Ibovespa dá olé nos problemas, Oi Móvel fica mais próximo de ganhar nova casa, o novo ‘boom’ das ações da Dommo e outros destaques do dia
Para quem viu o Ibovespa começar o ano de 2022 com o pé esquerdo, afundado em preocupações fiscais e com o aperto monetário do Federal Reserve, o avanço de quase 7% do principal índice da bolsa brasileira e a queda de 4,84% do dólar no mês são mais do que uma grata surpresa difícil de prever.
A melhora do cenário de negócios doméstico veio, mas isso não significa que os problemas daquela primeira semana de janeiro foram resolvidos. Na verdade, a recuperação da bolsa e do câmbio veio apesar deles.
Quando o assunto é Brasil, as contas públicas e a tensão pré-eleição seguem sendo uma preocupação. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve deixa cada vez mais claro que será necessário elevar os juros muito mais rápido do que o previsto em resposta ao forte mercado de trabalho e à inflação. Por falar nisso, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia pressiona a cotação de petróleo, trazendo temores de que as commodities acelerem ainda mais a escalada de preços.
As bolsas americanas apanharam ao longo do mês e o investidor estrangeiro aproveitou para buscar oportunidades nos países emergentes. Com o Ibovespa no patamar dos 100 mil pontos, a entrada de cerca de US$ 30 bilhões injetou ânimo nos negócios e patrocinou a virada.
O último dia do mês trouxe uma série de ajustes aos índices americanos e também à B3. Nos Estados Unidos, acompanhando dados positivos da economia e balanços corporativos animadores, o Nasdaq subiu mais de 3%. O S&P 500 e o Dow Jones também surpreenderam, avançando 1,17% e 1,89%, respectivamente.
Com Nova York dando fôlego, o fluxo de entrada de capital no país levou o dólar à vista a recuar 1,56%, a R$ 5,3059. O Ibovespa teve um dia instável, mas encerrou o último pregão de janeiro em alta de 0,21%, aos 112.143 pontos.
Leia Também
Empreendedora já impactou 15 milhões de pessoas, mercado aguarda dados de emprego, e Trump ameaça Powell novamente
Felipe Miranda: 10 surpresas para 2026
Ao contrário do que acontece com o Fed, os próximos passos do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro já são consenso no mercado, o que levou a uma queda dos juros futuros em plena semana de decisão.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
AGORA VAI
Fim da novela: Anatel dá luz verde à venda da Oi Móvel para Claro, TIM e Vivo; OIBR3 tem forte alta na B3. Autorização acontece após pedido de vistas na sexta-feira (28). O negócio ainda precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
NA FILA DA APROVAÇÃO
Será que a Cogna (COGN3) passou de ano? Goldman Sachs corta preço-alvo e agora vê potencial de alta de 11% para ação. Empresa do setor de educação vem sofrendo com a redução dos recursos do Fies e com o efeito da pandemia sobre seu público-alvo, o que leva a uma baixa anual acumulada de quase 50% dos seus papéis.
DEIXA PRA LÁ
Depois do Madero é a vez da Bluefit; entenda o que levou 13 empresas a desistirem de seus IPOs em janeiro. De acordo com especialistas, três grandes fatores explicam o fenômeno: a inflação em alta, o aperto na taxa básica de juros brasileira e a proximidade das eleições.
NOVA CONTROLADORA
Adeus, Eike: Dommo (DMMO3) dispara 93% em dez pregões e confirma mudança no controle para a Prisma; ações chegaram a subir mais de 20% nesta segunda-feira. A gestora especializada em ativos de risco já havia aumentado sua participação na antiga OGX em cerca de 15% em meados deste mês.
LEI SANCIONADA
‘Taxação do sol’: você tem um ano para instalar energia solar e economizar até 90% na conta de luz. Marco Legal da Geração Distribuída foi sancionado no início de janeiro e vai encarecer a geração de energia solar em casa; mas ainda dá tempo de fugir da cobrança conhecida como “taxação do sol”.
EXILE ON WALL STREET
Uma hipótese, dois ralis: entenda o que pode levar o Brasil e os mercados emergentes a subir em 2022. Enquanto algumas pessoas seguem céticas com ativos de risco brasileiros, outras são mais otimistas e vislumbram algum rali (alguns, até dois) diante do retorno do fluxo para mercados emergentes.
De Volta para o Futuro 2026: previsões, apostas e prováveis surpresas na economia, na bolsa e no dólar
Como fazer previsões é tão inevitável quanto o próprio futuro, vale a pena saber o que os principais nomes do mercado esperam para 2026
Tony Volpon: Uma economia global de opostos
De Trump ao dólar em queda, passando pela bolha da IA: veja como o ano de 2025 mexeu com os mercados e o que esperar de 2026
Esquenta dos mercados: Investidores ajustam posições antes do Natal; saiba o que esperar da semana na bolsa
A movimentação das bolsas na semana do Natal, uma reportagem especial sobre como pagar menos imposto com a previdência privada e mais
O dado que pode fazer a Vale (VALE3) brilhar nos próximos dez anos, eleições no Brasil e o que mais move seu bolso hoje
O mercado não está olhando para a exaustão das minas de minério de ferro — esse dado pode impulsionar o preço da commodity e os ganhos da mineradora
A Vale brilhou em 2025, mas se o alerta dessas mineradoras estiver certo, VALE3 pode ser um dos destaques da década
Se as projeções da Rio Tinto estiverem corretas, a virada da década pode começar a mostrar uma mudança estrutural no balanço entre oferta e demanda, e os preços do minério já parecem ter começado a precificar isso
As vantagens da holding familiar para organizar a herança, a inflação nos EUA e o que mais afeta os mercados hoje
Pagar menos impostos e dividir os bens ainda em vida são algumas vantagens de organizar o patrimônio em uma holding. E não é só para os ricaços: veja os custos, as diferenças e se faz sentido para você
Rodolfo Amstalden: De Flávio Day a Flávio Daily…
Mesmo com a rejeição elevada, muito maior que a dos pares eventuais, a candidatura de Flávio Bolsonaro tem chance concreta de seguir em frente; nem todas as candidaturas são feitas para ganhar as eleições
Veja quanto o seu banco paga de imposto, que indicadores vão mexer com a bolsa e o que mais você precisa saber hoje
Assim como as pessoas físicas, os grandes bancos também têm mecanismos para diminuir a mordida do Leão. Confira na matéria
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade