Bolsa vai na contramão de Wall Street, o bolha do Softbank e o mergulho das criptomoedas; confira os destaques do dia
A quinta-feira foi mais um dia de muitas oscilações nos mercados, mesmo assim o Ibovespa encerrar o dia em alta
Inflação, incerteza e volatilidade são as palavras do momento no mercado financeiro — e parece que ainda vai levar algum tempo até que voltem a sair de moda.
Em meio a uma falta de novidades, os analistas, economistas e investidores seguem analisando e reanalisando o cenário macroeconômico que está posto à mesa.
Em outras palavras, a incerteza sobre o ritmo de crescimento das maiores economias do mundo, a elevação dos preços acima do esperado e o fim da era dos juros baixos e da liquidez infinita assustam.
Não por acaso as últimas sessões têm sido turbulentas e voláteis, mesmo diante de um volume escasso de notícias. Hoje não foi diferente, ainda que as perdas em Nova York tenham sido bem menores e o Nasdaq até tenha fincado o pé no campo positivo com um avanço de 0,06%.
Na B3, o dia começou no vermelho, mas o alívio pontual das bolsas americanas fez com que o índice ganhasse fôlego para uma recuperação — com destaque dos papéis de setores que não andam lá com uma moral muito alta, como varejo e tecnologia. Perto das máximas, o Ibovespa avançou 1,24%, aos 105.687,64 pontos.
O dólar à vista conseguiu escapar da valorização da moeda no exterior e teve leve queda de 0,08%, a R$ 5,1405. No mercado de juros, os novos indicadores de inflação dos Estados Unidos ajudaram a patrocinar mais um dia de alta, principalmente na ponta mais curta.
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VOANDO ALTO
Embraer pode disparar 177% até o fim deste ano, segundo o JP Morgan; por que os analistas recomendam a compra de EMBR3? Apesar de um resultado fraco no primeiro trimestre de 2022, a casa acredita que os papéis estão subavaliados pelo mercado e podem subir mais de 160% até dezembro.
FIIS HOJE
Fundo imobiliário de cemitérios entra no IFIX e salta 35% em maio — uma oportunidade ou cilada? Considerado pioneiro no segmento, em jazigos e em serviços funerários, o CARE11 também registra o maior retorno da indústria em 2022, segundo um levantamento da Smartbrain.
A SOFTBOLHA ESTOUROU?
No SoftBank, um rombo de R$ 140 bilhões com o Vision Fund põe em xeque o aporte nas empresas de tecnologia. O conglomerado japonês é conhecido por financiar fintechs e startups mundo afora através desse fundo de investimento em específico.
RESULTADO EXUBERANTE
Com lucro recorde no 1T22, Banco do Brasil (BBAS3) vai revisar guidance ‘no momento oportuno’. Anualizando o resultado de janeiro a março, o BB superaria o teto das estimativas (guidance) para o resultado no ano, alcançando R$ 26,5 bilhões.
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