uma recuperação
Banhos de sangue, monstros à solta e uma pitada de pânico não são exclusividades dos filmes clássicos de terror ambientados em uma sexta-feira 13. No mercado financeiro, todos esses elementos estiveram presentes nas últimas semanas – de segunda a sexta.
Por ironia do destino (sempre ele), a primeira e única sexta-feira 13 de 2022 foi um momento de virada e interrupção da maré de azar que vinha tomando conta do Ibovespa e do restante das bolsas globais. Depois de cinco semanas no vermelho, o principal índice da B3 voltou a ficar com o saldo acumulado positivo e avançou 1,70% desde segunda.
As bolsas americanas, que foram mais afetadas pela cautela que tomou conta do mercado, não conseguiram reverter o quadro semanal, mas o dia de hoje foi de ganhos. O Nasdaq, índice mais pressionado diante da perspectiva de juros altos, subiu quase 4%.
O Ibovespa emplacou o segundo dia de ganhos expressivos e fechou a sessão com um avanço de 1,17%, aos 106.924,18 pontos. O real saiu na frente das demais moedas de países emergentes e viu o dólar à vista cair 1,61%, a R$ 5,0575. Na semana, o recuo foi de apenas 0,35%.
A virada no humor dos investidores aconteceu após a China emitir sinais positivos sobre o controle da pandemia, o que pode indicar menos restrições de mobilidade, e alguns dirigentes do Federal Reserve voltarem a tirar do cenário a possibilidade de uma alta de 0,75 ponto percentual.
O otimismo que atingiu a bolsa e o câmbio hoje não chegou ao mercado de juros. Nada garante que os sustos devem parar por aqui. Na verdade, o medo de um cenário de inflação alta e desaceleração das economias cresce cada vez mais e tem um belo nome para um vilão – a estagflação.
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COMECE A REZAR
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BILHÕES PELO RALO
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SINAL VERDE
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DOIS EM UM
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