Inflação assusta, Gol aprova aumento de capital e a novela entre brMalls e Aliansce Sonae; confira os destaques do dia
Ainda que a elevação de 1 ponto percentual para o próximo Copom siga sendo a expectativa, muitos especialistas apontam que a autoridade monetária pode não parar por aí
Preocupante, assustador e crítico. Esses foram apenas alguns dos adjetivos utilizados por especialistas do mercado para descrever o susto levado com o indicador de inflação divulgado nesta sexta-feira (08) e que trouxe um clima extra de cautela para a bolsa brasileira.
O índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) atingiu o maior patamar para o mês de março em 28 anos e superou em muito as expectativas. A inflação de 1,62% no período, ante projeção de 1,35%, mostrou que a alta dos combustíveis está longe de ser o único vilão.
A leitura do mercado entrou rapidamente em choque com o posicionamento recente do Banco Central, que havia deixado claro que uma alta de 1 ponto percentual na próxima reunião poderia ser a última do ciclo de aperto monetário. Roberto Campos Neto, presidente do BC, fez questão de reforçar o posicionamento ao longo das últimas semanas.
Com o real valorizado, a Selic em patamares já elevados e a volta da bandeira tarifária verde na conta de energia elétrica a partir do dia 16, tem quem acredite que o Banco Central deve manter o seu plano de voo, mas essa não parece ser a aposta predominante após os dados de hoje.
Ainda que a elevação de 1 ponto percentual para o próximo Copom siga sendo a expectativa, muitos especialistas apontam que o BC pode ser obrigado a não parar por aí. Ao invés de uma Selic terminal de 12,75% ao ano, já tem banco projetando uma taxa de juros de pelo menos 14% a.a. Tudo isso na mesma semana em que o Federal Reserve mostrou disposição para endurecer o seu discurso.
O susto com o IPCA se refletiu em uma disparada da curva de juros e uma maior cautela na bolsa. O Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,45%, aos 118.322 pontos, um recuo acumulado de 2,67% na semana. O dólar à vista encerrou em baixa de 0,67%, a R$ 4,7089, alta de 0,89% no mesmo período, revertendo o comportamento que havia exibido ao longo da manhã.
Leia Também
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
SEU DIA EM CRIPTO
Bitcoin (BTC) perde patamar de US$ 45 mil e analistas veem ‘piso’ em US$ 38 mil. Os indicadores da rede permanecem positivos, o que mostra que as criptomoedas passam por um momento de pressão.
VOANDO ALTO
Gol (GOLL4) aprova aumento de capital para cumprir acordo com a American Airlines. A operação pode ir de R$ 948,3 milhões até R$ 2,9 bilhões. Acionistas terão preferência na compra das novas ações.
DANÇA DAS CADEIRAS
Novela entre brMalls (BRML3) e Aliansce Sonae (ALSO3) ganha novo capítulo com redução de fatia de acionista importante. Mudança acontece dentro de um processo de fusão que era para ser entre iguais, mas que se transformou em uma briga de rivais entre duas das principais operadoras de shoppings do Brasil.
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui.
MONEY TIMES
Fleury (FLRY3): O que o investimento da Bradesco Saúde no Kortex implica para a empresa? Segundo o BofA, a parceria com a Bradesco Saúde parece ter potencial para impactar os resultados da companhia no longo prazo.
ESSE ROTEIRISTA É DOS BONS
PSB confirma ex-tucano Geraldo Alckmin como vice de Lula em chapa com o PT. Indicação do ex-governador de São Paulo já era esperada e foi formalizada na manhã desta sexta-feira pela direção nacional do partido.
As lições do Chile para o Brasil, ata do Copom, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje
Chile, assim como a Argentina, vive mudanças políticas que podem servir de sinal para o que está por vir no Brasil. Mercado aguarda ata do Banco Central e dados de emprego nos EUA
Chile vira a página — o Brasil vai ler ou rasgar o livro?
Não por acaso, ganha força a leitura de que o Chile de 2025 antecipa, em diversos aspectos, o Brasil de 2026
Felipe Miranda: Uma visão de Brasil, por Daniel Goldberg
O fundador da Lumina Capital participou de um dos episódios de ‘Hello, Brasil!’ e faz um diagnóstico da realidade brasileira
Dividendos em 2026, empresas encrencadas e agenda da semana: veja tudo que mexe com seu bolso hoje
O Seu Dinheiro traz um levantamento do enorme volume de dividendos pagos pelas empresas neste ano e diz o que esperar para os proventos em 2026
Como enterrar um projeto: você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Talvez você ou sua empresa já tenham sua lista de metas para 2026. Mas você já fez a lista do que vai abandonar em 2025?
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja como proteger seu patrimônio com contratos de opções e com escolhas de boas empresas
Flávio Day nos lembra a importância de ter proteção e investir em boas empresas
O evento mostra que ainda não chegou a hora de colocar qualquer ação na carteira. Por enquanto, vamos apenas com aquelas empresas boas, segundo a definição de André Esteves: que vão bem em qualquer cenário
A busca pelo rendimento alto sem risco, os juros no Brasil, e o que mais move os mercados hoje
A janela para buscar retornos de 1% ao mês na renda fixa está acabando; mercado vai reagir à manutenção da Selic e à falta de indicações do Copom sobre cortes futuros de juros
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
A mensagem do Copom para a Selic, juros nos EUA, eleições no Brasil e o que mexe com seu bolso hoje
Investidores e analistas vão avaliar cada vírgula do comunicado do Banco Central para buscar pistas sobre o caminho da taxa básica de juros no ano que vem
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje