🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Mercado em 5 Minutos: Há quem diga que a ignorância é uma benção… Veja tudo o que influencia as bolsas hoje

A semana é relevante para o contexto internacional, com dados de inflação nos EUA — e eventuais surpresas negativas sobre os preços podem fazer com que os investidores saiam da ignorância

12 de setembro de 2022
9:58 - atualizado às 13:28
Investidor acompanha os negócios de fusão e aquisição
Imagem: Shutterstock

Bom dia, pessoal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Lá fora, em dia de menor liquidez (China, Hong Kong e Coréia do Sul estiveram em feriado), os mercados asiáticos subiram nesta segunda-feira, aproveitando o impulso de ganhos nos Estados Unidos e em outras regiões no final da semana passada, com os investidores indiferentes à expectativa de mais aumentos nas taxas de juros com o objetivo de controlar a inflação. 

Nota-se uma preferência por capturar as famosas "barganhas" (as ações que sofreram uma forte queda nos últimos pregões).

Não se esqueça, no entanto, que as preocupações com a desaceleração do crescimento e aumentos acentuados das taxas de juros continuam ao fundo. 

Os ativos europeus e os futuros americanos também sustentam alta nesta manhã. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A semana é relevante para o contexto internacional, com dados de inflação ao consumidor e ao produtor agendados para serem apresentados nos EUA — eventuais surpresas negativas sobre os preços poderão fazer com que os investidores saiam da ignorância.

Leia Também

A ver...

00:50 — Quem adivinha os dados de atividade brasileira?

No Brasil, os ativos têm espaço para acompanhar o otimismo global neste início de semana. 

Não só as ações europeias e americanas sobem nesta manhã, mas as commodities, de maneira geral, também o fazem, com o petróleo voltando a se aproximar de US$ 95 por barril no contrato Brent (referência para a Petrobras) e o minério de ferro acima de US$ 100 por tonelada — como sabemos, o mercado local é sensível aos preços das commodities.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além de acompanharmos a euforia internacional, não podemos nos esquecer da agenda doméstica, com alguns indicadores de atividade previstos para serem entregues nos próximos dias. 

Os dados do setor de serviço, os números do varejo e a variação do IBC-Br (proxy do PIB), todos referentes ao mês de julho, podem nortear as expectativas sobre o crescimento da economia brasileira, que até aqui vai bem. 

No ambiente político, as novas pesquisas eleitorais devem apresentar pouca variação do cenário.

01:32 — Não vamos nos afastar tão cedo dos dados de inflação americana

Em 2022, a volatilidade parece ser o nome do jogo. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nos EUA, por exemplo, as ações caíram, subiram e caíram novamente, impulsionadas pelas revisões das expectativas em constante alteração para as taxas de juros e a inflação. 

Agora, depois de se encontrar com os 3.900 pontos na semana passada, o S&P 500 voltou a subir, sem perceber que o motivo pelo qual caiu na virada do mês ainda está presente.

Então, para onde ir agora? Temos dois pontos de atenção: 

  1. Os dados de inflação desta semana; e 
  2. Renovadas revisões nas expectativas dos lucros corporativos. Sobre o segundo ponto, desde junho, as projeções dos analistas para os lucros do S&P 500 no terceiro trimestre caíram cerca de 5,5%, enquanto as estimativas para 2023 se mantiveram melhores, com queda de 3,7%.

Tal evolução não parece adequada para um contexto de desaceleração nos EUA ou até mesmo recessão; afinal, o aperto monetário precisa ter efeito sobre a economia real. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao mesmo tempo, não podemos nos esquecer de eventuais frustrações nos preços ao consumidor e ao produtor que serão apresentados nesta semana — números mais altos do que o esperado por voltar a pressionar as ações.

02:45 — Decisões energéticas

Na semana passada, a reunião dos ministros de energia da União Europeia confirmou a tomada de decisão do G7, com o quadro geral sendo acordado (limites no preço de energia, novos impostos e reduções obrigatórias no consumo).

A ideia aqui é construir um plano para sobreviver ao inverno depois que a Rússia cortou alguns dos principais suprimentos de gás do continente — os russos forneciam cerca de 40% do gás natural da Europa antes de invadir a Ucrânia.

As medidas, entretanto, não impedem a elevação dos preços. Os custos totais anuais de gás e energia da UE podem subir para € 1,4 trilhão de apenas € 200 bilhões antes da guerra, com um aumento equivalente a 8% da economia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Novidades devem ser apresentadas na quarta-feira, na fala da presidente do bloco, Ursula von der Leyen. 

A situação europeia ainda não é favorável (assim como a dos russos, diga-se de passagem). 

Apesar do desempenho positivo recente, seria natural esperar uma underperformance dos ativos europeus nesse momento em que a crise energética flerta com seu auge (o inverno) e a atividade mostra sinais de fraqueza.

03:34 — Por falar na Europa…

O euro voltou a ganhar força nos últimos dias, assim como faz nesta manhã. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O fôlego se deu depois que o Banco Central Europeu apresentou, na quinta-feira passada, a maior alta de juros desde que foi fundado em 1999. 

Diante da inflação elevada, novos aumentos são esperados, o que atrai recursos para a Europa e fortalece o euro.

Essa tendência foi reforçada depois que o presidente do banco central alemão, Joachim Nagel, sinalizou que o Banco Central Europeu (BCE) provavelmente continuaria aumentando sua taxa básica, confirmando as expectativas formadas na semana passada. 

O euro deve continuar a se valorizar na margem, enquanto a inflação europeia só deve se encontrar com seu pico em dezembro, em mais de 10%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

04:10 — A questão de Taiwan deve mudar o mercado de semicondutores

Recentemente, o governo Biden divulgou planos para seu investimento de US$ 50 bilhões na indústria de semicondutores dos EUA. 

Com o objetivo de moldar uma importante indústria nos EUA e combater a China, os americanos têm grandes expectativas para o setor para os próximos anos.

De acordo com a Casa Branca, cerca de US$ 28 bilhões do fundo serão destinados a empréstimos para ajudar a construir instalações para fabricação de chips avançados e de ponta. 

Outros US$ 10 bilhões serão destinados à expansão da fabricação para as gerações mais antigas de tecnologia usada em carros e tecnologia de comunicação. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os últimos US$ 11 bilhões serão destinados à pesquisa e desenvolvimento.

Vale lembrar que os Estados Unidos já foram líderes na fabricação de chips semicondutores, mas perderam terreno para outros países como Taiwan, hoje líder absoluto na fabricação de semicondutores de última geração. 

Os conflitos recentes com a China, contudo, estão provocando uma grande mudança no mercado, que deverá se consolidar na próxima década, recriando um mercado robusto de chips nos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje

9 de dezembro de 2025 - 8:17

Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?

9 de dezembro de 2025 - 7:25

Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade

RALI, RUÍDO E POLÍTICA

Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza

8 de dezembro de 2025 - 19:58

A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje

8 de dezembro de 2025 - 8:14

Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana

TRILHAS DE CARREIRA

É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira

7 de dezembro de 2025 - 8:00

As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas

5 de dezembro de 2025 - 8:05

O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro

SEXTOU COM O RUY

Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos

5 de dezembro de 2025 - 6:02

Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje

4 de dezembro de 2025 - 8:29

Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje

3 de dezembro de 2025 - 8:24

Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje

2 de dezembro de 2025 - 8:16

Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros

2 de dezembro de 2025 - 7:08

A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: Bolhas não acabam assim

1 de dezembro de 2025 - 19:55

Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso

DÉCIMO ANDAR

As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora

30 de novembro de 2025 - 8:00

Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado

28 de novembro de 2025 - 8:25

Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros

SEXTOU COM O RUY

Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo

28 de novembro de 2025 - 6:01

A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje

27 de novembro de 2025 - 8:23

Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim

27 de novembro de 2025 - 7:49

Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?

26 de novembro de 2025 - 19:30

Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje

26 de novembro de 2025 - 8:36

Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado

25 de novembro de 2025 - 8:20

Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar