Ibovespa fecha em leve alta de 0,21%, aos 110.580 pontos.
Bolsa hoje: Ibovespa vira para o positivo na reta final com melhora em Nova York; dólar sobe
RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais abriram o dia em queda com a volta dos temores envolvendo a covid-19 na China. Na Europa, o medo vem da desaceleração da economia local, refletida nos PMIs divulgados mais cedo. Por aqui, o assunto que domina o Ibovespa é a troca do presidente da Petrobras.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,14%, a R$ 4,8123
Na reta final do pregão, o Ibovespa conseguiu reverter as fortes oerdas registradas mais cedo, acompanhando uma melhora do humor em Nova York.
Enquanto as ações da Petrobras operam em forte queda, outras empresas do setor dominam as altas do dia.
Para alguns analistas, a incerteza enfrentada pela estatal faz com que a exposição ao setor de óleo e gás por meio de outros ativos seja considerada mais segura.
Na sequência, empresas do setor elétrico completam a lista. Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 26,96 | 3,02% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 44,80 | 2,47% |
EQTL3 | Equatorial ON | R$ 23,87 | 2,27% |
TAEE11 | Taesa units | R$ 41,74 | 2,08% |
ENGI11 | Engie units | R$ 45,82 | 2,07% |
JP Morgan eleva preços-alvo de brMalls, Multiplan e Iguatemi, mas nem todas estão entre as preferidas no segmento; saiba quais delas chamam atenção do banco e por quê nesta matéria da Carolina Gama.
O Ibovespa reduziu a queda para 0,99%, aos 109.256 pontos no início da tarde de hoje.
Já o dólar à vista era negociado em queda de 0,16%, aos R$ 4,8046 no mesmo horário.
O assunto do dia é a troca de comando da Petrobras (PETR4), anunciada pelo governo federal na nite da última segunda-feira (23).
Para analistas consultados pelo Seu Dinheiro, a volatilidade gerada é desnecessária e atrapalha, mas pode ser difícil para o governo Bolsonaro mudar a política de preços da noite para o dia
Entenda mais na nossa matéria especial sobre a estatal aqui.
Mudanças no comando de uma estatal sempre são delicadas, principalmente quando os interesses do controlador esbarram com os dos acionistas minoritários da companhia, o que leva a uma reação negativa do mercado.
Hoje, as ações de PETR3 e PETR4, negociadas na B3, operam em forte queda. Um recuo dessa magnitude, com tendência a se ampliar ao longo do dia, incomoda, mas mostra que o mercado já se encontra um pouco menos sensibilizado com as trocas de comando constantes promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro.
Quando Roberto Castello Branco foi o primeiro presidente da estatal a ser demitido pela gestão Bolsonaro, em fevereiro de 2021, os papéis da companhia recuaram cerca de 20%. Por que tamanha diferença nas reações?
- Frankfurt (DAX): -1,80%
- Londres (FTSE): -0,39%
- Paris (CAC): -1,66%
- Stoxx-600: -1,09%
O Ibovespa inicia a tarde desta terça-feira (24) em queda de 1,58%, aos 108.603 pontos.
O dólar à vista por sua vez inverteu o sinal e passou a vançar 0,56%, negociado a R$ 4,8432.
Ação da rede social derrete quase 40% e leva empresas de tecnologia para o buraco hoje.
Empresas como Twitter e Meta (Facebok) também caem após o CEO da Snap, Evan Spiegel, anunciar em nota aos funcionários que a companhia não conseguirá atingir nem mesmo o piso das metas de receita e lucro ajustado deste trimestre.
As maiores baixas do Ibovespa vão para o setor aéreo e o varejo. A inflação alta e consequente alta nos juros devem afetar ambos os segmentos.
As aéreas também acompanham novas notícias sobre a covid-19 na China e o avanço da doença nos demais países.
ATIVO | Nome | Ult | Var |
CVCB3 | CVC BRASIL ON NM | R$ 11,46 | -4,98% |
AMER3 | AMERICANAS ON NM | R$ 22,96 | -4,61% |
EMBR3 | EMBRAER ON NM | R$ 12,26 | -4,44% |
PETZ3 | PETZ ON NM | R$ 11,80 | -4,07% |
BIDI11 | BANCO INTER UNT N2 | R$ 13,98 | -3,79% |
Já no campo das maiores altas, temos as seguintes empresas:
ATIVO | Nome | Ult | Var |
SLCE3 | SLC AGRICOLAON NM | R$ 52,91 | 1,55% |
PRIO3 | PETRORIO ON NM | R$ 26,54 | 1,41% |
ENGI11 | ENERGISA UNT N2 | R$ 45,52 | 1,40% |
CPFE3 | CPFL ENERGIAON NM | R$ 36,16 | 1,26% |
ELET6 | ELETROBRAS PNB N1 | R$ 43,15 | 1,22% |
Vale destacar também o desempenho das ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), após a demissão do presidente da estatal na noite de ontem (23).
Os papéis começaram o dia com quedas assustadoras na casa dos 12%, mas isso se deve principalmente ao dia de ex-dividendos.
Esse é o primeiro dia após o período em que os investidores podem comprar as ações para receber dividendos, o que costuma exigir ajustes das cotações.
PETR3 | PETROBRAS ON EDJ N2 | R$ 34,61 | -2,26% |
PETR4 | PETROBRAS PN EDJ N2 | R$ 31,71 | -2,58% |
O Ibovespa recua 1,24%, aos 108.974 pontos.
O dólar à vista, por sua vez, é negociado em queda de 0,35%, cotado a R$ 4,7939.
A curva de juros sobe em resposta à inflação acelerada e com a perspectiva de que o Banco Central precise elevar a Selic ainda mais para conter a alta de preços.
Confira como operam os juros futuros (DIs) hoje:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,42% | 13,26% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,27% | 12,02% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,04% | 11,81% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,98% | 11,77% |
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em queda de 1,20%, aos 109.018 pontos.
O dólar à vista também recua 0,32%, aos R$ 4,7899.
Os investidores terão um dia cheio pela frente, com três principais acontecimentos e indicadores para digerir hoje.
O primeiro deles foi a demissão de José Mauro Ferreira Coelho, após passar cerca de 40 dias à frente da estatal brasileira. Isso coloca os papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4) em foco por mais um dia.
O segundo fator de preocupação dos investidores foi o mais recente indicador de inflação, divulgado mais cedo pelo IBGE. O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, veio acima do esperado e avançou 0,59% em maio.
Essa é a maior alta do IPCA-15 desde maio de 2016, quando o mesmo indicador avançou 0,86%.
Por último, a cautela que domina as bolsas no exterior também deve manter o índice local pressionado. Covid-19, guerra na Ucrânia e desaceleração econômica global alimentam o sentimento de aversão ao risco lá fora.
Antes da abertura dos negócios por aqui, confira a coluna de Nilson Marcelo, analista técnico da Vitreo.
Entenda porque ele enxerga uma oportunidade de trade com as ações da Usiminas (USIM5) e Multiplan (MULT3) hoje.
O Ibovespa futuro abriu em queda de 1,41%, aos 109.895, perdendo os 110 mil pontos da sessão anterior.
Por sua vez, o dólar à vista abriu em alta de 0,69%, negociado a R$ 4,8384.
O IPCA-15 registrou a maior alta em seis anos e subiu 0,59% em maio ante a abril. O resultado ficou acima da mediana das projeções do Broadcast de avanço de 0,45%.
Dessa forma, nos últimos 12 meses, o IPCA-15 avançou 12,20%, além da mediana das projeções de 12,04%.
Na última leitura, o IPCA-15 de abril ficou em 1,73% na comparação mensal, enquanto o indicador anualizado ficou em 12,03%.
Dessa forma, o IPCA-15 acumula alta de 4,93% no ano.
A volta da covid-19 na China, com o medo de novas ondas da doença atingirem o país, voltou e Pequim prepara uma série de medidas mais duras para conter o coronavírus.
E isso se traduz em recessão econômica, tendo em vista que os problemas envolvendo os gargalos estruturais da cadeia de suprimentos global são intensificados quando o Gigante Asiático passa por problemas.
Na Europa, a desaceleração começa a refletir nos índices de gerentes de compras (PMIs, em inglês) da região. Reino Unido e Zona do Euro apresentaram indicadores mais fracos, o que levanta ainda mais cautela por lá.
Já nos EUA, as atenções se voltam para a participação de Jerome Powell em evento. Os investidores as falas do presidente do Federal Reserve e novas pistas sobre o direcionamento da política de juros por lá.
- Dow Jones futuro: -0,56%
- S&P 500 futuro: -0,92%
- Nasdaq futuro: -1,46%
- Euro Stoxx 50: -0,62%
- Xangai (China): -2,41% (fechado)
- Nikkei (Japão): -0,94% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 111,14 (+0,33%)
- Minério de ferro (Dalian, China): US$ 124,58 (-3,54%)
Bom dia! A notícia que pegou todos os investidores no pé contrário nesta madrugada foi a troca da presidência da Petrobras (PETR4).
A bolsa deve acompanhar a saída de José Mauro Ferreira Coelho, após passar cerca de 40 dias à frente da estatal brasileira.
O anúncio foi feito no fim da noite da última segunda-feira (23), com os negócios já fechados por aqui.
No entanto, os recibos de ações (ADRs, em inglês) da Petrobras começaram o dia com fortes perdas de 12,55% no pré-mercado em Nova York.
Também hoje as ações da Petrobras começam a ser negociadas sem o pagamento de dividendos (dia conhecido como ex-dividendo), o que costuma gerar uma queda no valor do papel — e esse fato pode ter auxiliado no fraco desempenho dos ADRs da Petrobras.
Mesmo que a B3 compense esse ajuste, a volatilidade dos papéis da Petrobras irá refletir no desempenho da bolsa brasileira hoje, tendo em vista que os papéis da empresa estão entre os que têm maior peso no índice Ibovespa.
Por falar nele, o principal índice da B3 fechou a sessão de ontem em alta de 1,74%, aos 110.345 pontos.
Por sua vez, o dólar à vista registrou queda de 1,41%, a R$ 4,8054, beneficiado pelo fluxo de entrada de capital no país.
Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17
O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.
Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo
Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje