Ibovespa se descola da gringa, Itaú entra na disputa das vendas virtuais e a estratégia de Bolsonaro para os debates; confira os destaques do dia
Em Wall Street, o alerta do Federal Reserve de que o aperto monetário pode ser mais intenso do que o esperado penalizou as bolsas lá fora
O leve avanço de 0,02% do Ibovespa nesta segunda-feira (29), aos 112.323 pontos, ficou bem longe das máximas, mas ainda foi um saldo melhor do que o visto nas bolsas americanas.
Enquanto a aversão ao risco reinava no exterior, as commodities garantiam o avanço dos ativos na B3. O fluxo de capital estrangeiro para empresas produtoras, como Petrobras (PETR4) e PetroRio (PRIO3), levaram o dólar à vista a recuar 0,88%, aos R$ 5,0334.
Em Wall Street, o alerta do Federal Reserve de que o aperto monetário pode ser mais intenso do que o esperado e, inevitavelmente, levará a um desaquecimento da economia, segue repercutindo entre os investidores — penalizando as bolsas.
Se aqui ficamos com a sensação de que o resultado do dia poderia ter sido melhor, lá fora tivemos o comportamento contrário.
A forte alta do petróleo e a preocupação com a oferta da commodity afastaram o Dow Jones e o S&P 500 das mínimas, mas ainda assim os índices encerraram em queda de 0,60%. O Nasdaq, no entanto, caiu mais de 1%.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta segunda-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
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